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INCA investiga como as células de defesa do corpo humano afetam o desenvolvimento de tumores

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segunda-feira, agosto 05, 2024




O INCA têm realizado crescentemente estudos dedicados à investigação das células individuais, dentro de um tumor. Esse tipo de estudo fornece uma compreensão mais abrangente sobre como as células do sistema imunológico influenciam no desenvolvimento e na progressão dos tumores, gerando dados que podem contribuir para avanços em tratamentos mais eficazes.

Nesse sentido, os pesquisadores do Instituto têm investigado o comportamento das células de defesa do corpo humano, a exemplo dos macrófagos, que atuam como "faxineiros" do nosso organismo, engolindo células mortas e microrganismos invasores, além de coordenar a resposta imunológica. Essa foi uma das principais motivações do estudo Caracterização de estados de células mieloides em resolução de célula única com implicações no desfecho do câncer, publicado na revista Nature Communications, em 07 de julho. A pesquisa coordenada pelo INCA foi realizada em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Para compreender melhor a ideia do estudo é preciso considerarmos que, no caso do câncer, os macrófagos podem ter um papel duplo. Alguns atacam diretamente as células cancerosas e estimulam a resposta imunológica. Enquanto, outros, podem ser "enganados"; pelo tumor para promover seu crescimento e disseminação, suprimindo a resposta imunológica e ajudando a formar novos vasos sanguíneos para o tumor. “Assim, é fundamental estudar esses comportamentos e identificar e discenir subpopulações de macrófagos, apresentando oportunidades para o desenvolvimento de novas terapias. Para isso, temos trabalhado com metodologias inovadoras como o sequenciamento de células únicas integrada à bioinformática”, explica Mariana Boroni, coordenadora do estudo e líder do Laboratório de Bioinformática do INCA.

A pesquisa investigou como as células imunes derivadas de mieloides (tecido responsável pelo surgimento das células sanguíneas) - com foco em macrófagos associadas a tumores - impactam o prognóstico e a resposta ao tratamento de pacientes com câncer, devido à sua capacidade de adaptação e de mudança de comportamento. “Fomos capazes de identificar e caracterizar os principais tipos de macrófagos que podem ser encontrados em tumores sólidos, e como essas subpopulações específicas afetam o curso da doença.”, explica Gabriela Raposo, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Oncologia do INCA (PPGO) e primeira autora do estudo, com mestrado nota 10 pela Faperj.

Para realizar a pesquisa, a equipe analisou dados de 392.204 células, provenientes de treze conjuntos de dados públicos, abrangendo sete tipos de tumores sólidos. A equipe trabalhou durante quatro anos, de forma integrada. O principal objetivo foi o de mapear em alta resolução os diferentes tipos de células imunes derivadas de mieloides, em especial os macrófagos, que podem ser encontrados no microambiente tumoral. “Em linhas gerais, os resultados mostram que existem populações específicas que estão associadas à progressão tumoral, e que estão muito presentes nos tumores de alta malignidade como o de mama triplo negativo e de ovário”, complementa Gabriela.

Assim, segundo as pesquisadoras, um dos avanços mais significativos deste estudo é o fato de que ele permite identificar populações específicas de macrófagos, e seus respectivos biomarcadores, que estão associados a um prognóstico desfavorável em câncer. “A identificação dessas populações de macrófagos possibilita o desenvolvimento de biomarcadores voltados para medicina de precisão, assim como abre possibilidades para o desenho de novas imunoterapias para o tratamento de tumores sólidos”, acrescenta Mariana. Esse tipo de estudo é fundamental para o avanço na pesquisa em câncer e mostra como a bioinformática, integrada aos demais campos, tem contribuído nessa direção.

Jorge Jesus, técnico do Flamengo vai doar direitos autorais para o Hospital do Inca

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quinta-feira, novembro 28, 2019

📸: Su Florentino
Médicos, enfermeiros, pacientes e familiares ficaram encantados com o técnico do flamengo, Jorge Jesus que visitou nesta quinta-feira (28/11), o Hospital do Inca, no Rio. Além de tirar muitas fotos, ele conversou com todos que ali estavam. Jesus viu de perto a luta diária pela vida. Ao conversar com os funcionários, de acordo com informações, ele anunciou que doará os direitos autorais de sua biografia. 



O livro tem previsão de ser lançado em 10 de dezembro e foi escrito pelo português Rui Pedro Braz. De acordo com a assessoria, o treinador rubro-negro doará os direitos autorais, que couberem a ele, na venda de sua biografia com AllBook editora.


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28/11/2019
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Inca faz apelo por doadores de sangue para pacientes com câncer

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sexta-feira, agosto 26, 2016


Por causa da diminuição no número de doadores, o banco de sangue do Instituto Nacional de Câncer (Inca) passa por situação crítica, que pode prejudicar o tratamento de pacientes que precisam de transfusão regularmente durante o tratamento oncológico. De acordo com a instituição, desde o feriado de Tiradentes, em 21 de abril, o volume de doações vem caindo, de uma média diária de 70 para 30 doadores.

— É de extrema importância o INCA ter estoque de sangue e plaquetas para que o tratamento dos pacientes prossiga e que a possibilidade de uma transfusão seja assegurada. Situações de urgência não podem esperar e precisamos estar abastecidos para garantir que o nosso paciente seja assistido adequadamente — ressalta Iara Motta, chefe do Serviço de Hemoterapia do INCA

As transfusões regulares de sangue e plaquetas fazem parte da rotina de muitos pacientes oncológicos. Por mês, o Inca realiza mais de 1,5 mil transfusões de hemocomponentes. A falta de doadores pode colocar em risco esses tratamentos.

Por isso, o Inca faz um apelo por novos doadores. Qualquer pessoa em boas condições de saúde, entre 16 e 69 anos e pesando mais de 50 quilos pode doar. Não é preciso estar em jejum, apenas evitar alimentos gordurosos três horas antes da doação. Pessoas com febre, gripo ou resfriado, assim como grávidas e mulheres no pós-parto, não podem doar temporariamente.

Homens podem doar sangue até quatro vezes por ano e mulheres, até três. Os doadores devem comparecer ao banco de sangue do Inca, na Praça da Cruz Vermelha, 23, com documento oficial com foto. Menores de 18 anos só podem doar com consentimento formal dos responsáveis. Pessoas que tomaram vacina contra a gripe H1N1 devem esperar período de 48 horas antes de doar.

Crédito: Jornal Extra / O Globo
26/08/2016
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