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Conheça mitos e verdades sobre o câncer de mama

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segunda-feira, outubro 03, 2022

Foto: Reprodução Prefeitura de Manga MG

Criada nos anos 90, o Outubro Rosa se tornou uma das campanhas mais conhecidas para a conscientização sobre o câncer de mama. Com o intuito de difundir informações e adotar medidas de prevenção para esse tipo de tumor, o movimento busca fomentar o diagnóstico precoce, que significa maior chance de sucesso no tratamento e na cura. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), este é o segundo câncer que mais acomete mulheres no Brasil, e até o fim de 2022 são esperados mais de 66 mil novos casos1.

Por isso, no mês do movimento mundial para a conscientização e combate deste tumor, as oncologistas Daniela Rosa e Laura Testa, membros do Comitê de Tumores Mamários da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), esclarecem uma série de mitos e verdades para elucidar alguns conceitos sobre o câncer de mama e chamar atenção para o rastreamento e a prevenção dessa doença tão frequente no país.

Desodorante pode causar câncer de mama

Mito. Estudos demostram que a axila pode absorver os componentes dos antitranspirantes, como o alumínio, que se alojam nas mamas. No entanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirma que não existe comprovação científica de que a formulação contribua para o desenvolvimento do câncer de mama.

Atividades físicas ajudam na prevenção do câncer de mama

Verdade. Segundo o INCA, a obesidade e o sedentarismo estão ligados ao risco de desenvolvimento da doença3. Por isso, a prática regular de atividades físicas, sendo no mínimo 150 minutos por semana, pode diminuir o risco do câncer de mama.

Câncer de mama só aparece em quem tem histórico familiar

Mito. As estatísticas mostram que apenas 10% dos casos têm origem hereditária, de acordo com dados do INCA4. Ou seja, as medidas preventivas são essenciais para qualquer pessoa. “Apesar disso, o histórico familiar influencia quando o parentesco é de primeiro grau, ou seja, se a mãe, a irmã ou a filha foram diagnosticadas. E ainda mais quando o tumor apareceu antes dos 40 anos. Nesse caso, a mulher deve redobrar a atenção e procurar o médico para a orientação da conduta adequada” completa a Dra. Daniela Rosa.

Mulheres mais velhas têm maior chance de desenvolverem o câncer de mama

Verdade. Segundo a organização americana Breast Cancer5, dois em cada três casos de câncer de mama ocorrem em mulheres acima dos 55 anos de idade. Ou seja, há uma relação direta entre a idade e o desenvolvimento da doença. Porém, o rastreamento e a prevenção da doença devem ser feitos antes dessa idade.

Quem faz autoexame não precisa fazer a mamografia

Mito. Embora o autoexame seja um aliado, nem sempre o nódulo é palpável, pois depende da sua localização e extensão. Ademais, o chamado “caroço no seio” não é o único sinal do câncer de mama. Por isso, mesmo que seja desconfortável, a mamografia é fundamental para o diagnóstico precoce. “O exame analisa microcalcificações, nódulos menores e irregularidades no entorno da mama. Além disso, é ideal que todas as mulheres, sobretudo as de 40 anos ou mais, façam o exame anualmente. No Brasil, há uma lei federal que garante esse direito” explica a Dra. Daniela Rosa.

Amamentar diminui o risco de câncer de mama

Verdade. A Dra. Laura Testa explica que durante a produção de leite as células mamárias se multiplicam em menor quantidade, reduzindo o risco da doença. “Fora isso, a amamentação diminui o número de ciclos menstruais e, por consequência, diminui a exposição da mulher a certos hormônios que podem estar ligados a tumores, como o estrogênio”.

Todo caroço na mama é início de um câncer

Mito. Os nódulos mamários são comuns e a maioria é benigno, ou seja, não se desenvolvem em câncer. Ainda assim, se notar o surgimento de um nódulo novo, este deve ser avaliados em consulta.

Sobre a SBOC – Sociedade brasileira de oncologia clínica  

A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) é a entidade nacional que representa mais de 2,7 mil especialistas em oncologia clínica distribuídos pelos 26 estados brasileiros e o Distrito Federal. Fundada em 1981, a SBOC tem como objetivo fortalecer a prática médica da oncologia clínica no Brasil, de modo a contribuir afirmativamente para a saúde da população brasileira. É presidida pelo médico oncologista Prof. Dr. Paulo M. Hoff.  

Após vencer o câncer de mama, mulheres consolidam associação que promove rede de apoio

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quinta-feira, setembro 29, 2022



Foi da união entre três mulheres que venceram o câncer de mama que surgiu a Associação Lua Rosa. Em meio à rotina de tratamento, os encontros entre mulheres nas salas de espera dos consultórios ou nos laboratórios onde são realizadas a quimioterapia ou radioterapia se tornam comuns. Nesse contexto, em 2020, Karla Veruska, Tarcianne Patrício e Tereza Velma se conheceram em um dos grupos de apoio e compartilharam suas vivências.

A amizade deu origem à Associação Lua Rosa, projeto social de grande impacto que se destaca por suas ações de apoio a mulheres diagnosticadas com câncer de mama, visando ampará-las não apenas durante o período de tratamento, mas também auxiliando no pós-tratamento e na reestruturação da mulher na sociedade. A ideia era imprimir um olhar mais atento para o momento posterior ao tratamento.

Em 2020, a Karla assumia a presidência da Associação; Tereza estava à frente da Secretaria; e Tarcianne, responsável pelo financeiro. Atualmente, o mesmo modelo de coordenação é mantido e Heriana Queiroz e Aletheia Carízia assumiram, respectivamente, a secretaria e o setor financeiro. O ingresso na Associação é realizado por indicação, seguido de preenchimento de cadastro.

Para Karla Veruska, presidente da Associação, a iniciativa é um grande alicerce na vida de muitas mulheres: “Lua Rosa tem uma vertente muito forte de inspiração e de mulheres que buscam algo que possam se agarrar, tendo confiança que de alguma forma vão superar cada momento da doença. Vejo que muitas almejam uma vida diferente daquela antes do diagnóstico.”, explica ela.

Cyntia, responsável pelo eixo ‘Empodera Lua’, que além de grupos de estudo, orienta as associadas em seus empreendimentos, destaca a importância de apoiadores presentes durante o ano inteiro e não apenas em outubro, quando os holofotes estão voltados para a causa.

“Para o futuro, eu desejo que tenhamos parceiros fixos, que invistam na associação durante o ano todo, não somente no mês de outubro, para que a gente possa prestar auxílio às mulheres em situação de vulnerabilidade social e econômica, assim constituindo uma assistência social de maior consistência.”, destaca.

Para saber mais sobre a iniciativa e ficar por dentro dos eventos e projetos realizados, siga o instagram oficial @associacaoluarosa.
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