A Secretaria de Trabalho, Renda e Economia Solidária de Belford Roxo realizou a final do 1º Concurso Miss Plus Size no Shopping Nova Belford Roxo. Foram 11 finalistas, onde os nove jurados, mais o voto online, decidiram quem levaria o primeiro lugar. A vencedora foi Tatiane Quintal, seguida de Amanda Regina, e em terceiro a Michelly Morais. Luana Lessa levou o título de miss simpatia.
De acordo com o secretário de Trabalho, Renda e Economia Solidária, Sérgio Lins, o objetivo é promover eventos que gerem empregos e renda. “Assim como foi o caso dos concursos de empada e do Papai Noel. Recebemos muitas inscrições. A vencedora ganhou um book fotográfico. A segunda colocada um vale de roupas no valor de R$ 500. Já a terceira colocada uma cesta de produtos”, informou.
A técnica de enfermagem, Tatiane Quintal, 35 anos, ficou com muita vergonha ao se inscrever, mas no final, acabou levando o primeiro lugar. “Antes do primeiro desfile houve uma reunião para nos conhecermos melhor, mas eu não fui. Não sabia desfilar e não acreditei que iria para a final. Essa foi a primeira vez que participei de um concurso, até porque não me aceito nos padrões de beleza. E isso foi importante, pois eleva nossa autoestima”, enfatizou.
Integração social
A segunda colocada Amanda Regina, 36, cuidadora de idosos, contou que já participou de concursos antes. “Então foi bem tranquilo. Não tivemos muito tempo para nos preparar, mas os poucos encontros foram produtivos. Fiquei ansiosa para desfilar. O concurso representa para mim integração social da mulher gorda na sociedade, pois somos excluídas ``, ressaltou.
E o terceiro lugar ficou com a professora Michelly Moraes, 37, que também já havia participado de outros concursos. “Foi maravilhoso representar minha cidade. Estava nervosa, mas deu tudo certo”, disse. O título de Miss Simpatia ficou com a estudante de biologia Luana Lessa, 36, que trabalha como modelo desde 2011. “Houve a oportunidade do primeiro concurso no município e me inscrevi sem pensar. Adorei participar. Essa foi uma oportunidade da gente mostrar para as outras mulheres do mesmo biotipo que existe sim uma roupa que cabe e é linda, que para muitos é simples, mas para nós é complicado. Existe sim um espaço na sociedade sem ficarmos excluídas ou tentar seguir padrões”, explicou.