Uma denúncia anônima levou a Polícia Militar a um endereço de um galpão, na cidade de Queimados, na Baixada Fluminense. Ao chegar na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, no bairro Vila São João, militares do 24° BPM (Queimados) estouraram um fábrica clandestina de bebidas.
Ainda no local, os agentes encontraram trabalhadores que eram mantidos em cárcere privado. No depósito, os rótulos de bebidas inferiores, eram substituídos por outras de marcas famosas e mais caras.
Os 12 homens que trabalhavam no depósito, contaram para os policiais que eram mantidos em cárcere privado, onde durante o dia, eles eram obrigados a fazer a adulteração nas bebidas e quando chegava a noite, eles dormiam em colchonetes improvisados, ou seja, mantidas em situação análoga a escravidão.
Em depoimento na Delegacia, os homens contaram que vieram de Tocantins e Goiás, por causa de uma promessa de emprego, mas quando chegaram no Rio, foi aí que descobriram que era uma verdadeira cilada. Nem a chave do portão eles tinham e ficavam trancados no depósito.
Elas foram foram libertadas e a polícia Civil investiga o caso.
Publicado em 19/04/2022