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Você sabe quando trocar os calçados das crianças? Descubra qual é o tempo ideal

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sexta-feira, abril 26, 2024


Sabemos que as crianças têm um desenvolvimento constante e, com isso, roupas e calçados ficam pequenos e apertados em uma velocidade rápida. Devido a isso, muitas mamães e papais encontram dificuldade para escolher o tamanho ideal dos produtos, de acordo com a idade e cada fase do desenvolvimento dos pequenos. Pensando nisso, a Rebeca Figur Schoenardie, gerente de estilo da Calçados Bibi, maior rede de lojas de calçados infantis do Brasil, explica qual tipo de produto e de quanto em quanto tempo, em média, ocorre a troca dos calçados das crianças.

0 a 1 ano: de acordo com Rebeca, nos primeiros meses de vida, os bebês têm pezinhos compostos por mais cartilagem do que ossos e a função do calçado é somente de proteção, devendo deixar o pezinho livre, sentindo os estímulos para crescimento. O ideal é optar por produtos feitos com materiais leves, que permitam o pé respirar, macios e com pouca costura, pois os pés dos recém-nascidos possuem mais sensibilidade e precisam se desenvolver da forma mais natural possível. Além disso, é recomendado evitar produtos que tenham enfeites mal fixados ou fabricados com materiais tóxicos, já que as crianças costumam colocar os pés na boca. A troca dos calçados, normalmente, ocorre de três em três meses nesta fase.

1 a 4 anos: esta fase é das descobertas, quando as crianças estão andando, aprendendo diferentes palavras e sendo estimuladas, seja com brincadeiras ou conhecimento. Dessa forma, por terem mais estímulos, os calçados ideais são os mais leves, flexíveis, macios e que permitam a respiração do pé, além de produtos que tragam conforto e segurança, permitindo que os pezinhos cresçam livres e naturalmente. Não invista em peças que sejam maiores do que realmente é o pezinho do pequeno, pois assim ele não terá estabilidade ao andar. O ideal é que o calçado seja do tamanho certo do pé, considerando uma pequena folga para evitar algum tipo de deformação ao longo do desenvolvimento dos pés.

4 a 8 anos: nesta faixa etária, as crianças já são mais independentes. Além disso, elas já têm uma coordenação motora maior e costumam praticar algum tipo de esporte. Por isso, os calçados que já contam com um design mais kids, baseado nas tendências mundiais da moda, devem continuar sendo leves, flexíveis, macios e que permitam a transpiração do pé. Além disso, é importante que o calçado seja antiderrapante para proporcionar mais estabilidade na caminhada e/ou durante a prática de atividades físicas. É importante ficar atento ao tamanho certo para cada criança, que deve prever espaço para movimentação dos dedos, trazer mais segurança e crescimento dos pezinhos de forma natural e saudável.

Segundo Rebeca, a partir dos primeiros meses de vida até os dois anos, a troca do calçado pode ocorrer a cada três meses. Dos três aos cinco anos, o crescimento dos pequenos se estabiliza e fica mais lento, permitindo que a troca do sapato seja realizada a cada quatro meses ou mais, dependendo da evolução da criança. “Já a partir dos seis anos, quando os pequenos estão em fase escolar, a troca pode ocorrer a cada seis ou oito meses, aproximadamente. Uma dica para saber o tamanho correto do calçado é utilizar a palmilha como base para verificar se o pé se acomoda bem e fica confortável no calçado. Além disso, outra recomendação para saúde e desenvolvimento saudável dos pequenos é alternar os calçados diariamente para evitar umidade devido ao suor”, revela. Ainda de acordo com a gerente de estilo da Bibi, a troca do calçado também deve ser feita ao identificar algum desgaste no produto, pois a criança ainda está aprendendo a caminhar, causando o chamado desgaste desparelho, forçando um dos lados do sapato. A substituição do calçado auxiliará no treino do caminhar correto, induzindo a pisada neutra.

