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Nova variante do HIV, vírus da Aids, é detectada no Rio de Janeiro

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quarta-feira, agosto 21, 2024

Por Luiz Carlos Lima com revisão de Alexandra Jácome

Foi detectado no Rio de Janeiro e mais outros dois estados do Brasil,  a nova variante do HIV, vírus da Aids. De acordo com informações, um estudo liderado por pesquisadores/as da Bahia descobriu uma nova variante do vírus

De acordo com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), a descoberta é resultado de uma coleta de 200 amostras de sangue de pacientes com HIV e que estão em acompanhamento no ambulatório de infectologia do Hospital Universitário Professor Edgard Santos, unidade da Universidade Federal da Bahia e vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Hupes-UFBA/Ebserh).

Conforme o estudo, a nova variante combina genes dos subtipos B e C do HIV, predominantes no Brasil, e por isso é chamada de vírus recombinante. Há registros da nova variante na Bahia, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

“Estudamos as características genéticas do HIV em um grupo de pacientes de nosso ambulatório (Hupes-UFBA/Ebserh) e detectamos um vírus recombinante, mistura de dois vírus diferentes, em um paciente. Este recombinante já havia sido detectado em três outros pacientes em outros estudos e nosso achado demonstra que ele já circula na Bahia”, afirma Carlos Brites, professor da UFBA e coordenador do Laboratório de Infectologia do Hupes-UFBA/Ebserh, que colaborou com o estudo.

Os vírus recombinantes podem ser únicos, quando são encontrados em um único indivíduo que passou por uma reinfecção, ou podem ser recombinantes viáveis ou circulantes, quando se tornam versões transmissíveis. É o caso da nova variante descoberta, batizada de CRF146_BC.

A pesquisadora da UFBA, bióloga e co-autora do estudo, Joana Paixão, explica que é possível que o vírus também esteja presente em outras partes do país, mas ainda sem identificação. "Vale ressaltar que nem sempre é possível a identificação de genomas recombinantes, porque eles são vírus que têm partes de um subtipo numa região do genoma e partes de outros subtipo em outra região. Para dizer com certeza se é um recombinante, em geral, é preciso ter a sequência completa do genoma viral. Então, é possível que não só essa, como muitas outras formas recombinantes, estejam circulando nas várias regiões do Brasil".

Sobre a Ebserh

O Hupes-UFBA/Ebserh faz parte da Rede Ebserh desde 2013. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

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Duas cidades da Baixada Fluminense estão entre as cinco com mais infectados com HIV/AIDS no Brasil

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domingo, dezembro 03, 2023



O Ministério da Saúde divulgou que Queimados e Magé, cidades da Baixada Fluminense, estão entre os cinco municípios do país com o maior número de pessoas infectadas pelo vírus HIV. 

Conforme o último Boletim Epidemiológico divulgado pela Saúde, as cidades ocupam, respectivamente, os 3º e 5º lugares desse ranking.

De acordo com um levantamento da Secretaria Estadual de Saúde, 3.562 pessoas foram diagnosticadas com a infecção do HIV no estado do Rio de Janeiro nos primeiros dez meses de 2023. O número representa uma queda de 18% em relação ao mesmo período do ano passado.

Apesar da redução no número de diagnósticos, a quantidade de pacientes que iniciam o tratamento ainda preocupa as autoridades de saúde. Das mais de 140 mil pessoas que viviam com HIV no RJ em 2022, 37% não estavam em tratamento.

A população mais jovem, entre 15 e 24 anos, que vive em vulnerabilidade social, é o grupo que mais preocupa. Nos últimos 10 anos, em todo o país, 52 mil jovens entre 15 e 24 anos com HIV evoluíram para a síndrome da imunodeficiência adquirida, a Aids.

O dado revela a necessidade de garantir a adesão dos pacientes à terapia antirretroviral (Tarv), um conjunto de ações que garante o controle da doença e preveni a evolução para a Aids. A infectologista Tania Vergara explica que o tratamento está disponível para todos na rede pública de saúde.

“O tratamento tá disponível, o diagnóstico tá disponível, mas precisa que se chegue lá. Precisa que você tome o remédio, a adesão é indispensável. Se você não chega, não toma o remédio, não faz o exame, não vai ao médico você vai ficar doente igual aquele paciente que ficou doente lá atrás. Não adianta fugir! Fugir do diagnóstico é igual fugir de um trem correr na linha do trem na frente dele, ele vai passar por cima de você. É melhor correr pro lado”, disse Vergara.

A falta de informação sobre o vírus HIV atrasa e muito a qualidade de vida do paciente. O problema pode impedir, por exemplo, que ele busque o diagnóstico, o tratamento, fazendo com que o caso evolua para Aids, o estágio mais avançado da infecção.

Dezembro é o mês de conscientização contra a Aids. E lutar contra a desinformação é o trabalho da Agatha Tariga, de 42 anos, que coordena uma rede nacional de combate ao vírus HIV, a Rede Nacional de Mulheres Travestis e Transexuais e Homens Trans Vivendo e Convivendo com HIV/Aids (RNTTHP).
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