Uma pessoa foi presa em flagrante, nesta segunda-feira (18), por furto de energia, na Pavuna, Zona Norte do Rio de Janeiro. Durante ação realizada na manhã de hoje, em conjunto com a Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), técnicos da Light identificaram um "gato" de energia em uma academia na Rua Angelim.
A fraude foi confirmada por perito do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) e a responsável pelo estabelecimento foi conduzida à DDSD para prestar depoimento.
A academia estava com o contrato encerrado junto à Light, desde 15/01/2024, mas seguia funcionamento por meio de um “gato” de energia. A ligação clandestina, desfeita pela distribuidora, abastecia o consumo da unidade, que conta com equipamentos como três aparelhos de ar-condicionado, cinco ventiladores, um bebedouro, cinco esteiras, entre outros.
Com o “gato”, a unidade deixava de registrar cerca de 2,6 MWh/mês, o que equivale a, aproximadamente, R$ 4 mil em contas de energia nos dois meses registrados com perda de consumo, segundo estimativas da distribuidora.
Furto de energia: prejuízo para todos
Presente em 31 municípios do Rio de Janeiro, em uma das áreas de concessão mais complexas do Brasil, com dificuldades estruturais históricas, em que os níveis de furto de energia são muito superiores à média nacional, a Light atua, diariamente, em parceria com o poder público para coibir essa prática.
O furto de energia é crime previsto no artigo 155 do Código Penal, com pena de até oito anos de prisão, e causa prejuízos a toda a população. As ligações clandestinas são contra a lei e perigosas, pois podem ocasionar acidentes e incêndios. Além disso, este tipo de crime causa interrupções no fornecimento de energia, devido à sobrecarga na rede elétrica. Em locais com furto de energia, os transformadores da Light – configurados e instalados para atender os clientes da companhia naquela área – ficam sobrecarregados com a demanda irregular de energia provocada pelas ligações clandestinas.