O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 1ª Promotoria de Justiça Junto ao III Tribunal do Júri da Capital, obteve, nesta sexta-feira (04/08), a condenação de Ipojucan Soares de Andrade, vulgo Coroa, a 45 anos de prisão em regime fechado pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver e associação para o tráfico com emprego de arma de fogo.
Então chefe do tráfico de drogas em Japeri, na Baixada Fluminense, e integrante da facção criminosa Comando Vermelho, Ipojucan foi condenado pela morte de Eduardo Cardoso de Menezes, na época presidente da associação de moradores do Guandu, que lutava pela instalação de uma cabine policial no bairro visando justamente coibir o tráfico de drogas. No dia 07/06/2013, foram efetuados vários disparos de arma de fogo contra Eduardo, e o seu corpo foi jogado no Rio Guandu.
Ipojucan tem outras condenações desde 1982, fugiu da prisão por duas vezes e em 2015, ao ser preso durante uma operação na RJ-106, em Araruama, na Região dos Lagos, tentou subornar um policial com o pagamento de R$ 2 milhões para não ser preso.