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Dengue: dispositivos em ralos podem combater o mosquito transmissor

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quarta-feira, abril 17, 2024


Segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) de Santa Catarina, de dezembro de 2023 até o início de abril de 2024, foram notificados 192.162 casos de dengue no estado. No Brasil, o Ministério da Saúde já registrou mais de 3 milhões de ocorrências prováveis da doença só este ano, quase o dobro do registrado em todo o ano passado.

Embora em alguns estados o cenário indique uma estabilidade de incidência de dengue, os números ainda exigem alerta máximo sobre a necessidade do trabalho conjunto entre iniciativas públicas e privadas no combate ao Aedes Aegypti, transmissor da doença que causa, entre outros sintomas, dores musculares, nas articulações, atrás dos olhos, náusea, febre e erupções na pele.

Nesse cenário, qualquer pessoa se torna um agente fiscalizador e deve voltar o olhar para erradicar a proliferação do mosquito. “É o tipo de ação que inicia dentro de casa, observando todos os locais que podem ser foco do vetor. Os ralos são um desses locais e que precisam de uma boa atenção”, comenta Regina Sardanha, diretora comercial e marketing do Grupo Linear, indústria especializada no desenvolvimento de sistemas de escoamento, recém adquirida pelo Grupo Krona.

Os ralos tradicionais, principalmente em ambientes de pouco uso, devem ser monitorados e vedados – e mesmo nos locais em que a rotina de limpeza é regular, eles precisam ser observados. Um dispositivo que faz diferença no combate à proliferação do mosquito transmissor da dengue é o Fecha Ralo, exclusivo do Grupo Linear. Adaptável a qualquer modelo de ralo para uso interno, das marcas Elleve e Novii, o instrumento possui um sistema que abre e fecha conforme a vazão da água e, assim, evita a passagem de insetos ou animais peçonhentos que causam danos à saúde humana.

“O dispositivo é acionado conforme a água precisa ser escoada. Quando esse processo finaliza, a válvula se fecha. É um sistema bastante simples, mas que oferece uma eficácia significativa, pois inibe o acesso do mosquito através do ralo", explica Regina. Confira aqui o funcionamento do dispositivo.

Pesquisadores afirmam que 75% das picadas de mosquitos acontecem por cima das roupas

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quarta-feira, abril 10, 2024


Apesar de desconhecido pela maioria das pessoas, o uso de repelentes em tecidos e roupas já é utilizado por exércitos avançados ao redor do mundo, como o Americano, Alemão, Inglês e Israelense, contra picadas de mosquitos, ácaros, carrapatos, entre outros insetos, há mais de 30 anos. Segundo um estudo publicado pela Medical and Veterinary Entomology, em Londres, cerca de 75% das picadas de mosquitos acontecem por cima das roupas, o que torna a aplicação de repelente nos tecidos uma necessidade na proteção contra doenças ligadas ao inseto, como a Dengue, a Zika e a Chikungunya. 

“Diante dos alarmantes dados sobre a Dengue no Brasil nos três primeiros meses de 2024, é muito importante que a população conheça essa forma diferenciada de proteção e entenda que não basta passar repelente apenas na pele das partes do corpo que estão descobertas pelas roupas”, alerta Henrique Cossi, gerente de inovação e novas tecnologias da Haxea.

Segundo ele, essa pesquisa inglesa de 2023 fez inúmeros testes sobre a eficácia do princípio ativo Permetrina, que é a versão sintética do repelente natural de insetos produzido pelo extrato da flor do crisântemo, e comprovou a sua eficácia. “Baseado nessa proteção evidenciada nessas análises científicas, a Anvisa aprovou o D-Fense Pro Tecidos, recém-lançado pela HAXEA, que diferente dos demais repelentes sendo totalmente desenvolvido para ser aplicado em roupas e acessórios de tecidos diversos”, explica.

O produto age rapidamente, é incolor, não mancha e não deixa cheiro. Enquanto a essência natural do extrato do crisântemo se decompõe rapidamente ao entrar em contato com a luz solar, a versão sintética tem longa duração. “Nas primeiras embalagens, o repelente era prescrito para mais de 12 horas de proteção, porém já passou por testes da Anvisa, comprovando o alcance de proteção de 24 horas, ou seja, garantindo total proteção com apenas uma aplicação diária”, detalha o porta-voz.

“O D-Fense Pro Tecidos foi testado dermatologicamente, portanto, não há problema caso ele entre em contato com a pele, mas como a maior parte das picadas ocorrem por cima das roupas, ele foi desenvolvido e aprovado para ter o máximo efeito e proteção em tecidos, e não na pele. Ele também pode ser aplicado em equipamentos de trilha, pesca e camping, como mochilas, botas, barracas, sacos de dormir, redes e em acessórios de casa, como sofás, almofadas, cortinas, tapetes, travesseiros e na roupa de cama. Sendo uma ótima maneira de proteger a família não só contra a Dengue, mas também a Zika e Chikungunya, alergias causadas, por exemplo, pelos ácaros e a Febre Maculosa, transmitida pelo carrapato-estrela”, conta Henrique.

Mesquita, cidade da Baixada Fluminense confirma primeira morte por dengue

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terça-feira, abril 09, 2024


A cidade de Mesquita, na Baixada Fluminense, confirmou a primeira morte por dengue no ano. De acordo com a prefeitura, a paciente, de 63 anos, estava internada em um hospital particular.

A mulher veio a falecer no dia 29 de março e o caso era investigado pela Secretaria de Saúde. Mesmo a cidade do Rio ter anunciado o fim do estado de emergência pela doença, a a dengue continua avançando para outros lugares, principalmente na Baixada, Região Metropolitana do Rio.

Até o momento, 93 pessoas perderam a vida no Estado por causa da dengue; são mais de 191 mil casos confirmados. As cidades que lideram nos diagnósticos positivos são Duque de Caxias, São João de Meriti e Magé.

