Localidades sem água, bairros sendo abastecidos com auxílio de carros-pipa, moradores enchendo baldes e vasilhas. Essa é a realidade de grande parte da Baixada Fluminense. Mas, segundo a concessionaria que assume a partir de hoje (1º), começa a ser construída uma nova realidade. A Águas do Rio assume o saneamento básico em nove cidades da Baixada e 32 obras de melhorias serão realizadas nesses municípios.
Para promover o atendimento próximo e eficiente nas 27 cidades em que opera no estado, a concessionária se dividiu em sete superintendências, sendo duas exclusivamente para a Baixada Fluminense. A superintendência ‘Baixada 1’ concentra os serviços em Duque de Caxias, Magé, Belford Roxo e São João de Meriti e a ‘Baixada 2’ atende Nova Iguaçu, Japeri, Queimados, Nilópolis e Mesquita. Apenas nessas regiões, são mais de 3,5 milhões de vidas mudando para melhor.
“O nosso compromisso não é somente com a busca constante pela excelência dos serviços prestados, mas também com a transformação de vidas. Hoje nós estamos abraçando a Baixada Fluminense e, mais do que garantir o acesso ao saneamento básico, vamos melhorar a qualidade de vida e promover inclusão social, saúde, cidadania e dignidade para os cidadãos de todos os municípios atendidos pela Águas do Rio”, avalia Cleyson Jacomini, diretor-superintende da Baixada 1.
Com o intuito de promover vidas mais dignas para aqueles que sonham com água tratada nas torneiras, a Águas do Rio inicia 32 obras na região. “Todas as cidades onde estamos presentes estão sendo contempladas. São obras de recuperação e reativação de reservatórios, ampliação de redes de água, instalação de bombas e boosters, que aumentam a pressão na rede de distribuição, contribuindo para que a água chegue com mais facilidade aos pontos mais altos e distantes. Nossas equipes já estão nas ruas para construir uma nova história para a Baixada”, acrescenta Luiz Fabbriani, diretor-superintendente da Baixada 2.
E essa nova história é aguardada com ansiedade pelos moradores. Edemilson Assis, líder comunitário de Doutor Laureano, em Duque de Caxias, mora há 20 anos no local e diz que sempre teve problemas com a falta de água. “Na minha rua, não cai um pingo d’água há pelo menos uns dois anos, sendo necessário o uso de carros-pipas. Nós todos aqui do bairro estamos esperançosos com as melhorias que serão trazidas pela Águas do Rio. Quando aparece uma oportunidade assim, tem que acreditar”, diz confiante.
Rosane de Assis, que vive há 52 anos no bairro Cabuís, em Nilópolis, conta que a vida toda precisou carregar água para o consumo e não hesitou em compartilhar um drama pessoal. "Um momento muito difícil foi quando eu estava grávida e perdi o bebê porque peguei muito peso, carregando baldes de água. Vejo aqui uma oportunidade de dias melhores e de deixarmos um legado para as gerações futuras", destaca.