Os produtos da Calçados Bibi contam com tecnologias que seguem a idade e desenvolvimento da criança. Além de proporcionar conforto, os modelos da marca são fabricados com materiais não tóxicos, permitindo que o produto seja levado à boca ou tenha contato direto com a pele, sem colocar em risco a saúde dos pequenos. Além disso, as peças são fáceis de calçar e contam com a palmilha Fisioflex, que proporciona ainda mais conforto e flexibilidade, ajudando os pés a ficarem na posição correta, contribuindo para o desenvolvimento das perninhas e estimulando a percepção sensorial e as terminações nervosas. Assim, os calçados da Bibi oferecem a sensação de andar descalço, criando estímulos como se crianças estivessem com o pezinho no chão.

Não há distância segura para transportar crianças sem uso de cadeirinhas

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segunda-feira, novembro 06, 2023


O uso de dispositivos de segurança para crianças e bebês, as cadeirinhas, ganharam espaço na imprensa no final de semana por causa de dois episódios. A blogueira Bianca Andrade, a Boca Rosa, sofreu um acidente de carro com o filho pequeno e, durante sua recuperação, ressaltou nas redes sociais a relevância de transportar crianças nas cadeirinhas. No segundo caso, a influenciadora digital Bruna Biancardi postou um vídeo no qual transportava a filha dela e do jogador Neymar no colo. Ao ser contestada pelos seguidores sobre a falta do uso do bebê conforto para a pequena e do cinto de segurança para ela, explicou que o trajeto era curto e que a filha dormia, por isso optou por transportá-la no colo.

O diretor científico da Associação Mineira de Medicina do Tráfego (Ammetra), Alysson Coimbra, ressalta que não existe distância segura a ser percorrida sem o uso dos dispositivos de segurança para todos os ocupantes do veículo. “Ao entrar no carro as prioridades são acomodar as crianças nos dispositivos de segurança adequados ao seu tamanho e idade. Os demais passageiros devem, obrigatoriamente, usar o cinto de segurança, inclusive no banco de trás. Não existe distância segura a ser percorrida sem esses cuidados. Assim como não existe limite aceitável para beber álcool e dirigir”, reforça.

Segundo o especialista, estudos de entidades que atuam na segurança viária, como a National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA), mostram que 52% dos acidentes ocorrem a uma distância de 8 quilômetros de casa e que 69% dos sinistros, num raio de 16 quilômetros. “Isso acontece porque, no início ou final do trajeto até em casa, os motoristas estão mais desatentos ou com pressa”, explica Coimbra.

Segundo o Ministério da Saúde, os sinistros de trânsito são a principal causa de morte em crianças de até 14 anos no Brasil. "Em 2008, o uso desses dispositivos se tornou obrigatório e, desde então, milhares de vidas foram salvas”, explica o médico.

Vidas salvas

Estudo da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet) atesta que a exigência do uso das cadeirinhas reduziu em 33% o número de crianças vítimas de acidentes de trânsito no Brasil entre 1998 e 2018. Na década anterior à Lei das Cadeirinhas, 944 crianças ocupantes de veículos eram internadas todos os anos. Nos dez anos seguintes, a média baixou para 719, uma redução de 24%.




Atualização

Em 2022 a chamada Lei da Cadeirinha foi atualizada. O uso de dispositivos passou a ser obrigatório para crianças de até 10 anos com altura inferior a 1,45m. O descumprimento gera multa gravíssima, somando sete pontos à CNH. “A ciência mostra o quanto esses cuidados são indispensáveis, mas diariamente o desrespeito à lei coloca crianças em risco. Isso mostra que ainda temos que avançar em campanhas de conscientização e na fiscalização. Se não é possível aprender com informação, que as multas exerçam o caráter educativo”, completa Coimbra.









FORMA ADEQUADA DE TRANSPORTAR CRIANÇAS

- Bebê conforto: crianças de até um ano de idade e até 9kg, posicionado em sentido contrário ao painel do veículo.

- Assento conversível: crianças de até um ano de idade e até 13kg posicionado no sentido contrário ao painel do veículo até a criança completar 1 ano de idade.

- Cadeirinha: crianças de 1 a 4 anos de idade, que tenham entre 9 e 18 kg, posicionamos de frente para o painel do veículo.

- Assento de elevação: crianças de 4 a 10 anos de idade que não tenham atingido 1,45 m de altura, com peso entre 15 e 36 kg, sempre conectado ao cinto de três pontos.

- Banco traseiro e dianteiro: somente com o cinto de segurança; crianças com mais de 10 anos de idade e/ou estatura superior a 1,45m.