Mitos e verdades sobre a vacinação contra a dengue: o que você precisa saber

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segunda-feira, abril 08, 2024


O Brasil possui inúmeros registros prováveis de casos dengue e 11 estados já decretaram emergência por conta da alta incidência da doença. Apesar desses números alarmantes, a adesão à vacina ainda é baixa. Segundo o Ministério da Saúde, um mês após o início da vacinação em março, 30,8% das doses distribuídas foram aplicadas.

A campanha gratuita teve início em fevereiro, priorizando as idades com um maior risco de um cenário grave da doença, o público-alvo de 10 a 11 anos, expandindo para os adolescentes de até 14 anos devido à baixa procura. “Acredito que alguns fatores podem prejudicar a adesão à vacina contra a dengue. Entre elas estão a liberação para uma faixa etária baixa e as fake News disseminadas na internet”, comenta o Dr. Fábio Argenta, fundador e diretor médico da Saúde Livre Vacinas, rede de clínicas focadas em vacinas que oferecem o que há de mais moderno nos cuidados com a prevenção.

Com as fake news e dicas caseiras para tratar a doença se espalhando por todo o país, o profissional aponta cinco mitos sobre a dengue, confira:

A segunda infecção de dengue é sempre hemorrágica: há maior risco de desenvolver quadros graves a partir da segunda infecção, mas ainda não existem estudos científicos que comprovem que em todos os casos ela apresenta mais complicações. “Além disso, o termo “dengue hemorrágica” não é mais utilizado, mas sim, “dengue grave”, pois o sangramento nem sempre se manifesta. Outros sintomas que requerem atenção são dificuldade respiratória, dor abdominal intensa, desmaios, queda de pressão e vômito persistente”, explica Dr. Argenta.

Quem já teve dengue está imunizado: existem quatro sorotipos de dengue. Cada um cria imunidade no organismo após a infecção, mas não protege contra os demais tipos.

Paracetamol não pode ser usado durante a dengue: os medicamentos recomendados para alívio da febre e dor causados pelo vírus são o paracetamol e a dipirona. O que não é recomendado são medicamentos com ácido acetilsalicílico e anti-inflamatórios, porque podem alterar a coagulação do sangue, aumentando o risco de hemorragias.

A vacina contra a dengue altera o DNA e causa câncer: a vacina não tem nenhuma ligação com o DNA e não pode alterá-lo, ela é produzida a partir do vírus atenuado, que provoca uma resposta imunológica no organismo incapaz de causar doenças. “Estudos rigorosos garantem a segurança da vacina e mostram que não existe qualquer indício que ela possa causar câncer”, complementa o médico.

Ar-condicionado e ventilador protegem contra o Aedes aegypti: o ambiente fechado e o vento podem dificultar a ação do mosquito, mas os aparelhos não são suficientes para impedir picadas dos mosquitos.

A vacina é indicada para a população entre 04 e 60 anos de idade, mesmo para quem não está na lista estipulada pelo governo e pode ser encontrada na rede particular. Importante reforçar que a imunização reduz o risco de infecção sintomática, hospitalizações e a mortalidade, um importante aliado no combate contra o vírus.

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Brasileiros estão preocupados com avanço da dengue no país e cobram ações do governo, aponta pesquisa

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segunda-feira, março 18, 2024


Levantamento do Instituto Locomotiva indica que nove em cada dez brasileiros estão preocupados com a dengue, e quatro em dez já viveram problema da doença alguma vez dentro de casa. Os dados são do Instituto Locomotiva e da QuestionPro e são um retrato da aflição do brasileiro com o avanço da epidemia e que cobram do governo ações de combate ao vírus, além de conscientização da população. Nove entre dez pesquisados responderam que pretendem tomar a vacina para prevenir a doença. A pesquisa ouviu 1.515 homens e mulheres de todo país, entre 19 e 27 de fevereiro.

Os dados reunidos mostram que a maioria dos brasileiros ouviu falar da vacina da dengue e nove em cada dez têm interesse em se vacinar. O levantamento ainda demonstra que 92% dos brasileiros declararam preocupação com uma epidemia de dengue, sendo que 63% estão muito preocupados. O maior percentual de preocupação com relação à doença foi verificado na região Nordeste, com 96% dos moradores declarando ter “algum medo de ter dengue”. Entre mulheres, 65% estão muito preocupadas com a dengue, percentual ligeiramente mais alto do que entre homens (60%).

No país, 38% dos entrevistados responderam que alguém em sua casa já foi diagnosticado com dengue alguma vez, e um em cada quatro diz ter contraído pessoalmente dengue. São 38,6 milhões de brasileiros que afirmam já terem contraído dengue. Além disso, a pesquisa mostrou ainda que 94% dos entrevistados consideraram que os governantes deveriam ser mais ativos no combate à doença e 93% enxergam que problemas de saneamento básico ampliam o problema da dengue.

Quando perguntados sobre o que as autoridades de saúde devem fazer para auxiliar no combate à doença, 95% dos entrevistados veem a necessidade de intensificar as medidas de controle e vigilância para reduzir os casos no Brasil. Além disso, 99% reconhecem que a conscientização da população é essencial para combater o mosquito, e 89% gostariam de estar mais bem informados sobre a prevenção.






“A pesquisa traz informações importantes e que mostram a preocupação da população com o avanço da doença. É um recorte para que os gestores públicos implementarem ações de combate à doença”, pontua Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva.






