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Seis dicas para cuidar da saúde dos pets idosos

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quarta-feira, fevereiro 15, 2023


Aos sete anos de idade uma criança está aprendendo a ler e a escrever e adora passar o tempo brincando intensamente. Já um cão, por volta dos sete anos, começa a apresentar pelos brancos na face, dificuldades de mobilidade e letargia. Uma criança de 11 anos entra na pré-adolescência. Na mesma idade, o olfato, o paladar e a audição de um gato começam a reduzir, problemas dentários e falta de apetite começam a surgir. A terceira idade chega bem depressa para os cães e os gatos, por isso, os tutores devem se preparar para essa fase que exige cuidado redobrado.

Pele mais fina e ressecada, maior tempo de sono, redução das atividades físicas, da audição e do olfato são sinais comuns do envelhecimento, porém, é preciso estar alerta às alterações. “Conhecer bem os hábitos do pet é a chave para diferenciarmos rapidamente pequenas mudanças relacionadas à idade, de sinais clínicos de uma doença mais grave”, afirma a médica veterinária e consultora da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, Farah de Andrade. Pets idosos têm maior probabilidade de desenvolver catarata, câncer, obesidade ou perda de peso, diabetes, doenças bucais, insuficiência renal, síndrome da disfunção cognitiva, doenças cardíacas e neurodegenerativas, paralisia ou fraqueza das extremidades, convulsões, osteoartrite e osteoartrose.

Algumas dicas vão contribuir para o bem-estar dos pets na terceira idade:

Check-ups periódicos

O ideal é que o intervalo entre as consultas de rotina seja menor: ao menos a cada seis meses. Exames de sangue e de imagem podem ser necessários pelo menos uma vez ao ano, conforme as condições clínicas, o histórico e a idade do paciente. “É comum que o médico veterinário passe a solicitar exames cardiológicos, ultrassonografia e check-ups sanguíneos como forma de garantir um diagnóstico precoce de doenças relacionadas à terceira idade. Terapias integrativas, que colaborem com a mobilidade e o controle da dor, como fisioterapia e acupuntura, também podem ser indicadas”, comenta Farah.

Atividade física adequada

Dificuldades de locomoção e dores vão fazer com que o pet se exercite menos, porém, a atividade física é fundamental para evitar a obesidade e a perda de massa magra. Tente manter a atividade física do pet de acordo com as novas condições: caminhadas mais leves em terrenos mais planos e menos escorregadios e brincadeiras menos intensas para os cães; túneis, caixas de papelão e móveis mais baixos para os gatos.

A saúde mental do pet não pode ser esquecida. Por isso, vale investir em brincadeiras e brinquedos que estimulem a caça ao alimento e ajudem a distraí-lo.

Ambiente adaptado

Os pets também podem ter problemas de visão e redução do olfato e da audição, então é importante retirar móveis e objetos que ofereçam riscos, evitar o acesso à piscina, a terrenos desnivelados e locais de passagem dos carros.

Adaptar o ambiente com rampas e pisos menos escorregadios vai evitar que forcem as articulações, já desgastadas com a idade. Comedouros e bebedouros elevados evitarão esforço extra da coluna e colaboram com a digestão. Além disso, vale distribuir mais bebedouros e fontes de água pela casa para incentivar que os pets, especialmente os gatos, bebam mais água, colaborando com a prevenção de problemas renais.

Alimentação especial

Animais idosos têm digestão mais lenta e mais dificuldade na mastigação, portanto, ofereça uma alimentação própria para essa fase. Rações para pets seniores têm grãos que facilitam a mastigação e ingredientes específicos para a idade e o porte dos animais. Também vale optar pelo mix feeding (mistura de ração seca com úmida) para estimular o apetite do pet, também mais caprichoso nessa fase. Alimentação natural também é uma excelente alternativa, porém, vale lembrar que deve ser receitada e acompanhada por um médico veterinário especialista. A introdução de vitaminas, suplementos e nutracêuticos junto à dieta também pode ser indicada.




Prevenção sempre




A higiene bucal é importante em todas as fases da vida do pet e, muitas vezes, é preciso fazer o tratamento periodontal para evitar doenças mais graves e a perda dos dentes. Cabe ao médico veterinário indicar a limpeza ou não, conforme as condições de saúde do animal, mas o tutor deve manter os cuidados diários para a manutenção da saúde bucal.




