De frente ao delegado, em novo depoimento, a babá voltou atrás e confessou que sabia das agressões ao menino Henry. No depoimento prestado nesta segunda-feira (12 de abril), Thayná Ferreira, disse que mentiu no primeiro depoimento a pedido da mãe do garoto, Monique Medeiros. A nova conversa com os policiais civis durou mais de sete horas e ela também disse que tinha medo do vereador e que havia se sentido intimidada.
Thayná admitiu que não só sabia das agressões sofridas pela criança tendo o vereador padrasto como responsável, como outras pessoas estavam cientes sobre o caso. A bába afirmou que a mãe do menino sabia de tudo e que a empregada da casa, Leila Rosângela, também teria mentido em depoimento. Conforme Thayná, em um dos momentos de violência física contra Henry, as duas estavam no apartamento e foram testemunhas das sessões de tortura.
O garoto morreu no dia 8 de março em virtude de hemorragia interna e ferimentos no fígado, provocados por socos e chutes.