A Prefeitura de Belford Roxo, através da Secretaria de Educação, está realizando o Programa Educação e Família nas unidades escolares da rede municipal de ensino. Os professores realizam diversas atividades com os alunos e famílias com o objetivo de estreitar ainda mais essa parceria com os pais. Na segunda-feira), a Escola Municipal Heliópolis recebeu os responsáveis com palestra sobre profissões, bullying, emoções e atividades sobre inclusão na quadra.
O projeto complementa o tema gerador deste ano “Ler, Escrever e Sonhar”, que não só vai ao encontro de uma demanda e uma necessidade social, mas busca acima de tudo levar os alunos a avançarem satisfatoriamente na construção de sujeitos leitores/escritores, resgatando direitos básicos e a autoestima de cada um deles. É importante a participação da família na realização dos sonhos de seus filhos. E essa participação os aproxima e também resgata os sonhos que as famílias têm adormecidos.
A chefe do ensino fundamental dos anos finais, Simone Ramos, explicou que essas atividades estarão acontecendo em outras unidades de acordo com a necessidade e atendimento. "Convidamos os pais para participar da vida escolar dos filhos na intenção de mudar essa visão que eles têm de reunião de pais onde só escutam reclamações. Com outras técnicas, estamos atraindo os pais para que a escola seja aliada da família e mostrar que eles têm vez e voz nas escolas. Esses que vieram para as atividades vão espalhar para os outros a importância de estarem aqui", concluiu.
Elo familiar
Para a orientadora pedagógica da Escola Municipal Heliópolis, Ranyeire Brandão, trazer os pais para a escola é um desafio, mas que pelo programa tornou essa oportunidade de abordagem mais tranquila para estarem presentes verificando a importância desse conhecimento na vida de cada aluno e esse elo com a escola para que eles de desenvolvam. "Sem a família não temos condições de avançar, então todo o conhecimento vem desse elo e passa pela escola, que é uma complementação. Precisamos estar juntos para que possamos chegar a um mesmo lugar e o aluno possa pensar no futuro daqui há alguns anos se aproprie desse conhecimento e se desenvolva de uma forma mais completa", acrescentou a orientadora.
Mãe da aluna do 8º ano, Talita Martins, 14 anos, Ana Lúcia Martins, 37, contou que sua filha sofria bullying na antiga escola. "Mas aqui foi onde ela se adaptou bem e aprendeu de fato a ler e escrever. O projeto é muito bom pois os alunos precisam desse trabalho de inclusão, ajudar a abrir a mente para não fazerem bullying. E precisamos entender que a escola é uma aliada, complementa a educação que damos aos nossos filhos", disse Ana Lúcia.