Os implantes dentários são uma solução cada vez mais acessível, moderna e descomplicada para tratar a perda de um ou mais dentes. Não é à toa que a Implantodontia é uma das áreas que mais cresce na Odontologia. É o que mostram dados da consultoria Research and Markets, que apontam que até 2027, o mercado dos implantes deve faturar cerca de 18,8 bilhões por ano.
“Já é considerado um mito dizer que colocar um implante dentário faz parte de um processo doloroso e demorado”, diz o Dr. Sergio Lago, Cirurgião Dentista, Implantodontista, Doutor em Periodontia e Embaixador da S.I.N. Implant System. “A verdade é que, com as diversas inovações técnicas da área, tudo é rápido, minimamente invasivo, além de bastante seguro”, conclui o especialista.
Confira, a seguir, como é realizada cada fase do processo de instalação de um implante:
Exames e diagnóstico: a jornada de uma pessoa até seu sorriso renovado por meio de um implante deve começar com um atendimento especializado e uma série de exames que vão nortear a ação do seu dentista no planejamento da cirurgia. “Além do histórico clínico e testes que vão indicar se o seu paciente está apto a realizar o processo cirúrgico, precisamos também de moldes, tomografias e radiografias para avaliar com precisão as medidas e a quantidade de material ósseo, que são requisitos importantes para o planejamento da cirurgia”, explica Lago.
Cirurgia e instalação do implante: esse é o ponto principal e, talvez, o momento que mais preocupa alguns pacientes. Por isso, é importante primeiramente lembrar que todo o procedimento dura só algumas horas, além de ser feito com anestesia local e sem a necessidade de internação. “Para instalar um implante, o dentista precisa, basicamente, fazer um orifício, no tamanho e na angulação certa na mucosa da arcada dentária, para receber o dispositivo diretamente na estrutura óssea”, afirma o Dr. Lago. “O paciente é liberado no mesmo dia, podendo até já sair do consultório com uma prótese provisória”, conclui.
Pós-operatório: o paciente precisa seguir algumas recomendações nos primeiros dias após a cirurgia, além de tomar alguns medicamentos prescritos pelo dentista, para evitar dores e inflamações. “Na primeira semana após o procedimento, é importante tentar mastigar com o lado da boca oposto ao do implante e preferir alimentos mais moles ou pastosos”, recomenda o implantodontista. “Fumar nessa fase é totalmente contra-indicado porque pode ser muito prejudicial para a fixação do implante”, conclui.
Osseointegração: após instalado o implante, é essencial entender que ele ainda precisa se ancorar perfeitamente sobre o osso, de forma que possa suportar toda a carga funcional exigida, como ocorre com o dente natural. Esse processo se chama osseointegração e diz respeito a união entre a estrutura de titânio do implante com o osso da região da mandíbula do paciente, garantindo que a prótese fique firme e estável. “O tempo para uma osseointegração completa pode chegar a seis meses, porém, com as novas tecnologias existentes hoje, esse tempo foi reduzido para menos de um mês. Neste caso, o uso de implantes especiais é o que garante uma osseointegração mais rápida”, diz Lago.
Colocação da prótese definitiva: mesmo em casos de carga imediata, onde o paciente já recebe uma coroa provisória logo após a cirurgia, assim que a osseointegração completa é finalizada, será necessário trocar essa coroa por outra definitiva. “Desenvolvida para emular o dente natural, a coroa de um implante deve ser feita do tom exato dos dentes do paciente, para combinar perfeitamente com o sorriso da pessoa”, diz o dentista. “Ela também deve ser totalmente compatível com os dentes vizinhos, a fim de garantir uma mordida perfeita”, conclui.
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