O prefeito de Belford Roxo, Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho, se reuniu na quarta-feira (19-04) com o ministro da Justiça, Flavio Dino. Waguinho foi a Brasília para expor o avanço da expansão da área territorial dominada pelo crime organizado em Belford Roxo. O prefeito estava acompanhado pela deputada federal e ministra do Turismo, Daniela Carneiro. Na quinta-feira (20-04), o encontro foi com representantes da cúpula da Segurança Nacional
Waguinho já estava preocupado com o avanço do crime organizado em Belford Roxo, mas a chacina em um condomínio residencial no bairro Areia Branca foi a gota d'água. "A população está assustada, pois a violência está impedindo alunos de irem à escola; funcionários de trabalharem e alguns serviços públicos de funcionar. Isso tem que acabar", concluiu.
Cúpula da Segurança Nacional
O prefeito também comentou o encontro com o ministro Flávio Dino e a cúpula da Segurança Nacional. “O ministro Flávio Dino foi muito solícito, entendeu a minha preocupação e ficou de ajudar Belford Roxo a sair dessa situação. Conversei também com o secretário executivo em exercício do Ministério da Justiça, Diego Galdino; com o secretário nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar; com o diretor de Operações Integradas e de Inteligência, doutor Romano José da Cunha e com o diretor executivo da Polícia Rodoviária Federal, Antonio Jorge. O ministro determinou que seja feito um plano de ação para Belford Roxo. Esse governo tem um olhar diferente para as questões que afligem a população”, disse Waguinho, que estava acompanhado pelo secretário municipal de Segurança Pública, Luciano Arigone.
No dia 17, Waguinho se reuniu com os secretários municipais Luciano Arigone (Segurança Pública), e Alberto Vieira (Defesa Civil) para debater a situação atual da segurança. Ficou definido que o município pediria reforço de policiamento. Durante o encontro, o prefeito repudiou a chacina cometida por bandidos em um condomínio residencial no bairro Areia Branca; o confronto de duas facções rivais em Vila Pauline e Retiro Feliz que está impactando nas aulas de mais de 500 alunos da Escola Municipal Pedro Antônio e moradores da região; a ausência de forças policiais nas cabinas em diferentes bairros como Areia Branca, Lote XV, Heliópolis, Nova Aurora e no Centro em dois pontos; entre outras reclamações.