Foto: Beatriz da Silva |
A Guarda Municipal de Mesquita está passando por especialização. Dessa vez, o grupamento focou no curso de Atendimento Pré-hospitalar em Combate, também conhecido como APHC. Ao todo, foram dois dias de curso, somando 16 horas, todos ministrados no Centro Cultural Mister Watkins, pelo Guarda Municipal da cidade do Rio de Janeiro e Enfermeiro, Adeilson Viana.
Os guardas de Mesquita terão o certificado, com o final do curso. Além deles, estiveram presentes também agentes de Macaé, Itaguaí e Mangaratiba. “O curso é baseado no protocolo MARC-1, ou seja, eles aprendem a lidar com situações de hemorragia massiva, obstrução das vias aéreas, problemas na respiração ou calor”, explica Adeilson. Além de fazer parte do grupamento de operações especiais do Rio de Janeiro, o profissional é especializado no assunto e já percorreu o Brasil ministrando o curso.
Para exemplificar o que foi aprendido, foram realizadas práticas de técnicas de contenção de hemorragias em áreas de risco. Sendo assim, os agentes utilizaram gazes para estancar sangramento em uma estrutura de silicone, que simulava um ferimento aberto. “Essas são técnicas para estabilizar o operador até que chegue o serviço de socorro avançado. Principalmente, em caso de perfurações feitas por armas de fogo ou armas brancas”, reforça o instrutor.
APH em combate
O APH em combate se difere do convencional por diversos fatores, como segurança da área, acesso ao ressuprimento de material básico, distância de estruturas hospitalares e tempo de evacuação prolongado, entre outros. “Na verdade, esse curso é uma formação continuada. Afinal, é uma instrução que os agentes da guarda recebem logo que entram para o grupamento. No entanto, é preciso aprimorar os conhecimentos e sempre melhorar o modo como agimos em nossas ocorrências”, diz o coordenador de instrução e ensino da Guarda Municipal de Mesquita, agente Daniel.