Foi descartada pela Polícia Civil o sangue colhido para exame de teste de DNA. De acordo com agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), o material analisado em uma camisa entregue por familiares, não pertence a Fernando Henrique, de 11 anos, Alexandre da Silva, de 10 anos e Lucas Matheus, de 8 anos.
Aflitos, os pais localizaram a camisa na comunidade Castelar e entregaram aos policiais, na tentativa de conseguir alguma pista, porém o Instituto de Pesquisa e Perícias em Genética Forense (IPPGF) afirmou nesta quarta-feira (03), que o sangue não é deles. O exame apontou que o sangue pertencia à companheira do vizinho, que chegou a ser levado como suspeito após ser torturado por traficantes. O casal teve que deixar a comunidade após sofrer ameaças de morte.
Agora, a DHBF tenta descobrir se houve a participação de traficantes no desaparecimento dos meninos. Há uma linha que investiga se as crianças teriam sido mortos após um deles ter roubado uma gaiola de passarinho de um parente de um dos traficantes do Castelar, onde moram. O caso segue sendo investigado.