Serra do Vulcão recebe ajuda para recuperar áreas destruídas por queimadas em Nova Iguaçu

Reflorestamento e educação ambiental marcaram a manhã deste domingo (31/7) na Serra do Vulcão, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A Cedae participou de ação, que reuniu autoridades municipais, organizações não governamentais (ONGs), universidades e mais de 200 voluntários, para combater as queimadas e recuperar área de cerca de 5 mil m² destruída por incêndio no último dia 7/6. A Companhia marcou presença com o setor de Trabalho Social, com os aguadeiros e com o programa socioambiental Replantando Vida, que doou cerca de 500 mudas para replantio na área incendiada.

A partir das 10h, todos os presentes participaram de mutirão de plantio de mudas produzidas pelo programa socioambiental Replantando Vida em dois viveiros da Companhia (Guandu e na Colônia Penal Agrícola de Magé). Foram plantadas mais de 40 espécies nativas da Mata Atlântica, como aldrago, aroeira, boleira, cajá-mirim, cedro rosa, ingá e jacarandá. Um grupo de 10 integrantes do programa já havia começado a trabalhar antes mesmo do evento, desde quinta-feira (28/7), preparando a área reflorestada para o plantio.

- Nossa equipe iniciou o trabalho durante a semana com a abertura dos berços que receberam as mudas, no preparo de adubo, hidrogel. Hoje, a equipe circulou pela área de reflorestamento orientando os voluntários sobre as técnicas de plantio - contou Elton Abel, representante do Replantando Vida.

O setor de Trabalho Social da Cedae realizou, ao longo do dia, ações socioeducativas com distribuição de cartilhas e atividades lúdicas, como teatro de fantoches, falando sobre a importância das matas ciliares e da Mata Atlântica, o uso racional da água e a preservação do meio ambiente. Um grupo de aguadeiros da Companhia também marcou presença, com as tradicionais bombonas de água para hidratar os participantes.

Além da Cedae, participaram do evento representantes da prefeitura e da Câmara Municipal de Nova Iguaçu; da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFFRJ); da Universidade Iguaçu (Unig); da Universidade Estácio de Sá; das ONGs Menino que Planta, Viaverde e Tempo de Plantar; e dos institutos Educação Ambiental e Ecoturismo (EAE) e Lixo Zero.