Depois da polêmica da autorização para da compra de 35.320 unidades de comprimidos conhecido como Viagra, onde até o momento as forças armadas terão que se explicar, os dados de compras ainda vão além.
De acordo como consta nos próprios dados do Painel de Preços do governo federal e do Portal da Transparência, somente no ano passado, o Exército Brasileiro pagou cerca de R$ 3,5 milhões na compra de próteses penianas infláveis de silicone.
A compra foi autorizada pelo Ministério da Defesa, onde foi aprovado três pregões para a aquisição de 60 próteses com comprimentos entre 10 e 25 centímetros. O valor unitário dos produtos variou entre R$ 50 mil e R$ 60 mil. Todos os processos já foram homologados.
Em uma das licitações, a pasta permitiu a compra de dez próteses ao preço de R$ 50.149,72 cada. No segundo certame, foram adquiridos 20 produtos ao custo de R$ 57.647,65 a unidade. Já no último pregão, o mais caro de todos, houve a compra de 30 próteses com preço unitário de R$ 60.716,57.
As próteses adquiridas foram disponibilizadas a hospitais militares nas capitais de São Paulo e do Mato Grosso do Sul. Segundo o detalhamento das compras, os produtos teriam sido utilizadas na realização de cirurgias.
A compra das próteses penianas foi revelada nesta terça-feira (12), pelo deputado Elias Vaz (PSB-GO).