Foto: Rafael Barreto/PMBR |
A Fundação de Desenvolvimento Social de Belford Roxo (Funbel) realizou mais uma edição do projeto Protegendo o Futuro. A ação é uma parceria com o Ministério Público, Secretaria de Educação, de Assistência Social, Cidadania e Mulher e o Detran que funciona desde 2017 já beneficiando duas mil crianças de 37 unidades escolares, sendo as atividades suspensas entre março de 2020 a agosto de 2021 no período de isolamento social devido à pandemia da covid-19. O projeto consiste em dar entrada na carteira de identidade dos alunos, priorizando as crianças de até 6 anos. O atendimento é realizado durante uma semana a cada mês, totalizando 240 alunos nesse período.
A secretária de Assistência Social, Cidadania e Mulher, Brenda Carneiro, destacou a continuidade do projeto que teve início em 2017 quando a primeira-dama e deputada federal Daniela do Waguinho estava à frente da pasta. “Trazemos a prevenção contra o desaparecimento das nossas crianças. Mapeamos todas as unidades escolares para saber quais já foram ou não contempladas com o projeto e dar o acesso à documentação básica através do Comitê de Erradicação e Subregistro. Através desse documento fica mais fácil saber onde está a criança”, informou Brenda.
Programa de Localização
A presidente da Funbel, Clarice Santos, explicou que as crianças chegam sempre acompanhadas para a emissão do RG. “Durante uma semana recebemos alunos de escolas diferentes. O atendimento é realizado com um responsável e o assistente social está sempre presente”, resumiu. Representando a Secretaria de Educação, Waleska Rangel, que é da Divisão de Projetos disse que o setor vem sendo responsável pelo desenvolvimento do programa e pelas escolas do município. “Tudo começou com um estudo no Ministério Público, através do Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (Plid) e Belford Roxo foi piloto. Esse é um programa que identifica de maneira precoce as crianças sendo um mecanismo que torna mais fácil a proteção. Além de trazer a cidadania e esse sentimento de pertencimento”, finalizou Waleska.
Para a mãe Ana Beatriz Oliveira, 22 anos, da pequena Cássia Guimarães, 4, é importante a criança ter documento. “Facilita para não precisarmos andar com a certidão de nascimento, já entra o CPF e foto. Muito boa essa preocupação com os alunos”, resumiu Ana Beatriz. Thaíssa Rocha, 40, concorda com a importância do programa. “É de grande utilidade, pois tem mães que não sabem como fazer e com a ajuda da creche é bem importante até para prevenir o desaparecimento. Já fica até com a digital da criança. Fomos bem atendidos e é uma grande iniciativa”, disse Thaíssa, com seu filho Matheus Saulo, 3, no colo. “É um projeto muito bacana que ajuda os pais a tirar o primeiro documento do filho. Tudo bem organizado e gostei muito desse cuidado da Prefeitura com as crianças”, concluiu Vanessa Novaes Guedes, 41, com sua filha Valentina Guedes de Lima, 3.