Fotos: Renato Fonseca / PMNI |
Lavar as mãos é um hábito fundamental que ganhou ainda mais importância durante a pandemia para combater a Covid-19 e outras doenças virais e bacterianas. Para reforçar ainda mais a importância desta simples e poderosa atitude, o Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI) iniciou, nesta segunda-feira (3), as comemorações pela Semana Mundial da Higienização das Mãos. Até a próxima sexta-feira (7), a equipe da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) fará ações de conscientização para funcionários, pacientes e acompanhantes, reforçando os cuidados com higiene das mãos.
Acadêmicos do Núcleo de Infectologia do HGNI se caracterizaram como álcool em gel e vírus, e percorreram os setores – com exceção ao da Covid-19 – interagindo com os funcionários e pacientes, demonstrando em pequenas apresentações a importância da higiene das mãos na luta contra vírus e bactérias. Um pequeno balcão foi montado próximo ao acesso às enfermarias, local onde o fluxo de pessoas é maior, oferecendo informações. Frascos de álcool em gel foram entregues.
“Existem vírus, bactérias e fungos em nosso ambiente que podem ser transmitidos facilmente. Por isso, os cuidados com a lavagem das mãos precisam ser redobrados. Este tem que ser um hábito rotineiro, pois é fundamental para evitar a disseminação não só da Covid-19, como de outras doenças infectocontagiosas gravíssimas”, alerta o diretor geral do HGNI, Joé Sestello.
Além de levar essa mensagem de conscientização, a CCIH também fez a coleta microbiológica para avaliar o tipo de bactéria que pode ter nas mãos dos profissionais da saúde. “A campanha de lavagem das mãos é uma das ações mais importantes que a CCIH promove com os funcionários, redobrando os cuidados para prevenir infecções intrahospitalares, que pode ajudar a diminuir o tempo de internação dos pacientes”, ressalta o médico infectologista Roberto Falci, que também coordena a CCIH e as alas da Covid-19.
Na enfermaria pediátrica, a pequena Isabelle, de 2 anos, se divertiu com o álcool em gel superando o vírus durante uma pequena apresentação. A mãe, Maria Denise Florencio, de 33 anos, recebeu um frasco de álcool em gel e aprovou a ação. “É importante para este momento. Precisamos nos cuidar e prevenir o aparecimento de outros vírus” disse ela.
A técnica de enfermagem Adriana Diniz, de 49 anos, que atua no setor de Comissão de Curativos, foi ‘atacada’ pelo personagem vestido de vírus, mas, de imediato, o álcool em gel apareceu ao seu resgate. Ela, que atua há 13 anos no HGNI, ressaltou a atitude. “É muito legal, com uma mensagem fundamental. Ainda tem muita gente que acha que vírus não existe, é só colocar a luva e pronto. Mas não é assim. Tem sempre que lavar as mãos de forma correta e tomar todos os cuidados”, conclui.