A Força-Tarefa da Polícia Civil de combate ao furto e receptação de equipamentos de concessionárias de serviço público realiza, nesta quinta-feira (14/07), uma operação de repressão e prevenção ao comércio clandestino e receptação de peças metálicas, sobretudo o cobre. Os alvos são estabelecimentos do tipo "ferros-velhos" localizados na Zona Oeste, como Campo Grande, Santa Cruz, Guaratiba, Bangu e Realengo. Sete pessoas foram presas e sete locais interditados até o momento, além de grande quantidade de material apreendido.
De acordo com as investigações, estes estabelecimentos são possíveis fornecedores de grandes recicladoras, sendo os primeiros a adquirirem os materiais saqueados das empresas de prestação de serviço público. Além da fiscalização da procedência dos equipamentos, também estão sendo verificadas a regularidade e a observância das normas ambientais por estes estabelecimentos, assim como a existência de outros tipos de irregularidades.
A ação também visa orientar os proprietários dos ferros-velhos e recicladoras fiscalizadas a respeito da Resolução nº 365 de 2022, da Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), que regulamentou a concessão de Registro de Autorização de Funcionamento (RAF) dos estabelecimentos que atuam nesse segmento, em acordo com a Lei 9.169/2021.
A Força-Tarefa é um desdobramento da operação Caminho do Cobre e visa realizar ações e fiscalizações regionalizadas para evitar a reincidência criminosa e sufocar um dos elos da cadeia criminosa de receptação de cabos de cobre e demais equipamentos das concessionárias de serviços públicos (baterias estacionárias, cabos de fibra ótica, materiais de ferrovias geradores, transformadores e placas metálicas).
A ação é resultado de investigações da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), com o apoio da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), unidades do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE), Departamento-Geral de Polícia da Capital (DGPC), Departamento-Geral de Polícia da Baixada (DGPB), e peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), com informações do Disque-Denúncia.