Falta de luz, de água, de alimentos frescos, ventanias, tempestades... o dia a dia dos brasileiros que vivem nas grandes cidades, como o Rio de Janeiro, será assim no futuro caso o desmatamento da maior floresta do mundo siga crescendo. O problema que parece estar longe pela distância geográfica está muito mais perto do que imaginamos e afetará a todos, independente do lugar onde vivem.
Promover a conscientização de que a responsabilidade em preservar a Amazônia deve ser compartilhada por cada cidadão brasileiro é o propósito da exposição interativa, imersiva e gratuita AMAZÔNIA, E EU COM ISSO? que a produtora Na Boca do Lobo, de Tiza e Felipe Lobo, leva para o Shopping NOVA IGUAÇU, em agosto. Um super programa para as crianças e toda a família, pois propõe uma aventura com realidade virtual e espaços lúdicos numa instalação de 3 módulos totalizando 120m2.
A exposição tem um percurso sugerido de meia hora e é dividida em 3 partes:
1. Amazônia de pé: convida o visitante a entrar num cenário que reproduz a floresta em todo o seu esplendor e riqueza de biodiversidade e povos. Diversas atividades como balanços, piscina de bolas, painel imantado e óculos de realidade virtual para um passeio pela Amazônia formam a instalação (um dos filmes 360o disponíveis é o “Fazedores de Floresta”, mergulho em realidade virtual na experiência do Instituto Socioambiental (ISA) e da Rede de Sementes do Xingu, que juntou uma diversidade de pessoas, conhecimentos e sementes nativas para recuperar áreas degradadas nas bacias dos Rios Xingu, Araguaia e Teles Pires, no Mato Grosso).
2. Desmatamento: o visitante entra em contato com a dura realidade para que se sensibilize com a tragédia do desmatamento. A floresta está virando um deserto. Árvores secas, vida desaparecendo... o impacto nas cidades e em especial nos habitantes locais. Além de uma série de informações relacionadas à Amazônia e às oportunidades em setores como o de alimentos, energéticos, medicinais, têxteis, entre outros.
3. Casas: o visitante está numa casa no Rio de Janeiro no futuro próximo e será confrontado com os efeitos da escalada do desmatamento em seu cotidiano. Na sala de estar há picos de eletricidade pela falta de energia elétrica. Nas torneiras da pia da cozinha, não há água. Ao abrir a geladeira, nada de frutas, verduras... a escassez de alimentos se apresenta. Ao abrir a janela do quarto, ventanias e cenas de eventos climáticos extremos, como desabamentos. Tablets exibem a edição de um newsletter com informativos a respeito da relação entre a Amazônia e a segurança alimentar para o país.
Ao final do percurso, o visitante é convidado a deixar sua mensagem em árvores com posts its coloridos. Num mural há ainda sugestões de leituras e aprofundamento no tema para que as pessoas adotem boas práticas em suas rotinas que diminuam os impactos ambientais.
“A ideia da exposição é mostrar que a conservação da Amazônia depende de todos nós e não só de quem vive lá. É um patrimônio brasileiro, que possui a maior biodiversidade do mundo e deve ser cuidada como uma prestadora de serviços ambientais e climáticos. Ela precisa ser tratada como um grande potencial de desenvolvimento para uma economia verde, que trabalhe de forma sustentável, valorizando os povos da floresta, gerando divisas, tributos e uma serie de desenvolvimentos econômicos para o Brasil. Precisamos mostrar que a Amazônia não é um entrave para o desenvolvimento, muito pelo contrário, ela é um combustível natural para esse desenvolvimento.”
A exposição AMAZÔNIA, E EU COM ISSO? tem o apoio institucional de Instituto Socioambiental, Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, Amigo do Clima e Comida do Amanhã
SOBRE A PRODUTORA NA BOCA DO LOBO: é uma agência de comunicação dos sócios Tiza e Felipe Lobo, que surgiu em 2013 e atua na área de sustentabilidade, desenvolvendo uma série de projetos como webdesign, branding, projeto de inovação, campanhas e conteúdos jornalísticos para empresas.
Em 2019 realizaram a primeira grande exposição batizada de O DIA SEGUINTE, com a temática sobre mudanças climáticas e cidades. Super tecnológica, imersiva e interativa, a mostra fala sobre como as mudanças afetam o dia a dia de todos (principalmente dos mais vulneráveis, aqueles que menos contribuem para o aquecimento global), seja no acesso a saúde, educação, segurança e segurança alimentar. A exposição aconteceu na Cidades das Artes, no Rio de Janeiro, e em 2021 no Museu Catavento, em São Paulo.