Cobertura vacinal

A pesquisa também quis ouvir o que os brasileiros sabem sobre a cobertura vacinal da dengue e a resposta foi bastante positiva, uma vez que a maioria dos entrevistados, 67%, ouviu falar sobre o imunizante. Chama a atenção que nove entre dez pesquisados responderam que pretendem tomar a vacina para prevenir a doença. Pelo menos 89% têm algum interesse em vacinar e 70% têm muito interesse. Das regiões pesquisadas, as moradoras do Nordeste foram as que mais demonstraram interesse em prevenir a dengue por meio da vacina.

Doenças características dos períodos de calor e chuva vão muito além da dengue

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segunda-feira, março 11, 2024


Um certo ar de alegria costuma pairar no ar assim que as estações mais quentes chegam, sobretudo o verão. Idas à praia, encontros ao ar livre, roupas leves e coloridas deixam os dias especialmente mais festivos. Além disso, as fortes chuvas, causadas pelo calor extremo, também são características dessa época do ano e alertam para a chegada de algumas doenças sazonais ligadas ao período.

Para se ter uma ideia, em fevereiro, no município e no Estado do Rio de Janeiro, os governantes decretaram, respectivamente, “estado de emergência em saúde pública por causa da dengue” e “epidemia de dengue”. A doença precisa de atenção especial, por conta do grande número de casos, mas é preciso lembrar que ela não está só.

De acordo com o coordenador médico da CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar) no Hospital Municipal Evandro Freire (HMEF)/CER Ilha, José Pozza, é preciso dividir a ocorrência das doenças relacionadas à chuva em três categorias: 1 - aquelas devido ao acúmulo de água e consequente aumento na proliferação de mosquito transmissor, como a já citada dengue, zika e Chikungunya; 2 – as ocasionadas pelo contato direto com água ou alimentos contaminados pela água das enchentes, como diarreias infecciosas, leptospirose e hepatite A, e, por fim, 3 - algo muitas vezes esquecido, uma doença grave ocasionada pela limpeza inadequada de objetos e residências após a baixa das águas, o tétano.

Boa parte dessas doenças tem sintomas semelhantes. Dengue, zika e chikungunya, leptospirose e hepatite A podem ocasionar mal-estar intenso; febre; dores pelo corpo e na cabeça; em determinados casos, diarreia; vômito e, em algumas situações peculiares, quando evoluem para a forma grave, hepatite A e leptospirose podem apresentar olhos e pele amarelados, a chamada icterícia. Já os sinais clínicos do tétano podem ser rigidez nos nervos, dificultando a mobilidade, e alteração do nível de consciência.

“Como muitos sintomas se confundem, é o profissional médico quem estará habilitado a fazer a distinção entre essas doenças, avaliar a gravidade e a necessidade ou não de tratamento em nível hospitalar. Por isso, é fundamental buscar atendimento médico imediato no caso do aparecimento de algum desses indicadores para obter o diagnóstico exato sobre a enfermidade em questão e tratamento adequado”, pondera o médico.

O especialista destaca também que diarreias infecciosas e hepatite A, em geral, têm evolução de forma favorável. Já a leptospirose pode chegar a quadros mais graves, com a necessidade de sessões de hemodiálise e até intubação e utilização de ventilador mecânico para auxiliar a respiração.

A dengue tem quadros agravados principalmente a partir da primeira reinfecção – quanto maior o número de infecções, maior a chance de gravidade. Zika tem como sua principal manifestação de gravidade os vários números de casos de microcefalia em bebês nascidos das mães que se infectaram no período gestacional. A chikungunya pode cursar com dores crônicas como sequela, necessitando de uso de múltiplos analgésicos potentes e, por muitas vezes, intervenção de reumatologistas e neurologistas especializados em controle da dor.

Por fim, ele explica que o tétano tem letalidade altíssima e o tratamento é muitas vezes restrito a tentativas de controle dos sintomas.

“Ainda sobre a gravidade de tais doenças, em geral, todas costumam ter ocorrências como as relatadas acima, mas é preciso levar em consideração as características individuais. Pessoas nos extremos da vida, muito idosas ou muito jovens, por exemplo, podem não ter o sistema imunológico tão competente para combater as infecções além de evoluir com desidratação de forma mais precoce. Assim, fazem parte do grupo mais suscetível à evolução de forma grave. Pessoas com comorbidades preexistentes e em tratamentos que debilitem a imunidade também podem ter uma resposta pior à agressão secundária, já que a patologia relacionada ao contato com água contaminada das enchentes ou adquirida por meio de vetores nem é a causa isolada para uma possível complicação”, ressalta.

Diante da realidade vivenciada pelo Rio de Janeiro e muitos outros estados brasileiros, a prevenção segue sendo a melhor pedida para o bem individual e comum. É imprescindível evitar o acúmulo indevido de água da chuva para a diminuição da proliferação dos vetores e o contato com água contaminada das enchentes, sempre que possível; e usar repelentes, telas nas janelas e até mosqueteiros para diminuir a possibilidade de contato com o transmissor, além de higienizar corretamente as residências após a baixa dessas águas.

Outra forma eficaz e importante de ser sempre lembrada é a imunização por meio de vacinas contra tétano, hepatite A e, a mais recente, contra a dengue.

Em Nova Iguaçu, passeio em família vira oportunidade para combate à dengue

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domingo, março 03, 2024



O passeio em família nos shoppings de Nova Iguaçu foi também uma grande oportunidade para cuidar da saúde. Neste sábado (2), muitas delas aproveitaram para aderir ao Dia D da Campanha Nacional de Combate à Dengue e vacinar crianças de 10 e 11 anos, público-alvo nesta primeira etapa, contra a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Além do Shopping Nova Iguaçu e do Top Shopping, a imunização foi oferecida em outras nove salas de vacinação da Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS).

A bancária Adriana Barbosa da Silva, 50 anos, aproveitou o sábado para unir o útil ao agradável. Levou a filha Beatriz, 11 anos, ao Shopping Nova Iguaçu para passear e ir ao cinema. Mas antes da sessão, elas passaram pela policlínica existente no local para garantir a dose da vacina contra a dengue.