- Motos: apenas crianças maiores de 10 anos podem ser transportadas em motocicletas, mas sempre com capacete, luvas e outros equipamentos de proteção.

A partir do nascimento, a criança inicia sua comunicação através do choro

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terça-feira, setembro 12, 2023


Uma grande dúvida dos pais e até mesmo de alguns profissionais é reconhecer as etapas de comunicação da criança.

Identificar e mapear as formas de comunicação da criança te ajuda a entender como estimular corretamente o que a criança precisa para desenvolver a fala.

Ao longo dos meses há uma evolução da forma de comunicação.

A criança passa a retribuir sorrisos, faz contato visual e gestos para interagir e participar de uma conversa com linguagem não verbal.

Com 12 meses a criança já tem possibilidade de falar as primeiras palavras, como: mama, papa, dá, mais e ainda faz gestos para complementar a comunicação.

Com 18 meses a criança tem possibilidade de falar mais de 20 palavras de forma aproximada e está em constante transição do uso de gesto para a fala. Nessa idade o choro diminui e a criança tem muita motivação para tentar se comunicar e se fazer ser entendido.

Com 24 meses inicia as primeiras frases simples e tem um grande aumento de vocabulário com aproximadamente 200 palavras faladas de forma aproximada.

Com 36 meses/ 3 anos a criança já tem muitas palavras no vocabulário, com aproximadamente 1000 palavras. A fala é mais clara com poucas trocas nos sons da fala.

Quando você percebe que a criança não atingiu os marcos do desenvolvimento da fala e linguagem é necessário procurar uma avaliação fonoaudiológica. A dificuldade de fala e/ou o atraso de fala pode impactar no comportamento da criança, a tornando isolada e muito chorosa.




Estudo aponta que recém-nascidos conseguem permanecer dormindo por períodos maiores com o uso do ruído branco

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segunda-feira, setembro 11, 2023


Muitas pais estão aderindo ao ruído branco na hora de colocar o bebê para dormir, porque os sons contínuos camuflam barulhos externos da rotina da casa e auxiliam na qualidade do sono dos pequenos. Não à toa, um estudo divulgado no periódico científico British Medical Journal (BMJ) revelou que quando os bebês estão em ambientes com ruído branco, têm maior probabilidade de pegar no sono dentro de cinco minutos e de permanecer dormindo por períodos maiores, enquanto o barulho continuar ligado. 

A médica carioca Dra. Ana Jannuzzi (@drajannuzzi), que ministra cursos sobre sono infantil, ressalta as vantagens do método. "A ideia do ruído branco é que seja uma frequência que reduz a percepção dos ruídos externos. Pensando como se fosse um barulho contínuo de um rádio quebrado, uma coifa ligada ou de um ventilador, esse barulho torna o som do ambiente um pouco mais alto e previsível e isso faz com que ruídos externos como cachorro latindo, tampa de panela, secador de cabelo, sejam abafados. Isso por si já ajuda na hora de dormir, quando se está em um ambiente muito barulhento! Em paralelo, também pode ser usado para induzir o sono e a criança adormecer mais rápido, funciona mais ou menos como as músicas de ninar”, declara a médica.

A prática é muito comum, mas é preciso adotar alguns cuidados. "O mais importante é usar durante o menor tempo possível, no menor volume possível e na maior distância da criança. É muito diferente colocar um barulho alto no ouvido do bebê e colocar um ruído distante que faz apenas um som ambiente e que não incomoda. É sempre importante pontuar isso, se não as pessoas acabam usando em tons desnecessários", ressalta a Dra. Ana Jannuzzi.

Para Thayane Tavares, mãe da pequena Iris, de 7 meses, o ruído branco foi fundamental nos primeiros meses. “Sou mãe de primeira viagem e ficava aflita quando não conseguia fazer minha filha dormir. Eu precisava ficar acordada também e tive o sono prejudicado muitas vezes. Uma amiga me indicou o ruído branco e funcionou logo de início aqui em casa. Hoje, não tem mais problemas com isso, a Iris dorme a noite toda”, afirma Thayane.