Os demais cuidados rotineiros também continuam, como a vacinação e a vermifugação e o uso de repelentes e protetor solar. “É importante reforçar que é preciso usar produtos de higiene e cuidados específicos para os pets, evitando assim intoxicação e ressecamento da pele. Pets idosos costumam ter a pele mais fina e seca, então a dica é usar shampoos, condicionadores e leave-in que colaborem com a hidratação da pele e dos pelos. A aplicação de hidratante de patinhas nos coxins, focinho e cotovelos, especialmente dos cães de grande porte, vai proteger a pele e evitar fissuras”, recomenda a veterinária.




Inovação e cuidado personalizado




Mais do que em qualquer idade, o pet idoso precisa de acompanhamento veterinário, com cuidados e tratamentos adequados à sua idade, porte, histórico e condições de saúde. A medicina veterinária está sempre em evolução e o tutor pode desfrutar dos benefícios para oferecer melhores condições para o seu pet.




“Um dia eles estão pulando e brincando sem parar, no outro, já estão precisando de cuidados especiais e de mais medicamentos, porém, a dificuldade em aceitar a medicação é ainda maior. Percebemos, no nosso dia a dia, o aumento da procura por medicamentos manipulados para facilitar o tratamento dos pets idosos. Caldas e molhos com sabor têm sido grandes aliados dos tutores”, revela a farmacêutica e sócia-proprietária da DrogaVET, Sandra Schuster.

Os medicamentos manipulados são produzidos na dose exata para o pet e o tutor pode solicitar que o medicamento seja feito em uma forma farmacêutica que o animal prefira, como biscoitos, pastas, xaropes, caldas e molhos e flavorizados com sabores como carne, bacon, leite condensado, banana, beijinho, entre outros, o que facilita a adesão ao tratamento. Além disso, alta tecnologia e bioengenharia avançada têm sido usadas para o desenvolvimento e o aperfeiçoamento de fármacos e fórmulas, como o nanoencapsulamento de ativos e o uso de ácido hialurônico reticulado em medicamentos oftálmicos. Novidades não faltam para que o tutor e o médico veterinário possam oferecer tratamentos que garantam a qualidade de vida dos pets.




Banho em cachorro: saiba qual é a frequência ideal

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terça-feira, dezembro 06, 2022



Há quem defenda que cachorros têm que tomar a menor quantidade de banhos possíveis. Por outro lado, há quem acredite que mantê-los limpinhos é essencial para o bem-estar deles. Porém, em relação à saúde, fica a dúvida: qual a frequência ideal de banho em cachorro?

Embora muitos gostem de estabelecer regras, é importante lembrar que nenhum pet é igual ao outro. E isso é em relação tanto às suas características físicas quanto aos seus hábitos no dia a dia. “Um animal que fica mais dentro de casa, por exemplo, tende a acumular menos sujeira que um que permanece no quintal ou que passeia bastante”, explica Thiago Calixto, sócio fundador e diretor de expansão da Doggi, startup de banho e tosa para cachorros com agendamento por aplicativo.

Segundo o executivo, dadas condições normais de saúde, o fator determinante da frequência de banho está ligado ao tipo de pelagem. “Para cachorros de pelo curto, o intervalo de banhos pode ser semanal. Já para os de pelo longo, o indicado é que sejam feitos quinzenalmente, no máximo. Se o pelo do seu animal for mais oleoso, ele pode tomar banho uma vez por semana”, diz.

Porém, a dica também é se atentar aos exageros, já que muitos banhos podem trazer prejuízos. “Tem que tomar cuidado com o excesso, que pode remover a camada de gordura que protege a pele dos animais, deixando-os mais expostos a fungos e alergias. Além disso, a remoção dessa camada, por sua vez, elimina bactérias ligadas ao bom funcionamento do sistema imunológico. Sem ela, os cães ficam mais suscetíveis a doenças”, esclarece o especialista com mais de 15 anos de experiência em banho e tosa.

Contudo, as lavagens não são o único cuidado de higiene. Calixto diz que fazer escovações diárias também é essencial para remover poeira e células mortas da pelagem, o que ajuda reduzir até um possível mau cheiro. “No caso dele possuir algumas restrições ou alergias, não deixe de levá-lo ao veterinário antes de dar banhos, seja em casa ou no petshop. Dessa forma, você evita qualquer infecção”, conclui.