"Ter a possibilidade de vacinar as crianças em um sábado e dentro de um shopping traz uma comodidade muito grande, principalmente para quem trabalha durante a semana. A vacinação é muito importante, principalmente na faixa etária da minha filha, pois está havendo muitos casos de internação", alertou Adriana.

Já a Maíza do Nascimento, 26 anos, mãe do Felipe Gabriel, que completará 11 anos neste mês, pesquisou na internet os pontos de vacinação da Prefeitura de Nova Iguaçu e descobriu que poderia imunizar seu filho no shopping. Foi a oportunidade perfeita para cuidar da saúde do menino e procurar um presente.

"Ele vai fazer aniversário no dia 12 de março, então vamos aproveitar para passear e procurar um presente. Mas antes viemos aqui para ele tomar a vacina e ficar protegido", contou Maíza.

Combate ao foco do mosquito

Este ano, o município registrou 1.244 notificações, sendo 503 casos confirmados. Por isso, o Dia D de Combate à Dengue foi marcado não somente pela campanha de vacinação, mas também pelo enfrentamento ao foco do mosquito Aedes aegypti. O secretário de Saúde, Luiz Carlos Nobre Cavalcanti, destaca que as ações de prevenção na cidade são constantes.

“Durante todo ano estamos com medidas preventivas e educativas para orientar a população em como evitar focos de dengue. No verão, quando ocorre o pico da doença, as atividades são intensificadas. É um trabalho contínuo e em conjunto com a comunidade. A vacina chegou, mas os cuidados dentro de casa não podem parar, com cada um de nós precisa ficar de olho para evitar acúmulo de água”, reforça o secretário.

Cerca de 550 agentes de endemias da Superintendência de Vigilância Ambiental em Saúde (SUVAM), órgão ligado à Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS), percorreram as ruas dos bairros com maior incidência de casos da doença. Eles vistoriaram imóveis comerciais e residenciais, orientaram a população sobre como evitar focos de larvas do mosquito e fizeram aplicação de larvicidas e inseticidas com carros fumacês.

Uma das residências visitadas foi a de Antônio Carlos da Silva, 67 anos, morador da Rua Paraguaçu, na Cerâmica. Mesmo com a piscina de casa sem uso, o aposentado não deixa de cuidar para evitar a proliferação do mosquito. "Faz muito tempo que ninguém entra nela. Mesmo assim, toda semana eu coloco cinco litros de hipoclorito. Se cada um fizer a sua parte, vai diminuir bastante o número de pessoas doentes", adverte Antônio Carlos.

O responsável pela visita foi o agente Mário de Santana. Ele reconheceu o empenho do morador da Cerâmica para evitar a proliferação do Aedes aegypti. "O senhor Antônio Carlos é um cidadão consciente. Não encontrei qualquer foco do mosquito na piscina. Então peço que todos façam como ele e cuidem de suas casas para evitar que mais pessoas adoeçam".

RJ passa de 70 mil casos de dengue e registra 6 mortes

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quarta-feira, fevereiro 28, 2024


O Rio de Janeiro registra, até o momento, 71.539 casos de dengue, com seis óbitos (dois na capital, um em Cachoeiras de Macacu, dois em Itatiaia e um em Mangaratiba), segundo o painel de Arboviroses do Centro de Inteligência em Saúde. O aumento dos casos levou o governo estadual a decretar epidemia no estado.

Entre as ações do Plano Estadual de Combate à Dengue estão o treinamento de 2 mil profissionais de saúde. Além disso, foram criados 22 polos de hidratação, sendo 11 em unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estaduais, além de mais 11 em parceria com os municípios. Há mais 12 pedidos em análise pela secretaria, que tem capacidade para acomodar até 80 polos de hidratação em todas as regiões do estado.

No último dia 22 de fevereiro, a Secretaria de Estado de Saúde recebeu a primeira remessa de vacina contra dengue do Ministério da Saúde, destinada à faixa etária de 10 e 11 anos. A vacinação já está ocorrendo por fases e vai atingir o público até 14 anos.

Para o município do Rio foram destinadas 141.710 doses; para Nilópolis, 3.080; Duque de Caxias, 21.113; Nova Iguaçu, 20.320; São João de Meriti, 10.806; Itaguaí, 3.365; Magé, 6.218; Belford Roxo, 12.709; Mesquita, 4.179; Seropédica, 2.159; Japeri, 2.517; e Queimados, 3.740.

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Edição: Graça Adjuto/ Rádio Agência

Grave: RJ declara epidemia após registrar explosão de casos de dengue

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quarta-feira, fevereiro 21, 2024


Diante da explosão de casos de dengue no Rio de Janeiro, o governador Cláudio Castro decidiu decretar epidemia no Estado. hospitais já começam a ficar cheios com a procura de atendimento da suspeita da doença, o que já preocupa os governos municipais.

Castro estava ao lado da secretária de Saúde, Claudia Mello, e informou que o RJ enfrenta uma epidemia de dengue, beirando aos 50 mil confirmados. Segundo a pasta, já são 49.405 infectados pelo mosquito.

A decisão tem como acelerar o atendimento e reduzir a burocracia. Neste contexto, um decreto será assinado ainda nesta terça-feira, dia 21/2. As regiões consideradas bastante criticas são, Rio, capital, Região Metropolitana, como Baixada Fluminense, Região Serrana e Centro-Sul..

Dengue pode causar complicações no sangue, alertam especialistas

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sexta-feira, fevereiro 16, 2024


Dados do Ministério da Saúde informam que, apenas em janeiro de 2024, foram registrados 217 mil casos de dengue no Brasil, mais que o triplo em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram notificados mais de 65 mil casos. Doença infecciosa causada pelo vírus Aedes aegypti, a dengue tem repercussão no sangue devido à vasodilatação, com potenciais riscos, como o desenvolvimento de plaquetopenia, cujas pintinhas vermelhas são características, podendo apresentar a necessidade de transfusão sanguínea em casos hemorrágicos, sua forma mais grave.