Engana-se quem acha que o ruído branco é apenas utilizado por bebês, muitos adultos já fazem uso do método. Hoje, no mercado, existem aplicativos, playlists e aparelhos com essa função. Vale ressaltar, que os modelos mais recentes de babá eletrônica vêm com essa opção também. "O ruído branco se popularizou porque era usado para profissionais que trabalhavam em períodos noturnos e precisavam dormir durante o dia. Para reduzir a percepção de barulho e facilitar a indução do sono, o ruído branco era usado com bastante sucesso", conta Jannuzzi.

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Trombose na gravidez e pós-parto: entenda riscos, tratamento e formas de prevenção

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quarta-feira, agosto 30, 2023


O período gestacional e o pós-parto requerem atenção redobrada e um bom acompanhamento pré-natal para garantir a segurança da mãe e do bebê. Uma das principais preocupações desse período envolve o diagnóstico de trombose, pois mulheres nessa fase apresentam maior risco de desenvolver a doença. Dra. Venina Barros, médica obstetra do HCFMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) e pesquisadora do Laboratório de Fisiologia Obstétrica, explica qual é a relação entre a gestação e a ocorrência de trombose, medidas de prevenção e tratamento adequado da doença.

A trombose ocorre quando um coágulo se forma no sistema circulatório, impedindo o fluxo sanguíneo. Normalmente, ela acomete os membros inferiores, causando inchaço e dor na área afetada, mas há risco de o coágulo se desprender e migrar na corrente sanguínea para o cérebro, pulmões ou coração, causando uma embolia, que pode ter consequências mais graves. Segundo a Dra. Venina, a embolia pulmonar é o tipo de trombose mais comum durante o pós-parto, podendo causar quadros respiratórios graves e até mesmo levar à morte.

De acordo com a médica, o risco de trombose aumenta em cinco vezes na gravidez e em até 30 vezes no pós-parto, na comparação com mulheres não gestantes da mesma faixa etária. “Durante a gestação, ocorre o aumento de fatores de coagulação para evitar hemorragias, além do aumento de peso e surgimento de varizes, que podem favorecer o desenvolvimento de trombose”, afirma. Ela explica que existem diversos fatores de risco para a trombose que devem ser avaliados e levados em consideração durante a hospitalização de gestantes. “A gestante que já apresentou uma trombose prévia é a paciente de maior risco. Infecções graves, como infecção urinária e pneumonia, também são considerados fatores de risco”, diz a Dra. Venina.

Além disso, destaca que é preciso ter atenção às gestantes que ficam de repouso no leito durante o dia e noite, por motivos médicos, como ameaça de abortamento, parto prematuro ou por apresentar depressão durante a gravidez. A médica aponta que a principal orientação para gestantes e qualquer paciente hospitalizado é levantar, fazer exercício e mexer as pernas, para evitar a formação dos coágulos sanguíneos nos membros inferiores. Já nos casos de alto risco, a prevenção é feita com o uso de heparinas de baixo peso molecular, que garantem a segurança biológica, ou seja, não afetam o bebê e eliminam o risco de hemorragia para o feto.

A pesquisadora explica que o tratamento é realizado com anticoagulantes, podendo ser tratado a nível ambulatorial, ou seja, sem a necessidade de internação, ou durante a hospitalização, a depender o caso. “O tratamento da trombose deve ser feito por, no mínimo, três meses, e após esse período será avaliado em que época da gestação a paciente se encontra para determinar a manutenção do medicamento”, afirma Dra. Venina. Já o tratamento da embolia pulmonar de gestantes, por constituir um quadro mais grave, deve ser sempre feito com a paciente hospitalizada, sendo implementado por três a seis meses.

Protocolo adotado pelo HCFMUSP zera mortalidade materna por tromboembolismo venoso

Como forma de prevenir o desenvolvimento de trombose em gestantes, a área obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo adotou um protocolo baseado em grau de risco que zerou as mortes ocasionadas por trombose. A médica conta que o protocolo foi adotado como parte de um estudo que ficou em vigor entre 2014 e 2017. “Durante esse período, estudamos mais de 10 mil avaliações de gestantes com base no perfil de gravidade de nossas pacientes. Já no primeiro ano de instalação, não ocorreram mais mortes maternas, nem no momento da hospitalização nem após três meses da alta, e esse resultado persistiu durante todos esses anos”, relata.

