Fotos: Alziro Xavier / Divulgação PMNI |
A reabertura do Hospital Iguassú está cada vez mais próxima de acontecer. Erguido em 1930 e fechado há 12 anos, o local está sendo reformado pela Prefeitura de Nova Iguaçu desde junho do ano passado e já tem cerca de 60% da obra concluída. A unidade, que faz parte da história de muitos iguaçuanos, está sendo modernizada, mas preservando sua arquitetura histórica, como fachadas, varandas, portas, vitrais e telhas francesas. A previsão é que o hospital fique pronto para receber um público de 800 pessoas por dia, entre pacientes e funcionários, até o fim de outubro deste ano.
Situado no Centro de Nova Iguaçu, o hospital vai ter 95 leitos de enfermaria, sete leitos de pré-parto, parto e pós-parto, cinco leitos de UTI Materna, 10 de UCI Neonatal (unidade semi-intensiva) e 20 de UTI Neonatal. Uma enfermaria modelo já está pronta. Em muitas dessas áreas, falta somente a colocação de revestimento e aparelhos.
“Primeiro tivemos que resolver problemas jurídicos que impediam a retomada da obra. Em seguida, fizemos o projeto e agora estamos avançando na reforma do hospital, onde irão nascer novos iguaçuanos. Esse prédio era um sonho antigo da minha gestão e de toda população”, afirmou o prefeito de Nova Iguaçu, Rogerio Lisboa.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Luiz Carlos Nobre Cavalcanti, a conclusão e funcionamento do hospital serão um marco na história de Nova Iguaçu.
“Além disso, estamos revitalizando um local em que boa parte dos iguaçuanos nasceram. Iremos ter disponível uma maternidade completamente nova e equipada para servir a nossa população”, comentou.
Para que a obra tivesse um ritmo acelerado, mesmo em período de pandemia, cem homens trabalham diariamente na reforma do hospital, seguindo os protocolos sanitários. Desde o início da intervenção, a Prefeitura de Nova Iguaçu já utilizou 150 metros cúbicos de concreto armado e mais de 30 mil tijolos.
“Fizemos toda a equalização do layout do prédio, como demolição e construção, além da infraestrutura para instalações elétricas, hidráulica, saída de oxigênio, ar comprimido e vácuo dos leitos", explicou o engenheiro civil responsável pela obra, Júlio César de Almeida.
Ainda estão sendo construídas a recepção, o refeitório, a cozinha, o lactário, uma subestação nova, outra com gerador, área de repouso de enfermagem e dos médicos. O local também terá novas rampas de acessibilidade.
Após dois meses de estudo sobre o edifício e de visitas em outras unidades hospitalares que serviram como referência, o projeto de reforma da unidade foi desenvolvido por arquitetos da Secretaria Municipal de Infraestrutura (SEMIF), em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS).
“É uma obra de alta complexidade, pois teve muita demolição. Retiramos mais de duas mil toneladas de entulho. Da área existente do hospital, de 4.800 metros quadrados, serão ampliados mais 1.150 metros, ou seja, cerca de 6 mil construídos no total. A fachada está sendo restaurada e os telhados já foram substituídos, mas estamos conservando esse patrimônio. Falta fazer o anexo, onde será criado um prédio com dois pavimentos”, explicou Valdir Azeredo, arquiteto e fiscal da obra.