O médico hematologista Dr. Carmino de Souza, diretor científico da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), explica que nos pacientes diagnosticados com dengue acontece uma vasodilatação com extravasamento de plasma sanguíneo, a parte líquida do sangue, havendo risco de pressão baixa, de desidratação e até de morte.

“Além disso, um fenômeno que acompanha a vasodilatação é o extravasamento de plaquetas, células responsáveis pela coagulação, o que leva a uma plaquetopenia, que são o aparecimento de pintinhas vermelhas nos membros do corpo. No entanto, ela é reversível à medida que a dengue vai se controlando”, diz ele, que também é professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Em casos raros, complementa Souza, pode haver a necessidade de o paciente receber doação de sangue para elevar o nível de plaquetas: “Mas é pouco comum, embora quando o paciente tem dengue hemorrágica seja importante esse acompanhamento do médico clínico geral para avaliação por meio de exames como o hemograma”, conta. Nesses casos, um médico hematologista pode oferecer um suporte. Também é importante mencionar que o paciente com dengue não deve doar sangue por aproximadamente 30 dias após o diagnóstico.

Vacina - Em alguns municípios, o governo federal irá iniciar a imunização contra a dengue de pessoas de 10 a 14 anos, a partir deste mês. De acordo com a médica virologista Drª Ester Sabino, membro do Comitê de Doenças Infecciosas Transmitidas por Transfusão da ABHH, o Ministério da Saúde definiu essa estratégia porque ainda existem poucas doses de vacina, sendo escolhida a faixa etária considerada mais vulnerável e com mais internações.

Mas a vacina da dengue não é indicada para pacientes em tratamento onco-hematológico, como detalha a Drª Adriana Scheliga, médica hematologista e membro do Comitê do Comitê de Linfomas não-Hodgkin da ABHH. “Devido a vacina ser produzida por um vírus vivo atenuado, não indicamos aos pacientes em tratamento do câncer, assim como vacinas para caxumba, sarampo, rubéola, febre amarela, poliomielite, entre outras. Neste caso, é necessário a prevenção usando repelente e combatendo o mosquito com as medidas cabíveis em casa, por exemplo, não deixando água parada em vasos de planta”, orienta ela.




“Para pacientes com uma imunossupressão mais severa, por exemplo, em pessoas vivendo com HIV com o organismo mais debilitado, é importante uma avaliação do médico, que irá verificar a situação clínica e o contexto epidemiológico da região onde ele vive”, completa Souza.




Atenção à saúde - Para os especialistas, a experiência da pandemia da COVID-19 também serviu de alerta ao governo no gerenciamento do Sistema Único de Saúde (SUS) em epidemias como a de dengue. “A COVID-19 desorganizou os serviços de saúde inclusive a resposta à dengue. Essa desorganização associada ao aumento da temperatura fará com que este ano tenhamos uma das maiores epidemias de dengue”, pontua Sabino, também, professora da Universidade de São Paulo (USP).




Para Souza, a pandemia da COVID-19 evidenciou que com um serviço de saúde organizado, seja ele público ou privado, a resposta à epidemia de dengue deve ser mais efetiva. “Na grande maioria dos casos de dengue, com exceção dos casos mais graves, o tratamento é feito na rede básica do SUS. Portanto, quanto mais bem organizadas as equipes e a relação com os laboratórios para diagnóstico, melhor. Com uma população bem informada, com o diagnóstico precoce e a hidratação do paciente no tratamento, haverá uma boa evolução dos casos”, conclui o médico.

Grave: Epidemia de dengue ameaça RJ com aumento de casos; Subiu para 4 o número de mortos no estado

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quarta-feira, fevereiro 14, 2024


O estado do Rio de Janeiro registrou mais de 39 mil casos prováveis de dengue e quatro óbitos de janeiro a 12 de fevereiro desse ano. Os dados são do Painel Monitora, da Secretaria de Estado de Saúde.

O aumento expressivo em apenas uma semana vem chamando a atenção. O total, até a publicação desta matéria era de 39.311 e muito provável que vai aumentar nos próximos dias.

No último balanço, em 5 de fevereiro, eram 25.136 casos. Ou seja, houve 14.175 novos registros, crescimento de 56%.

Para efeitos de comparação, em todo o ano passado, o Centro de Inteligência em Saúde (CIS-RJ), da Secretaria, contabilizou 51.479 registros prováveis da doença, com 32 mortes.

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Belford Roxo intensifica ações de combate ao mosquito da dengue

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quinta-feira, fevereiro 08, 2024



As ações de combate ao Aedes aegypti – transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika – foram intensificadas pela Prefeitura de Belford Roxo. O coordenador de Endemias do Departamento de Vetores e Zoonoses, Brayan Lima, e o secretário municipal de Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Matheus Carneiro, acompanharam as ações de campo dos carros-fumacê, bombas costais e visitação dos agentes de combate a endemias.

De acordo com o coordenador de Endemias, Brayan Lima, o município teve um aumento em 400% de casos de dengue em comparação ao ano de 2023. “Estamos reforçando todo o trabalho operacional de campo para prevenir, vistoriar, conscientizar e combater os mosquitos transmissores. São 8 carros fumacê e 2 costais atuando em todas as regiões críticas”, ressaltou Brayan. “Neste período de verão precisamos combater o surto nacional de dengue. Vamos seguir firmes nas ações para evitar o surgimento de focos e a propagação das doenças”, completou o secretário municipal de Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Matheus Carneiro, ao lado do supervisor municipal de combate a endemias, Ronaldo Vieira, profissional cedido pelo Ministério da Saúde.

