Depois de passar três anos preso injustamente, o porteiro Paulo Alberto Silva, de 35 anos, conseguiu na justiça sua liberdade do presídio em Bangu. Ele responde a mais de 60 processos que, segundo a Defensoria Pública, se baseiam apenas em fotos tiradas das redes sociais.
Paulo, um homem negro, entrou na lista de suspeitos sob a justificativa de que ele se encaixava no perfil descrito pelas vítimas. Processos pedem ser anulados por 'falha'.
Encarcerado por todos esses anos, ele pode ter sido vítima do racismo estrutural na justiça do Brasil. A família sofreu, e muito, mas nunca deixou de acreditar em Paulo e não sossegou enquanto não provada sua inocência.
No dia da prisão, Paulo morava no Condomínio Toscana, em Santa Tereza, na cidade de Belford Roxo, na Baixada Fluminense. no local, ele residia com os dois filhos, um menino de 9 anos e uma menina de 4, onde também trabalhava como porteiro, porém sem registro trabalhista.
Acusação repentina em diversos crimes
Paulo era conhecido por todos, até que foi preso em 6 de março de 2020, acusado de cometer 59 roubos de veículos, cargas, uma receptação, um homicídio e um latrocínio na mesma região. A polícia chegou e já chegou algemando ele, que foi levado para a Delegacia.
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