Esta terça-feira (16) foi mais que especial para a Thaís e o Cosme, moradores do Barro Vermelho, em Suruí. Isto porque a casa do casal foi a primeira contemplada pelo Programa Emboço Social (PES), que beneficia famílias em situação de vulnerabilidade, com o emboço de suas casas para torná-las mais seguras e confortáveis. O projeto é fruto de uma parceria formada pela Prefeitura de Magé, com o Conleste e a Rio Mix.
“A equipe veio antes na minha casa fazer o cadastro, mas achei que não fosse pra frente e hoje quando vi a equipe e o material chegando, levei fé. Isso é muito importante, nosso bairro estava esquecido e ninguém lembrava da nossa existência. Estou feliz, porque de verdade, não tinha esperança, mas agora a nossa casa está sendo até emboçada, esse projeto é muito bom”, comemorou a manicure de 27 anos
Cosme Marques, esposo da Thais, tem 32 anos, e mora no bairro desde de um ano de idade. Ele conta que esta é a primeira ação da Prefeitura no Barro Vermelho. O auxiliar de cemitério agradeceu, emocionado pela ação.
“É um serviço muito bom e que deixa nossa casa mais bonita, isso é uma felicidade pra mim e para minha família, porque moro aqui desde um ano e nunca vi nada. Agora, a minha casa e a da minha mãe serão beneficiadas. Graças a Deus essa realidade mudou, até o prefeito veio aqui, coisa que não acontecia. Estamos muito gratos e felizes porque somos os primeiros contemplados”, disse.
O Barro Vermelho foi o bairro escolhido pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos. A primeira fase do programa contempla 20 casas da região.
“Escolhemos o Barro Vermelho, porque o bairro tem um dos piores índices de desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro e por isso estamos dando o pontapé inicial no Programa Emboço Social. Quero agradecer ao Conleste e a Rio Mix por fazerem essa parceria com o município. Hoje é um dia muito especial para esses moradores. Inicialmente, vamos emboçar 20 casas e entregar isso à eles é emocionante e importante para todos nós”, comemora o prefeito Renato Cozzolino.
Os beneficiados foram identificados a partir dos registros do CadÚnico, com perfil de pobreza e/ou extrema pobreza e que não possuíam casas com acabamento de emboço.