A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) identificou os dois autores do latrocínio contra um policial penal. Foram expedidos mandados de prisão temporária contra eles por crime de roubo qualificado pelo resultado morte.
O crime ocorreu em agosto deste ano, na rodovia Washington Luiz. Alexsandre Fernando Galdino Moura conduzia seu veículo acompanhado de duas amigas quando foi abordado por ocupantes de outro veículo que fez ultrapassagem e colidiu forçando sua parada. Os criminosos desembarcaram armados de pistolas e, ao perceberem que a vítima estava armada, efetuaram diversos disparos causando sua morte, roubando pertences pessoais e telefones celulares das outras duas vítimas.
O veículo utilizado pelos criminosos foi abandonado em uma esquina no bairro Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, e apreendido. Constatou-se que havia sido clonado, com adulterações nos sinais identificadores, e que era produto de roubo, ocorrido em julho, em Itaboraí. O veículo foi periciado pelo setor de perícia papiloscópica da DHBF, encontrando-se fragmento de digital, permitindo, assim, a identificação de um dos autores.
Foi realizada perícia também em objetos encontrados dentro do carro como o documento e em um panfleto religioso, sendo encontrado fragmento de digital do outro criminoso. Ambos foram reconhecidos pelas vítimas sobreviventes.
Segundo a delegacia, Matheus de Melo Bezerra e Leandro Ribeiro Caetano integram uma associação criminosa que age de forma extremamente violenta, sendo responsáveis por roubos de veículos, cárcere privado e extorsões. A quadrilha atua na região de Itaboraí até Duque de Caxias, interceptando suas vítimas em rodovias.
A investigação contou com troca de informações e ações integradas entre a DHBF, a 71ªDP (Itaboraí), Polícia Militar, Secretaria de Administração Penitenciária e Polícia Rodoviária Federal.
Com a identificação dos autores, a DHBF realizou, nesta quarta-feira (27/10), uma operação para cumprir os mandados de prisão, em Duque de Caxias. Os criminosos não foram encontrados. As diligências permanecem para tentar prender os autores, que já são considerados foragidos da Justiça.