Com o sucesso do protocolo de pesquisa, a clínica obstétrica passou a adotá-lo como protocolo assistencial de prevenção de trombose. Dra. Venina conta que a triagem para o risco de tromboembolismo é realizada na avaliação da paciente no momento da hospitalização. Desta forma, foi possível zerar a mortalidade materna pela doença e reduzir ao mínimo a incidência de trombose venosa nas pacientes. “Acreditamos que esse protocolo deve ser adotado por todas as maternidades do país, por apresentar um baixo custo e resultados comprovados prevenindo as mortes maternas e a ocorrência de trombose”, afirma a médica.

Ela ressalta a importância da conscientização das pacientes, por meio de iniciativas como o Dia Mundial da Trombose, celebrado em 13 de outubro para aumentar a consciência sobre a doença, para que gestantes exijam uma avaliação de seu risco de tromboembolismo no momento da hospitalização. “Esse processo passa pela educação das gestantes e das pacientes, pois a pressão da população contribui para a melhoria no atendimento médico no momento da hospitalização, gerando medidas que podem salvar vidas”, preconiza.

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Confira dicas de como garantir uma amamentação tranquila

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quinta-feira, agosto 24, 2023

Foto Divulgação Prefeitura de Maceió

A Organização Mundial da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam aleitamento materno exclusivo por 6 meses e complementado por pelo menos 2 anos. O alimento é extremamente importante para o bebê, pois diminui os riscos de infecções respiratórias, alergias, diarreias, de obesidade e contribui para o desenvolvimento mais rápido; e para a mãe, já que colabora com a redução do sangramento, depressão e do peso no período pós-parto e até das chances de desenvolvimento de câncer de mama, ovário, útero e endométrio.

“A partir do contato da criança com o peito da mãe, o corpo da mãe já a prepara para as necessidades. Por exemplo: se ela está doente, a saliva em contato com o bico do peito faz com que ela produza mais anticorpos; se a criança é prematura, o leite da mãe acaba sendo mais gordo, pela necessidade”, afirma a pediatra e neonatologista do Grupo Trasmontano, Patrícia Terrivel.

Mas o que deveria ser natural pode ser muito difícil nos casos em que as crianças se recusam ou têm problemas na amamentação. De acordo com a médica, é preciso investigar as possíveis razões para que isso aconteça.

“Uma das hipóteses é o uso de chupeta ou mamadeira, o que pode causar confusão de bicos e de fluxo. Quando o leite está na mamadeira, a criança abre a boca, e o líquido vem muito rápido. Isso pode fazer com que ela não queira fazer esforço para extrair o leito do peito”, afirma. “Com a chupeta, é a mesma coisa. O movimento que o bebê faz é diferente do peito, que ele precisa abrir toda a boca”.

“Não existe leite fraco ou leite forte. O que existe é pouca ou muita produção. Quanto mais a criança mamar, mais leite será produzido”.

Outros problemas registrados são o freio lingual, que não permite à criança fazer todo o movimento da língua, e a presença do torcicolo congênito. “No caso do freio lingual, é preciso que o bebê seja avaliado pelo pediatra, consultor de amamentação e, se necessário, pelo fonoaudiólogo. Quando há torcicolo congênito, ele acaba ficando travado e ele não consegue fazer o movimento para mamar”, explica Patrícia.

Mamadeira com fórmula? Conheça as alternativas

De acordo com a pediatra Patricia Terrivel, nos casos em que existe recusa do bebê ao peito, primeiramente deve-se esgotar todas as alternativas antes de partir para o uso de mamadeira com fórmulas.

“Ele precisa passar por um pediatra que seja pró-amamentação, por um consultor de amamentação e um fonoaudiólogo. Descartados problemas como refluxo, de ‘pega’ ou do freio lingual e constatada por profissionais a necessidade da fórmula, existem ainda a colher dosadora e o copinho antes de passar direto para uma madeira”, acrescenta.

“Mas não demonizamos a fórmula, devemos agradecer por existir esta opção, que é de extrema importância nos momentos em que a amamentação natural não é possível. As mães também não devem se culpar quando houver essa necessidade”, finaliza a pediatra.

