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Com Selic a 14,25%, consórcio ganha força como alternativa segura e sem juros

sexta-feira, março 21, 2025

/ by Jornal Destaque Baixada
O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) anunciou nesta quarta-feira (19) a elevação da taxa Selic para 14,25%, encarecendo ainda mais os financiamentos e reduzindo o acesso ao crédito. Diante desse cenário, o consórcio se fortalece como uma solução estratégica, pois não está sujeito à variação dos juros e permite um planejamento financeiro mais previsível.

A Embracon, uma das maiores administradoras independentes de consórcios do país, acompanha essa tendência de crescimento do setor. Em 2024, o Sistema de Consórcios registrou um recorde histórico, com 11,21 milhões de participantes ativos e 4,49 milhões de novas adesões, um avanço de 7,4% em relação ao ano anterior. Segundo dados da ABAC (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), o volume de negócios movimentados no período ultrapassou R$ 378,73 bilhões, consolidando o consórcio como uma alternativa segura e eficiente para aquisição de bens e serviços sem os altos custos do financiamento tradicional.

Para Luís Toscano, vice-presidente de Negócios da Embracon, o aumento da Selic reforça a competitividade do consórcio frente às opções tradicionais de crédito. “O consórcio não sofre com oscilações da taxa de juros e permite um planejamento financeiro mais seguro. O brasileiro está cada vez mais atento a essa vantagem e busca formas mais acessíveis de adquirir bens sem comprometer o orçamento com juros elevados”, explica.

O impacto da alta dos juros é ainda mais expressivo no mercado imobiliário, onde o crédito fica mais caro e as parcelas mais pesadas. Mas a demanda por consórcios também cresce no segmento de automóveis, caminhões, máquinas agrícolas e serviços, já que tanto consumidores quanto empresários buscam alternativas para expandir seus investimentos sem recorrer a financiamentos caros.

“Mesmo com o crédito mais restrito, o consórcio se mantém como uma alternativa sólida, pois oferece previsibilidade e planejamento. Diferente do financiamento, onde as parcelas podem sofrer reajustes com a alta dos juros, o consórcio permite que o consumidor se organize financeiramente sem surpresas no orçamento”, complementa Toscano.

Com a Selic no nível mais alto desde 2016, a expectativa é que o crescimento do consórcio se intensifique, especialmente entre consumidores que querem adquirir bens de alto valor sem comprometer sua liquidez ou pagar juros excessivos.

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