O túmulo de Sabrina Tavares de Almeida, vítima de feminicídio, foi violado no cemitério Iguaçu Velho, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A polícia civil, confirmou a informação e já abriu inquérito para investigar o caso.
Os funcionários do cemitério, que perceberam que o concreto do túmulo, estava arrombado e a direção acionou a polícia.
O dia do crime: Em agosto do ano passado, a vítima, que tinha tinha 31 anos, dormia ao lado da mãe em uma casa na Rua Antônio Pinheiro, quando as duas tiveram o imóvel invadido e foram baleadas por um homem encapuzado. A mãe da vítima fingiu que estava morta para que o criminoso cessasse os tiros e conseguiu sobreviver.
Sabrina era casada com o policial militar Cristiano da Silva Ozório Ferreira e, após a morte do agente, uma briga na família se iniciou porque a ex-mulher conseguiu na Justiça o direito de receber a pensão e ficar com a casa que era de Cristiano.
Segundo o inquérito, os irmãos do policial nunca aceitaram o fato e passaram a ameaçar Sabrina. Depois de quatro meses de investigação, a Delegacia de homicídios da Baixada Fluminense, DHBF, prendeu Mateus da Silva Ozório Ferreira por feminicídio e tentativa de feminicídio.
A polícia acredita que o local violado foi usado para um ritual religioso, já que no lugar da cabeça, foi achado um alguidar de barro, que é muito utilizado para ritual. Agora, os agentes da 58 DP, buscam cada passo em torno do cemitério, para desvendar o destino e quem tirou a cabeça do local.
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