Dicas para auxiliar na amamentação

Desde o pré-natal, é preciso se informar sobre a amamentação. Busque um pediatra pró-amamentação e uma consultoria de amamentação, para entender como fazer a pega adequada, a melhor posição e o que acontece nos primeiros dias;

A criança deve mamar assim que nasce, ainda na primeira hora de vida;

É importante que a mãe tenha uma rede de apoio familiar e profissional desde o pré-natal;

A amamentação não pode gerar dor. A mãe não pode estar tensa, pois quanto mais relaxada, mais vai produzir leite;

O contato da pele do bebê e a troca de olhares com a mãe são muito importantes para a criação de um laço afetivo e da sensação de proteção na exterogestação (nos 3 primeiros meses de vida).

Estudo revela que bebês que são amamentados pelo leite materno têm 33% menos risco de morrer no 1º ano de vida

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quinta-feira, agosto 17, 2023

Foto: Divulgação Prefeitura de Bento Gonçalves

O leite materno é amplamente reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o "alimento de excelência" para os bebês. A analogia com o "padrão ouro" enfatiza sua qualidade superior e importância para o desenvolvimento saudável dos recém-nascidos. Agosto Dourado é o mês dedicado à importância do leite materno como a principal e mais completa forma de nutrição para os bebês.

De acordo com um estudo publicado pela American Journal of Preventive Medicine, bebês que são amamentados têm 33% menos risco de morrer no primeiro ano de vida, segundo levantamento feito com cerca de 10 milhões de crianças nascidas nos Estados Unidos entre 2026 e 2018.

Para a Dra. Silvia Regina Piza, presidente da Comissão Nacional Especializada em Aleitamento Materno da FEBRASGO, a amamentação é um processo importante tanto para o bebê quanto para a mãe. “O aleitamento materno é fundamental para a nutrição do recém-nascido, pois ele previne as principais causas de mortalidade infantil, a desnutrição, infecção, diarreia e ainda outras afecções que podem acometer crianças recém-nascidas ou na primeira infância”, pontua a obstetra.

“Em relação ao benefício materno, o aleitamento impacta de forma positiva a saúde da mulher que amamenta, reduzindo as complicações no pós-parto, favorecendo o retorno à condição pré-gravídica mais rápido, diminuindo o sangramento pós-parto e prevenindo o desenvolvimento de cânceres, como o de mama”, adiciona.

O aleitamento materno também pode ser eficaz na prevenção de doenças da vida adulta, como cânceres, doenças gastrointestinais, hipertensão, diabetes, obesidade, entre outras, segundo a Dra. Silvia. Além disso, afeta a saúde emocional do bebê e da mãe. “O vínculo que se forma e a afetividade durante a fase do aleitamento também produz seres humanos mais estáveis emocionalmente”, conclui a médica.

A orientação é que as crianças sejam amamentadas até 2 anos de vida, sendo que nos 6 primeiros meses devem ingerir exclusivamente o leite materno, não há necessidade de chá, suco, água, e após esse período inicia-se o processo de introdução alimentar.

Em um cenário atual de insegurança alimentar, a amamentação é uma garantia de alimentação segura e adequada para milhares de crianças no Brasil e no mundo. O aleitamento materno é uma fonte de alimento segura, apropriada, barata, eficaz e econômica. Dentro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a amamentação está vinculada à boa nutrição, à segurança alimentar e à redução de desigualdades.

Amamentação via Fórmulas

A especialista da Febrasgo explica que quando o aleitamento materno é impossibilitado ou a mãe opta pelo aleitamento artificial existem riscos significativos para a criança em todos os aspectos devido à composição das fórmulas. Embora algumas dessas fórmulas sejam consideradas excelentes e se aproximem bastante do leite materno, elas não são exatamente iguais em sua composição.

Mesmo para mães com um nível social adequado, a utilização de fórmulas pode oferecer um alimento seguro e mais adequado em termos de higienização e manuseio, mas ainda assim, há riscos envolvidos. A falta de amamentação materna pode quebrar o vínculo materno com o bebê, o que é essencial para o desenvolvimento emocional e psicológico saudável da criança.

O uso de bicos artificiais também pode levar a alterações no palato e na dicção da criança, especialmente quando utilizados por períodos mais prolongados, predispondo-a a um risco maior de obesidade infantil e outros problemas de saúde ao longo da vida. A amamentação também é importante para a interação com o sistema imunológico e a formação do microbioma, o que pode influenciar no desenvolvimento de doenças tanto na primeira infância quanto na vida adulta.

