O secretário de estado de Infraestrutura e Obras, Max Lemos, realizou, nesta quarta-feira (7), sua primeira reunião de trabalho com os presidentes do Instituto Estadual de Engenharia e Arquitetura (IEEA), Marcos Muffareg, da Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Emop), André Braga, e da Companhia Estadual de Habitação do Rio de Janeiro (Cehab), Ângelo Monteiro Pinto.
Na pauta do encontro, que aconteceu na sede da Seinfra, localizada em São Cristóvão, foram definidas as atribuições de cada órgão e as estratégias de execução do programa habitacional que será desenvolvido nos próximos meses pelo Governo do Estado. “Trabalhando juntos, a Seinfra, o IEEA, a Emop e a Cehab vão alavancar um movimento de prestação de serviços de obras à população nunca visto da história do Rio de Janeiro”, adiantou o secretário Max Lemos.
Além de fazer projetos, a Seinfra atuará na execução de obras estruturantes, como: pontes, viadutos, estradas e obras especiais, entre elas, a do Museu de Imagem e do Som, em Copacabana. Está previsto para o próximo mês um pacotão de 40 obras de até R$3 milhões, que irão contemplar diversos municípios fluminenses.
Projetos para todas as frentes
De acordo com o gestor, o Instituto de Engenharia volta a desempenhar o papel para o qual foi criado: fazer projetos. Além de prestar cooperação técnica ao estado e aos municípios cedendo profissionais, o órgão vai ser responsável por consolidar o projeto de sinalização urbana nas cidades fluminenses e confeccionar o piloto do programa habitacional que a gestão lançará em breve. Já as atribuições de executar obras em prédios próprios estaduais - que abrangem desde a reforma de unidades de saúde até escolas e unidades penitenciárias -, ficam a cargo da Emop.
A Cehab seguirá à frente das demandas relacionadas à habitação e habitabilidade, não só com a construção de casas populares, como também com a oferta de saneamento, drenagem e pavimentação. “É necessário melhorar a habitabilidade das pessoas que vivem em regiões de interesse social como determina a lei. São regiões mais sacrificadas, mais pobres, que, às vezes, precisam de uma ponte para viabilizar o acesso a elas, por exemplo. Queremos dar habitação em condições decentes à população”, concluiu Lemos.