Policiais Civis prenderam duas mulheres acusadas de latrocínio. Elas são investigadas por torturar e matar o motorista de transporte por aplicativo, Michael Estevan Gonçalves, no dia 11 de junho deste ano. O corpo da vítima foi encontrado na beira de um rio no bairro Heliópolis, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. A prisão aconteceu na sexta-feira (16/07).
Os agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) iniciaram as investigações após o crime. A equipe levantou informações e identificou a autoria do latrocínio. Durante diligências, os policiais analisaram imagens de câmeras de segurança e constataram que as acusadas utilizaram o carro da vítima, realizaram saques e compras em estabelecimentos comerciais. Uma delas foi reconhecida formalmente na delegacia por testemunhas.
Uma delas foi presa em cumprimento de um mandado de prisão temporária. Ela confessou o crime. Na casa dela, os policiais encontraram a machadinha utilizada para matar o motorista e um simulacro de arma de fogo. Em depoimento, a mulher denunciou a comparsa, que foi chamada para ser ouvida na delegacia e acabou sendo presa também.
De acordo com a DHBF, uma das autoras foi ao bairro Taquara, na Zona Oeste da capital, encontrar sua companheira e Michael. Em seguida, os três foram a uma casa em Nova Aurora, Belford Roxo, onde supostamente tiveram um desentendimento, pois o motorista teria assediado uma das acusadas, que possui um relacionamento afetivo com a outra criminosa.
Durante a briga, uma das mulheres golpeou a vítima com uma machadinha e a outra amarrou o motorista e exigiu as senhas dos cartões de crédito. O homem foi colocado no banco traseiro do próprio carro, golpeado e deixado às margens de um rio, onde agonizou até a morte. Após o crime, as mulheres utilizaram o veículo e os cartões de Michael para efetuar compras e saques. O automóvel da vítima foi abandonado próximo à casa de uma das acusadas, onde foi encontrado no dia seguinte.
Katherine Gonçalves dos Reis e Alessandra Maria de Oliveira Senna, foram encaminhadas para a administração penitenciária, onde ficarão à disposição da Justiça.