A Justiça do Rio negou o pedido de revogação da prisão preventiva feito pela defesa do anestesista Giovanni Quintella Bezerra, de 31 anos, denunciado por estuprar uma mulher durante o parto, em julho deste ano num hospital de São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
A decisão partiu do juiz Carlos Marcio da Costa Cortazio Correa, da 2ª Vara Criminal de Meriti. O médico segue preso desde quando foi denunciado por profissionais que gravaram toda a ação com o uso de um aparelho celular, no centro cirúrgico do Hospital da Mulher Heloneida Studart. O celular ficou escondido na parte interna de um armário localizado dentro da sala.
Quando a situação veio à tona, causou revolta no país e foram dele. Quintella foi preso em flagrante no dia 10 de julho e sua prisão foi convertida em preventiva após passar por audiência de custódia.
A defesa do anestesista, também estavam o reconhecimento da ilegalidade da prova obtida por captação ambiental e, por consequência, de ausência de justa causa em razão da inexistência de indícios da materialidade e autoria delitiva. Ambos foram rejeitados.
Na decisão, o magistrado também marcou a primeira audiência de instrução do caso para o dia 12 de dezembro deste ano. O processo tramita em segredo de justiça.