Perto de completar um ano, o caso dos meninos de Belford Roxo, que desapareceram no dia 27 de dezembro do ano passado, parece que ganhou um novo capítulo desta história triste e complexa na Baixada Fluminense.
Entenda o caso: Assim que confirmou o sumiço, o caso estourou na imprensa no dia seguinte, onde foi feito de tudo para desvincular o comando do tráfico, sobre o desaparecimento das crianças. Na época, até um homem foi pego, torturado e escrachado nas redes sociais, sob acusação de ter sido o responsável por sumir com os meninos, mas a Polícia seguia seus passos e rapidamente colheu provas e viu que a vítima espancada, era inocente. (O homem teve que sair da comunidade para não ser morto.)
Conforme as investigações iam avançando, o tráfico perdia não só muito dinheiro, mas também território, pois as operações e pente-fino em boa parte do Coplexo do Castelar, seguiam constates, onde não só trazia como ainda traz muitos prejuízos ao crime organizado.
Depois da grande repercussão, a região agora tem até promessa de instalação de uma Companhia Destacada da PM, e caso isso de fato se concretize, o tráfico saiu perdendo muito no final da história.
De acordo com o secretário de Polícia Civil do Rio, Allan Turnowski, todos os suspeitos responsáveis por matar os três garotos já foram mortos. Eles foram punidos e executados por conta do caso que acabou ganhando muita notoriedade, trazendo olhares para a comunidade.
Mas quem disse que esta história está encerrada? Recentemente, o Comando Vermelho, (a maior facção criminosa do Rio) teria enviado ameaças ao governo, com promessas de “parar o Estado do RJ” com motins, ataques a instituições públicas, execuções, incêndios e rebeliões.
A revolta que culminou a ameaça, foi justamente por causa da investigação da Polícia Civil, que segue apurando o envolvimento da cúpula do grupo no desaparecimento das três crianças Belforroxenses, podendo gerar prisões e ainda mais prejuízos ao chefe maio.
Depois do aviso, dentro do Palácio do Guanabara, a situação ficou tensa e caso de fato siga em frente a ameaça, foi cogitado inclusive pedir ajuda de tropas federais.