A Secretaria de Saúde de Belford Roxo promoveu, nesta quinta e sexta-feira (30 e 31/01), uma ação de vacinação contra a meningite para profissionais de saúde do município. A estratégia de vacinação ofertou o imunizante ACWY. A vacina ACWY é inativada, ou seja, não causa a doença. Ela protege contra os sorotipos A, C, W e Y da bactéria meningococo, que são responsáveis pela maioria dos casos de meningite meningocócica.
Entre os locais que os profissionais receberam a imunização estiveram: Vigilância Sanitária, Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Bom Pastor, Secretaria Municipal de Saúde e Coordenadoria Municipal de Zoonoses para os agentes de endemias.
“A vacinação contra a meningite é importante para a saúde pública, pois protege não apenas os indivíduos vacinados, mas também aqueles ao seu redor e pela exposição dos profissionais de saúde às doenças oportunistas”, destacou o coordenador municipal de Zoonoses, Marcelo Guimarães.
Reforço vacinal
Para a agente de endemias, Ana Lúcia de Souza Moreira, de 54 anos, com 21 anos de atuação na profissão, é fundamental esse reforço vacinal diante das muitas áreas percorridas.
“Muito importante a Secretaria de Saúde disponibilizar essa vacina para nós que estamos em vários e diferentes pontos da cidade. Não tem dor na aplicação e sem reações”, disse Ana Lúcia.
Meningite pode ser desencadeada por vários agentes
A meningite é uma inflamação das meninges, que são as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. A doença pode ser desencadeada por vários tipos de agentes, sendo os principais, vírus e bactérias. No Brasil, a meningite é considerada uma doença endêmica, ou seja, casos são esperados ao longo de todo o ano, sendo mais comum a ocorrência das meningites bacterianas no inverno e das virais, no verão. A meningite bacteriana, mais frequente em nosso país, é causada por uma bactéria vulgarmente denominada de meningococo. Trata-se de uma doença grave, que envolve o sistema nervoso central e pode levar à morte. A meningite atinge pessoas de todas as idades, sendo as crianças menores de cinco anos, adolescentes e idosos normalmente os mais afetados.