A Delegacia de Atendimento à Mulher, (DEAM-NI) assumiu as investigações sobre o caso de um suposto estupro numa casa de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Os agentes agora também querem saber quem são os reesposáveis pelo ato, quem gravou e compartilhou as imagens nas redes sociais.
A jovem procurou a Delegacia para denunciar o caso. Apontado como um dos envolvidos usou a rede social para se manifestar e negar a acusação. Porém, ele afirmou que foi uma “brincadeira que passou dos limites”, que ela estava consciente e teria concordado com a situação.
Segundo o suspeito, a menina teria até pedido dinheiro para ele. “Eu tenho conversas que mostra (sic) ela me pedindo R$ 800”, afirmou.
A adolescente só descobriu sobre o ocorrido após ver o vídeo dela na web, gravado pelos autores. A denúncia foi registrada na 58ª Delegacia de Polícia de Nova Iguaçu na segunda-feira (6/11), mas o caso ocorreu na última sexta-feira (3/11).
“Vim me defender a respeito dessa acusação de estupro. Eu conheço essa menina a (sic) bastante tempo, ela me seguiu no Instagram e tudo mais. Sim, eu sei que passamos do limite em relação a brincadeira, mas esse vídeo que está circulando mostra só eu fazendo essa brincadeira com ela, mas não foi só eu”, argumenta o suspeito.
Suspeito não nega relação sexual
O suspeito confirma que ele foi ao quarto para ver como a vítima estava e, então, ele a beijou e houve a relação sexual. “Em um dos vídeos, que mostra eu no ato com ela, logo em seguida corta. Mas em um outro mostra ela me agarrando, me puxando e a dona da casa entrando. Quando a dona da casa entra, eu saio constrangido. Logo em seguida, ela vem atrás e vai para o banheiro”, contou.
O suspeito ainda dá a entender que ela teria ficado tranquila de ter se relacionado com ele, segundo o que ele disse ter ouvido dos amigos dela. Também alegou que só depois da veiculação dos vídeos (o que ele diz ter sido feito por amigos, mas não se sabe de quem) que ela teria reaparecido com a acusação de estupro.
“Ela perguntou para os amigos se ela tinha ficado com alguém e falaram que ela tinha ficado comigo e ela ficou super de boa com a situação, mas depois os amigos divulgaram o vídeo dela e foi aí que ela veio dizendo que foi um estupro, sendo que não foi”, finaliza.
Relembre o caso
O caso aconteceu na última sexta-feira (3/11). A jovem só descobriu sobre o ocorrido após visualizar um vídeo do crime, gravado pelos autores. A denúncia foi registrada na 58ª Delegacia de Polícia (Nova Iguaçu).
Após terem realizado desafios envolvendo consumo de bebidas alcoólicas, a vítima acredita ter sido dopada. No vídeo, é possível ver que a adolescente está desacordada. Em determinado momento, um dos agressores chega a bater no rosto dela.