A Polícia Civil disse que o helicóptero que foi sequestrado, em setembro, foi planejado por medo dos traficantes de serem transferidos para presídios federais depois da confirmação da morte das três crianças em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. A intenção era para resgatar criminosos de um presídio.
As crianças desapareceram no dia 27 de dezembro do ano passado.
Operação de Hoje
Policiais civis da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), com apoio de agentes da Polícia Federal, realizam a segunda fase da Operação Águia Sempre, nesta quarta-feira (27/10). O objetivo principal é o cumprimento de mandado de busca e apreensão em endereços da pessoa identificada como a responsável por realizar o pagamento do voo que vitimou o piloto Adonis Lopes Oliveira na tentativa de resgate a presos no presídio Vicente Piragibe, no Complexo de Bangu, unidade destinada a membros da maior facção criminosa do estado.
Outro alvo da operação é um dos homens que sequestrou o helicóptero. Há um mandado de prisão aberto contra ele. As equipes atuam nas cidades de Niterói e de São Gonçalo.
A primeira etapa da operação apreendeu o dinheiro usado no pagamento do trajeto aéreo, no valor de R$ 14,5 mil, e identificou os criminosos que participaram diretamente da ação. Desde então os dados foram compartilhados com a Polícia Federal.