O morador de Heliópolis, Benedito Meireles, de 50 anos, recebeu as autoridades e a equipe de agentes. “É essencial a colaboração dos munícipes, redobrando os cuidados e sendo cordiais com os agentes, deixando que entrem nas casas para avaliação dos quintais, vasos de plantas e ralos. Eles estão trabalhando para garantir a saúde de todos”, relatou Benedito.

Dengue, Chikungunya e Zika: conheça os sintomas de cada doença

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O Brasil registrou em janeiro 243.721 casos prováveis de Dengue, segundo o Painel de Monitoramento de Casos de Arboviroses do Ministério da Saúde, atualizado na última quarta-feira (31). A doença infecciosa febril aguda sistêmica é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, vetor também de outros vírus como a Chikungunya e Zika. Os sintomas dessas enfermidades podem se confundir e dificultar o diagnóstico.

A Dengue é caracterizada pela febre alta e persistente acima de 38ºC, náuseas, vômitos, cefaléia, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas no corpo. Contudo, existem quadros leves da doença que não apresentam todos os sintomas. “O tratamento, tanto para a Dengue, como para Zika e Chikungunya é sintomático, ou seja, utilizam medicamentos que aliviam os sintomas e alguns remédios precisam ser evitados caso exista a suspeita das doenças, sendo eles ácido acetilsalicílico (AAS), anti-inflamatórios e corticoides”, orienta a Dra. Raíssa de Moraes, médica infectologista da Afya.

A infecção pelo vírus da Zika se manifesta pela dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Geralmente, a doença não evolui para casos graves, diferentemente da Dengue, que pode chegar a casos como a Dengue hemorrágica. O risco pela Zika se dá especificamente para mulheres gestantes, que podem desenvolver a Síndrome Congênita associada à infecção pelo vírus, que causam um conjunto de anomalias congênitas em embriões ou fetos expostos à enfermidade durante a gestação.

Dores intensas nas articulações, como dedos, tornozelos e pulsos são os principais sintomas da infecção por Chikungunya. A doença apresenta, ainda, dor de cabeça, dor nas costas, coceira na pele e febre leve. A enfermidade pode evoluir para a forma crônica, quando os sintomas persistem por mais de 90 dias após o início dos sintomas. Em mais de 50% dos casos, a dor nas articulações torna-se crônica, podendo persistir por anos.

Em todas as três doenças, o diagnóstico depende de uma avaliação clínica cuidadosa e do resultado de alguns exames laboratoriais. Por isso, é importante buscar avaliação médica. De acordo com a médica infectologista da Afya, Dra. Raíssa de Moraes, a melhor forma de diferenciar as três doenças é prestar atenção em sintomas predominantes. “Na Dengue, a febre alta é predominante, enquanto na Zika pode ocorrer coceira pelo corpo. Já na Chikungunya as dores nas articulações são o principal sinal. É importante ficar atento pois os sintomas podem ser parecidos e no caso da Dengue, pode evoluir para casos graves, então é importante buscar avaliação médica”, explica.

Vacina contra a Dengue: um novo aliado no combate à doença

O Sistema Único de Saúde (SUS) passa a oferecer este mês a vacina contra a Dengue, Qdenga, imunizante desenvolvido pelo laboratório japonês Takeda Pharma, aprovado pela Anvisa. “Ela se mostrou eficaz e segura para os quatro sorotipos da doença e pode ser aplicada em pessoas entre 4 e 60 anos. Neste primeiro momento, o SUS irá oferecer apenas para crianças de 10 a 14 anos, que são o público com maior risco de internação e agravamento” explica a Dra. Raíssa de Moraes.

A vacina contém vírus vivos atenuados da Dengue. Por isso, ela induz respostas imunológicas e pode ser utilizada por quem já se infectou pela doença anteriormente de forma segura. Contudo, não podem ser imunizados quem possui alergia a algum dos componentes, quem tenha o sistema imunológico comprometido ou alguma condição imunossupressora, gestantes e lactantes.

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RJ registra aumento de casos de dengue e entra em alerta

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segunda-feira, outubro 30, 2023


O Rio de Janeiro vem registrando aumento de casos de dengue e entrou em estado de alerta. A informação foi confirmada prela Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ).

"Apesar de haver um aumento significativo do número de casos prováveis de dengue no estado do Rio de Janeiro em 2023, não há, no momento, epidemia de dengue em nenhum dos 92 municípios do estado. Embora algumas cidades apresentem uma alta taxa de incidência (calculada pela proporção entre número de casos e o total da população) da doença, com um número de casos acima do esperado para o período do ano, a taxa encontra-se abaixo dos índices verificados historicamente nos períodos de epidemia". disse a pasta.

"A SES-RJ monitora a situação da doença por meio do Diagrama de Controle, que utiliza a metodologia preconizada pelo Ministério da Saúde. O Diagrama está disponível no Painel Monitora, disponível no link https://monitorar.saude.rj.gov.br/, e seus dados são usados para prevenir e orientar os municípios sobre as ações a serem implementadas, de acordo com o cenário epidemiológico". completou.

“Há municípios no Noroeste Fluminense e na Baixada Litorânea que estão em situação de alerta, mas não de epidemia. O cenário aponta para um aumento sustentado no número de casos até o verão e podemos até chegar ao ponto de ter surtos localizados em áreas específicas. É importante destacar que não observamos comprometimento da rede de assistência em nenhum município”, explica Mario Sergio Ribeiro, subsecretário de Vigilância e Atenção Primária à Saúde da SES-RJ.

Quando um município está em situação de alerta, a SES-RJ atua junto à secretaria municipal de Saúde para instalação do plano de contingência para enfrentamento da doença, que prevê ações de controle e assistência médica para os diversos cenários.

