Foto: Prefeitura de Nilópolis |
A Alerj vai analisar projeto de lei que obriga postos de vacinação a divulgarem qual imunizante estão aplicando, além de disponibilizar dados científicos sobre a vacina, grau de eficácia, reações e prazo de retorno para a 2ª dose.
Os postos de vacinação contra a Covid-19 poderão ser obrigados a divulgar de forma clara qual imunizante estão aplicando, além de informar dados científicos sobre as vacinas. É o que prevê o projeto de lei 4349/21, da deputada Adriana Balthazar (Novo), que será analisado pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
Pela proposta, a Secretaria estadual de Saúde deverá fornecer, nos locais das aplicações, um banner com endereço eletrônico ou “QR Code” que direcione para os dados científicos das vacinas, grau de eficácia, reações adversas e prazo de retorno para a segunda dose.
“A vacina já foi muito politizada, mas o que importa é imunizar o máximo de pessoas e o mais rápido possível. O projeto ajuda a combater a desinformação para que todos se sintam mais motivados e tranquilos em se vacinar. O número de pessoas que não tomaram a segunda dose é muito grande, e isso não pode acontecer”, justifica Adriana Balthazar.
O projeto também determina que a Secretaria de Saúde crie a “Ouvidoria da Vacina”, para onde o cidadão poderá enviar suas dúvidas sobre os imunizantes contra a Covid-19. As respostas, dadas em tempo hábil, devem ser baseadas em informações científicas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
“A adesão às campanhas depende também da confiança da população na segurança e eficácia das vacinas aplicadas no Brasil. A publicidade dos dados e pesquisas podem promover um maior engajamento”, aposta a deputada.