Foto: Jornal Destaque Baixada |
Equipes do corpo de Bombeiros e Policiais Civis fazem buscas pelos corpos de meninos desaparecidos em Belford Roxo. A buscas começaram na manhã desta sexta-feira (30 de julho) pelo Rio Botas, na altura de São Bernardo e a Avenida Atlântica, no Recantus. De acordo com a DHBF, após este pente fino. os agentes vão para o Bairro Amapá, próximo ao Arco Metropolitano, na divisa entre os municípios de Belford Roxo e Duque de Caxias.
O local foi apontado por uma testemunha que denunciou o envolvimento do próprio irmão no sumiço das crianças como sendo o ponto onde teriam sido jogados os sacos com os corpos. O suspeito foi localizado pela polícia. Ele prestou depoimento e negou o crime. Mas, confirmou ter jogado sacos que foram entregues por traficantes embaixo da Ponte de Ferrro 38. O delegado Uriel Alcântara, da DHBF, pediu a prisão dele, mas a Justiça não a deferiu, e ele continua em liberdade.
O caso ganhou um novo capítulo após um homem ter procurado o Batalhão de Belford Roxo e denunciado o próprio irmão por envolvimento no sumiço de Lucas Matheus, de 9 anos, Alexandre Silva, de 11 e Fernando Henrique, de 12. Os garotos saíram de casa em 27 dezembro do ano passado e não retornaram. O caso acabou virando um imbróglio para a policia.
Conforme o denunciante, os meninos teriam sido espancados e mortos a mando do traficante José Carlos dos Prazeres Silva, o Piranha, que tem a prisão decretada por tráfico. O motivo do crime, segundo o denunciante, seria que uma das crianças estaria envolvida no furto de uma gaiola de passarinho.
No depoimento prestado pelo suspeito, ouvido na DHBF, nesta quarta-feira, ele afirma que não sabia o que havia no interior dos sacos que foram jogados no rio, próximo à Estrada Manoel de Sá.