“A decretação de estado de epidemia cabe aos próprios municípios, é uma atribuição deles, e não do estado; o que cabe à SES-RJ é o monitoramento, a orientação e as ações complementares às ações dos municípios, sempre com base em uma metodologia já consolidada”, ressalta Mário Ribeiro.

As ações da SES-RJ

A Secretaria de Estado de Saúde já pôs em prática seu Plano Estadual de Contingência. Na sexta-feira passada, 20/10, a SES-RJ deu início às chamadas Câmaras Técnicas, que são reuniões com representantes dos municípios para tratar do momento atual, projeções e planejamento de combate à dengue e outras arboviroses. As reuniões começaram pela Baía da Ilha Grande e Médio Paraíba e, até quinta, 26/10, serão realizadas com as regiões Serrana, Baixada Litorânea, Centro Sul e Metropolitana 1 (terça, 24/10); Metropolitana 2, Norte, Noroeste (quarta, 25/10); e Noroeste (quinta, 26/10).

A SES-RJ vem também garantindo itens para estruturação de centros de hidratação em municípios que manifestarem a necessidade de apoio do estado diante de cenário de epidemia. “Temos ações previstas para todos os cenários possíveis”, completa o subsecretário de Vigilância e Atenção Primária.

A Secretaria também oferece um programa de capacitação técnica específica para o atendimento clínico de arboviroses, voltado para médicos e enfermeiros de todos os municípios. No primeiro semestre já foram realizadas capacitações para as 9 regiões de saúde.

Números da dengue

De janeiro deste ano até o momento, foram registrados no estado do Rio de Janeiro 39.369 casos prováveis de dengue. Em 2022, foram 9.926 casos para o período equivalente. Houve aumento do número de casos na capital e em todas as regiões do estado.

O maior número absoluto de casos prováveis é observado na capital e na região Noroeste Fluminense. As regiões do estado com as maiores taxas de transmissão são a Noroeste e a Baixada Litorânea.

As cinco cidades que mais registraram casos neste ano, até o momento, são: Rio de Janeiro (18.134), Campos dos Goytacazes (2.891), Itaperuna (1.989), Angra dos Reis (1.490) e Duque de Caxias (1.221).

Nova Iguaçu promoverá ação de mobilização e combate ao Aedes Aegypti neste sábado (15)

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quarta-feira, abril 12, 2023


A Prefeitura de Nova Iguaçu, por meio da Superintendência de Vigilância Ambiental (SUVAM), vai promover, no próximo sábado (15), uma grande ação de mobilização e combate para evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

“O crescimento de casos de dengue tem chamado nossa atenção e precisamos combater o Aedes Aegypti para interrompermos sua proliferação e diminuirmos os casos de dengue”, afirma o prefeito Rogerio Lisboa.

Agentes de combate às endemias vão visitar as casas alertando à população sobre os riscos da doença, os focos de transmissão e a prevenção. A ação ocorrerá em toda a cidade, principalmente nos bairros de Austin e Comendador Soares, com utilização de carro fumacê e equipamentos portáteis com inseticida específico. Além das residências, serão visitados ferros velhos, borracharias e galpões de reciclagem.

No levantamento realizado pela Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS) desde o início do ano, Nova Iguaçu teve 112 casos confirmados de dengue. No mesmo período do ano passado foram registrados apenas três casos confirmados. Não há registro de mortes pela doença. Mas é importante que a população continue colaborando para que o número não aumente.

Os cuidados para prevenir o aparecimento do mosquito Aedes Aegypti acontecem ao longo do ano em Nova Iguaçu. As visitas dos agentes da SUVAM acontecem rotineiramente em todos os bairros, conforme cronograma, informando a população sobre como evitar o acúmulo de água parada, a forma correta de guardar pneus, garrafas, vasos de plantas, entre outros itens.

Segundo o secretário de Saúde de Nova Iguaçu, Luiz Carlos Nobre Cavalcanti, a participação da população é muito importante nessa ação.

“Combatemos regularmente os focos desses mosquitos, mas, por muitas vezes, as residências estão fechadas, o que impede um trabalho mais amplo”, comenta o secretário. “Por isso, pedimos a participação da população. Ela tem um papel muito importante nesse combate ao mosquito, pois precisamos que as pessoas abram as portas de suas residências para que nossos agentes verifiquem se há focos de Aedes Aegypti e também para conscientizá-las como evitar a proliferação”.

Alarmante! Brasil registra mais de 1.000 mortes por dengue em 2022 e bate recorde histórico

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terça-feira, janeiro 17, 2023


O Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde registrou 1.016 mortes e 1.450.270 de casos prováveis no ano de 2022. É o maior número de óbitos pela doença já registrado desde o início do relatório.

A alta de casos fatais, geralmente associados ao diagnóstico tardio da doença, pode ter relação com o desvio das atenções para mitigação da urgência em saúde provocada pela Covid-19.

Atenção! Covid e Dengue são duas doenças que podem apresentar sintomas parecidos; aprenda a diferença

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segunda-feira, novembro 28, 2022

Foto: Rafael Barreto / PMBR

A Dengue e a Covid-19 são duas doenças que podem apresentar sintomas parecidos, como febre, dor de cabeça, dor no corpo e cansaço muscular. Mas você sabe diferenciar os sinais?

Ambos os diagnósticos só podem ser confirmados após avaliação médica, mediante exames específicos. Por isso, se surgir qualquer sinal de mal-estar, procure atendimento médico imediato.

Dengue

Os principais sintomas da dengue são:

Febre alta, superior a 38°C;
Dor no corpo e articulações;
Dor atrás dos olhos;
Mal-estar;
Falta de apetite;
Dor de cabeça;
Manchas vermelhas no corpo.

No entanto, a infecção por dengue pode ser assintomática, apresentar quadro leve ou sinais de alarme e de gravidade. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (>38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele.