“As fórmulas frequentemente apresentam problemas como questões de alergia e falta de imunidade, uma vez que não conseguem proporcionar todos os benefícios imunológicos passados pelo leite materno. Isso pode deixar as crianças mais suscetíveis a doenças comuns nessa fase da vida, como diarreia e desidratação, o que pode levar a internações e outros problemas evitáveis”, alerta.

A amamentação é um processo natural e fundamental para o desenvolvimento saudável da criança, e os substitutos do leite materno, apesar de úteis em algumas situações, não conseguem reproduzir integralmente seus benefícios e podem acarretar riscos e complicações desnecessárias.

Alimentação da Lactante

É de extrema importância ressaltar o impacto de uma alimentação saudável para a lactante no contexto do aleitamento materno. A hidratação é um aspecto fundamental, assim como uma dieta equilibrada, incluindo frutas, verduras e legumes frescos e higienizados, bem como proteínas provenientes de fontes animais, como carnes, frangos, ovos e peixes.

Além disso, tem sido recomendada a suplementação de micronutrientes nessa fase, como ferro, vitamina D, vitaminas do complexo B e ômega, pois esses nutrientes desempenham um papel crucial no desenvolvimento da criança e no fortalecimento do sistema imunológico. Micronutrientes como selênio e zinco também desempenham um papel importante na resposta imunológica, e a suplementação adequada tem sido recomendada para garantir que esses nutrientes sejam fornecidos em quantidade suficiente.

Por outro lado, é essencial evitar o consumo de álcool e alimentos altamente alergênicos. Alimentos multiprocessados, contendo corantes e aditivos artificiais, assim como salsicha, mortadela e alimentos muito condimentados, devem ser evitados para garantir a saúde da lactante e do bebê.

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Pesquisa revela os 10 nomes de bebês que serão tendência para 2023

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terça-feira, novembro 08, 2022


Quando o assunto é a escolha do nome do bebê, a maioria das mamães e papais buscam seguir as tendências na hora de decidir. A Grão de Gente, e-commerce especializado em enxoval de bebê e primeira infância, realizou em suas redes sociais -Instagram e Facebook, que possuem 4,6 milhões e 5 milhões de seguidores respectivamente-, uma pesquisa para levantar quais os nomes preferidos na hora do nascimento. Helena e Miguel continuam em primeiro lugar na escolha.

O levantamento foi por meio de comentários deixados em uma publicação no perfil da marca. Foram mais de 5 mil interações e Miguel e Helena permanecem liderando o ranking, seguidos de Davi, Pedro, Heitor e Ravi para os meninos; e Júlia, Aurora, Anna e Maite para as meninas. Quando a escolha é o nome composto, as três primeiras colocações ficaram: Anna Liz, Maria Alice e Maria Julia; e João Miguel, Davi Lucca e João Gabriel.

Em 2021, o Portal de Transparência de Registro Civil apontou que o nome mais registrado para menino e menina foi Miguel, com 30.275, e Helena, com 23.305. A menos que alguma famosa mude os rumos atuais, como a Cláudia Raia fez em 1997 quando ditou uma nova era de Enzo, em virtude de seu primogênito, a tendência deve continuar com força para os bebês que chegarão em 2023.

Confira abaixo o ranking com os 10 nomes mais citados:

Meninos

1º Miguel
2º Davi
3º Pedro
4º Heitor
5º Ravi
6º Gael
7º Arthur
8º Theo
9º Anthony
10º Ares

Meninas

1º Helena
2º Julia
3º Aurora
4º Anna
5º Maitê
6º Eloá
7º Vitória
8º Valentina
9º Sara
10º Luna

Sobre Grão de Gente

Criada em 2012, a marca é um e-commerce especializado em produtos para bebês e primeira infância. São mais de 50 mil itens no portfólio, com coleções capazes de solucionar as necessidades de mães e pais. Diariamente são enviados cinco mil produtos para todo o Brasil e mais de duas mil vendas são concluídas na plataforma. Com mais de 4,6 milhões de seguidores no Instagram e 5 milhões no Facebook, a Grão de Gente é a marca que mantém o segundo maior engajamento nas redes sociais.

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