Sobre a Doggi

Fundada pelos empresários Rodolfo Calvo e Thiago Calixto em 2021, na cidade de Ribeirão Preto, interior do estado de São Paulo, a empresa nasce como uma startup e passa a adotar o modelo de parcerias para expansão. No app da Doggi, após breve cadastro para o agendamento de banho, tosa, vacina ou consulta veterinária, o usuário também consegue participar do Clube Doggi, mediante assinatura que oferece 10% de desconto em todos os serviços disponíveis no app.

Fogos de artifício e Pets: como preparar os animais

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sexta-feira, novembro 18, 2022



Se os ruídos dos fogos de artifício fossem quatro vezes mais altos, certamente seriam extremamente desconfortáveis para a maioria das pessoas. Pois é assim que os pets percebem o barulho da queima de fogos. Enquanto os humanos captam sons entre 16 e 20.000 Hz, os cães escutam sons entre 10 e 45.000 Hz e os gatos mais jovens até 100.000 Hz.

Períodos de comemorações, como fim de ano e campeonatos de futebol, acendem o alerta de perigo para os animais. O ruído dos fogos de artifício pode causar desde medos, traumas, posturas agressivas, tentativas de fugas até laceração dos tímpanos, ataque cardíaco, desmaios, automutilações, convulsões ou, mesmo, a morte em animais mais sensíveis ou com comorbidades. Por isso, os tutores devem tomar medidas preventivas também em cidades nas quais as queimas de fogos com estampidos já são proibidas. Infelizmente, não é toda a população que cumpre as regras.

Como preparar o pet para a queima de fogos

Segundo a médica veterinária e consultora da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, Farah de Andrade, tentar habituar os pets a sons altos e de fogos é uma boa alternativa. Colocar música para o pet ouvir frequentemente e aumentar o volume aos poucos, vai fazer com que se acostume. Também é importante associar o momento a algo que o pet goste, como brincadeiras, carinho e petiscos. Aproveitar eventuais queima de fogos para associar a recompensas positivas e mostrar tranquilidade ao pet também vai contribuir para a prevenção de respostas exacerbadas em momentos de festejos mais intensos.

Medicamentos fitoterápicos e florais de Bach também são grandes aliados. “É importante consultar um médico veterinário para que ele indique o medicamento mais adequado e a dose correta para o pet, de acordo com o seu peso e as suas condições de saúde. O ideal é iniciar o tratamento com pelo menos uma semana de antecedência ao episódio de queima de fogos”, esclarece a veterinária.

Valeriana, Kawa-kawa, passiflora, L-triptofano e melatonina são algumas opções naturais para a prevenção e podem ser manipuladas em formas farmacêuticas flavorizadas que auxiliam a administração. “Medicar um animal nem sempre é uma tarefa fácil, especialmente os gatos. Por isso, a manipulação de medicamentos faz tanta diferença nos tratamentos. O tutor pode oferecer o medicamento em forma de biscoito no sabor bacon ou calda sabor caramelo, por exemplo, o que vai fazer com que o pet aceite facilmente. Nos momentos de estresse ou para um animal mais sensível, esse diferencial pode ser um fator decisivo para a adesão ao tratamento”, argumenta Farah.

A médica veterinária também orienta sobre a manipulação de Florais de Bach: “Existem fórmulas que combinam mais de um floral, atuando especialmente no medo. Já o floral emergencial atua em situações de mudanças repentinas, viagens e crises de ansiedade, proporcionando tranquilidade. Uma boa opção para termos sempre em casa”.

Como proceder durante a soltura de fogos de artifício

É muito importante que o pet não esteja sozinho no momento em que as queimas estejam ocorrendo, pois ele pode achar que está em perigo e tentar fugir. No momento do desespero, os animais são capazes de pular janelas e muros ou passar por espaços que não conseguiriam normalmente. Cão preso na coleira e guia, nem pensar. O risco de se machucar gravemente é ainda maior.

O ideal é que o animal fique dentro de casa, pois será mais difícil escapar e ficará mais tranquilo ao se sentir próximo do tutor. Fechar portas, janelas e cortinas, ajudará a abafar o som e criará a sensação de segurança. Disponibilizar petiscos e brinquedos e fazer uso de feromônios tornam o ambiente ainda mais agradável.

O som de músicas clássicas e relaxantes, além de amenizar o barulho externo, ajuda a tranquilizar os pets. Para isso, a DrogaVET também mantém uma playlist na rede social Spotify, que pode ser acessada pelo link l1nq.com/DrogaVETSpotify
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