O diagnóstico da dengue pode ser feito por exame clínico e confirmado por exame de sangue.

Covid-19

No caso da Covid-19, podem ocorrer sinais de casos leves, moderados ou graves. Os casos leves da doença causada pelo coronavírus são caracterizados pela presença de sintomas não específicos, como:

Tosse, dor de garganta seguida de anosmia, ageusia, diarreia, dor abdominal, febre, calafrios, mialgia, coriza, fadiga e/ou cefaleia.

Os casos moderados podem incluir todos esses sintomas e também sinais de piora progressiva de outro sintoma relacionado à covid-19 (fraqueza muscular, prostração, diminuição do apetite, diarreia), além da presença de pneumonia sem sinais ou sintomas de gravidade.

Já os casos graves, envolvem dispneia/desconforto respiratório ou pressão persistente no tórax ou saturação de oxigênio menor que 95% em ar ambiente ou coloração azulada de lábios ou rosto.

O diagnóstico da Covid-19 pode ser feito por exame clínico e por testes de laboratório em amostras colhidas principalmente no nariz. Os testes estão disponíveis no SUS.

Casos de dengue crescem em 300% no RJ e 14 pessoas morreram da doença

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sexta-feira, outubro 28, 2022


O Rio de Janeiro está em estado de alerta por causa da Dengue. A população precisa manter os cuidados e limpar os focos de água parada em casa e na cidade. Com a chegada do Verão, o aumento da temperatura e as chuvas recorrentes possibilitam condições ideais para a proliferação do mosquito Aedes Aegypti.

O Aedes é mais perigoso do que você imagina, além da Dengue, ele transmite outras doenças. No Rio, os números são preocupantes, pois de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), os casos da doença no estado aumentaram 300% neste ano. Em 2022, foram registrados mais de 10 mil casos de dengue.

A comparação leva em conta os meses de janeiro a outubro deste ano e o mesmo período de 2021. Ainda segundo a pasta, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) já contabiliza neste ano 10.471 casos de dengue, com 14 vítimas. No ano passado, foram registrados 2.613 casos e quatro mortes pela doença até outubro.

A colaboração nesse período de chuva nas cidades é de suma importância dos moradores. A melhor e única forma de prevenção do mosquito transmissor da dengue é o combate ao foco de acúmulo de água! A prevenção é a arma contra a doença! Colabore!

Japeri acende sinal de alerta após aumento de 35% dos casos de Dengue

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quinta-feira, setembro 15, 2022


Os casos de Dengue em Japeri, na Baixada Fluminense, aumentaram no primeiro semestre deste ano. De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde, entre os meses de janeiro a agosto o município registrou 25 casos da doença. Os números apontam um aumento de 35% em comparação a 2021, onde foram confirmados apenas 7 casos positivos de Dengue durante todo o ano.

Esses dados expressivos são um alerta não apenas em Japeri. Segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, o número de casos confirmados de Dengue no estado do Rio de Janeiro chegou a cerca de 10 mil de janeiro a agosto deste ano, tendo um aumento significativo em comparação ao mesmo período no ano passado.

Foto: Julia Cavalieri
Apesar da temporada de maior transmissão acontecer durante o verão, a alteração da temperatura faz com que o Aedes aegypti surja com mais frequência também nas outras estações. É por isso que os cuidados devem ser continuados nos demais meses do ano. A melhor maneira de evitar a Dengue é impedindo que o mosquito se prolifere, eliminando os criadouros que possibilitam sua reprodução.

Entre os sintomas da doença estão: febre alta, dores musculares, dor no fundo dos olhos, náuseas e vômitos, dores fortes de cabeça, perda do paladar e apetite e hemorragia nasal. Em caso de apresentação dos sintomas, é essencial procurar a unidade de saúde mais próxima para avaliação médica e notificação do caso suspeito. Em situações de emergência o indicado é comparecer à Policlínica Itália Franco para atendimento médico.

Procurar ajuda especializada, além de ser útil para a realização do diagnóstico correto e tratamento, colabora para a ampliação das notificações - que são fundamentais para a inserção de medidas adequadas de controle e prevenção da doença no município.

Medidas de prevenção só funcionam com a contribuição da população

A Prefeitura de Japeri recomenda que os moradores colaborem com os Agentes de Combate a Endemias (ACEs) no combate da Dengue. O ideal é evitar a água parada, seja em vasos de plantas, quintais, tampinhas de garrafa, ralos, baldes, entre outros. Outras medidas são: vedar tonéis e caixas d’água, cobrir piscinas, evitar entulhos e manter as lixeiras fechadas. As garrafas também devem estar viradas para baixo, seguindo os protocolos de segurança.

Em virtude do aumento dos casos em Japeri, a secretária municipal de Saúde, Drª Ana Luiza Affonso, informa que as equipes têm intensificado as ações de combate ao mosquito. “Estamos fortalecendo as operações com foco na diminuição do alto índice de infestação do Aedes aegypti. Precisamos estar alertas e reforçar as orientações para a população”, diz.

Para ela, a mobilização da população é fundamental para conter o aumento no número de casos. “Se todos nós verificarmos os imóveis 10 minutos por semana, já teremos bons resultados. São medidas simples de prevenção que ajudam a impedir e eliminar os focos do mosquito”, completa a secretária.

Na campanha 10 Minutos Contra o Aedes, os ACEs estimulam a população a separar apenas 10 minutos por semana para limpar os criadouros que possam surgir em casa, bem como verificar os quintais e outros locais que facilitam o acúmulo de água parada. Dessa forma, é possível afastar os riscos não apenas da Dengue, mas também da Zika e Chikungunya.

A Secretaria Municipal de Saúde recebe sugestões, denúncias e reclamações por meio do número (21) 98071-1911.

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