Conhecida pelos seus protestos cujas imagem correm o mundo, desta vez, a ONG vai erguer, no local, vários barracos simulando uma favela, com uma mesa de 5 metros cheia de pratos vazios e ocupada por famílias que dependem do auxílio emergencial, que termina esse mês e não deverá ser prorrogado, como já anunciou o governo federal.
O Rio de Paz tem percorrido as comunidades cariocas ouvindo os moradores que sobrevivem desse benefício. Os relatos são desesperadores porque a ajuda é usada para comprar alimentos e, sem ela, todos temem passar fome, já que pandemia não acabou e não há emprego.
Para o presidente da ONG, Antonio Carlos Costa, essas pessoas serão as mais afetadas com o fim do benefício que recebem desde maio.
"Acabar com auxílio emergencial é crime. Estamos dentro da favela. Visitando barracos. Ouvindo moradores. Vai bater desespero no desempregado.
Desempregado não por ser vagabundo, como se costuma rotular o pobre que não trabalha, mas por não encontrar emprego por mais que se esforce. Essa dívida social é do Estado brasileiro, e só pode ser paga por ele", disse Antonio Carlos.
07/12/2020
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