O Rio de Janeiro, entrou numa espécie de alerta, depois que os casos de varíola dos macacos avançaram, passando de 1.250. É o que aponta o painel do Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde do Rio. Todas as pessoas com sintomas compatíveis com o da doença devem procurar imediatamente uma unidade básica de saúde (UBS) e adotar as medidas de prevenção.
Até o momento, dos 1330 registros, são 3163 casos suspeitos e 321 em investigação. Também foram apontados 149 casos prováveis, ou seja, com testes que foram inconclusivos ou o material não chegou a ser coletado, mas os sintomas são compatíveis com a doença.
Os sintomas mais comuns entre os casos confirmados são erupção cutânea, que são lesões espalhadas pela pele, febre, lesão genital, linfonodos inchados, dor de cabeça e fraqueza.
De acordo com a Agencia Brasil, entre os casos que tiveram a confirmação da forma de transmissão, 35,41% ocorreu por contato sexual. Outros 2,71% tiveram comprovadamente contato com casos da doença.
Em novembro, a Organização Mundial de Saúde recomendou que seja adotado mundialmente o nome de mpox para a doença, para evitar conotações racistas relatadas por diversos grupos. O atual nome foi criado após o vírus ser descoberto em macacos, em 1970.