Fotos: Rodolpho Lucena |
Na última terça-feira, dia 20 setembro, o templo do futebol do Rio recebeu um grupo empolgado de mesquitenses. Em alusão ao Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência, celebrado no dia 21 de setembro, a Subsecretaria Municipal de Assistência Social levou uma turma para conhecer o Estádio Jornalista Mário Filho, mais conhecido como Maracanã, na Zona Norte da capital fluminense. Lá, 34 pessoas, incluindo crianças, adolescentes e pais ou responsáveis, participaram de um tour social guiado pelos principais espaços do local, como o museu, vestiários, hall de acesso ao campo e gramado.
Esse é só um dos passeios organizados pela Coordenadoria Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência. “Nós estamos, constantemente, organizando essas excursões. É um grupo bastante animado e unido, que merece aproveitar e conhecer pontos turísticos e importantes”, comenta Eduardo Lima, que faz parte da equipe de organização do passeio. Em maio, por exemplo, o grupo visitou uma exposição de arte no CCBB, o Centro Cultural Banco do Brasil. Já em junho, eles tiveram a experiência de conhecer o Jardim Botânico.
Segundo Rondinelli de Oliveira, que atua na Secretaria Municipal de Governança e pauta políticas públicas voltadas para pessoas com deficiência, essa é uma oportunidade especial para muitos deles.
“Trazer esse grupo aqui e proporcionar a experiência de conhecer um dos mais importantes palcos da história do futebol é muito gratificante. Principalmente porque presenciamos histórias de pessoas com deficiência que têm grande conexão com o time de coração e com o esporte em si. Hoje, alguns deles até vieram com a camisa do clube. Só confirma que, nesses espaços históricos e importantes para nosso país, a inclusão deve ser debatida e celebrada”, valoriza Rondinelli.
Emoção não faltou na família da Silvana de Oliveira, de 45 anos. Empolgada, ela conta que levou os filhos Lucas e Luan, mas não esperava que o passeio mexesse tanto com si própria. “Vim por eles, pelo meu filho caçula, que gosta muito de futebol. Mas, quando cheguei aqui, a emoção fluiu. É bem diferente do que se vê na televisão. Acabou me contagiando”, conta a moradora de Edson Passos.
Já para Cleide Lopes, mãe do Anderson, de 11 anos, é uma realização. “É um sonho sendo realizado. Sempre quis conhecer o Maracanã, mas tinha medo. Então, Mesquita está realizando um sonho. Estou muito feliz”, ela expressa.