Responsive Ad Slot

Mostrando postagens com marcador Mpox. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Mpox. Mostrar todas as postagens

Mpox e crianças: devemos nos preocupar? Saiba como é o sintoma, diagnóstico e tratamento da doença

Nenhum comentário

quinta-feira, setembro 05, 2024

Foto: divulgação Prefeitura de Nova Iguaçu

De acordo com o Ministério da Saúde, desde o início do ano, o Brasil já registrou mais de 830 casos confirmados ou prováveis de mpox, sendo que 61 deles precisaram de internamento. A doença foi declarada como emergência de saúde global pela Organização Mundial da Saúde (OMS) por conta da rápida circulação de uma nova variante, a cepa 1b, no continente africano e que tem diferentes meios de transmissão.

Os grupos de risco para as formas graves da enfermidade são crianças menores de 8 anos, gestantes e imunodeprimidos. Por isso, o Pequeno Príncipe, maior e mais completo hospital pediátrico do país, esclarece as principais dúvidas sobre a doença.

O que é a Mpox e como acontece a transmissão?

A mpox, anteriormente chamada de monkeypox ou varíola dos macacos, é uma doença de etiologia viral em que a transmissão acontece principalmente pelo contato próximo prolongado ou íntimo com a pessoa que está infectada ou com as lesões que surgem na pele em um período de até 21 dias. “Se compararmos com outros vírus pandêmicos como a COVID-19, por exemplo, a transmissibilidade da mpox é menor”, enfatiza o infectologista pediátrico Victor Horácio de Souza, do Pequeno Príncipe.

Quais são os principais sintomas?

Após o contato com o vírus, os primeiros sintomas da doença se manifestam entre três e 16 dias. Os mais comuns são lesões na pele – todas com a mesma característica e local –, febre, ínguas, dores no corpo e de cabeça, fraqueza e até mesmo desidratação.

“A mpox pode ser grave se o paciente estiver com mais de cem lesões na pele associadas à confusão mental, sepse e insuficiência respiratória, o que pode causar comprometimento pulmonar, renal, no sistema nervoso central e até levar a óbito”, explica o infectologista.

Como é o diagnóstico e tratamento?

Em caso de suspeita, é fundamental buscar atendimento médico, pois o diagnóstico da doença é principalmente clínico, e o tratamento é feito com medicações para os sintomas que o paciente apresenta. “Além do tratamento sintomático, também se faz necessário o isolamento social para evitar a transmissão”, frisa Victor Horácio. O especialista reforça que a melhor maneira de se prevenir é não ter contato com qualquer pessoa que esteja com suspeita de mpox e sempre higienizar as mãos corretamente.

Existe vacina disponível contra a doença?

Sim! Atualmente existem duas vacinas contra o vírus e que são produzidas por dois laboratórios diferentes. Elas não estão disponíveis para comercialização, apenas para uso na rede pública e conforme indicação. “A vacinação em massa contra a mpox não é necessária nem recomendada, porque no momento a doença está sob controle e em observação. A indicação de aplicação dela é apenas para quem teve contato com algum caso confirmado da doença”, realça a médica e coordenadora do Centro de Vacinas Pequeno Príncipe, Heloisa Ihle Garcia Giamberardino.

  TEM INSTAGRAM? SEGUE A GENTE CLICANDO AQUI

SEGUE TAMBÉM NOSSO TIKTOK AQUI 

Mpox é detectado no Rio de Janeiro, que já passa de 1.250 casos de varíola dos macacos

Nenhum comentário

domingo, setembro 01, 2024


O Rio de Janeiro, entrou numa espécie de alerta, depois que os casos de varíola dos macacos avançaram, passando de 1.250. É o que aponta o painel do Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde do Rio. Todas as pessoas com sintomas compatíveis com o da doença devem procurar imediatamente uma unidade básica de saúde (UBS) e adotar as medidas de prevenção.

Até o momento, dos 1330 registros, são 3163 casos suspeitos e 321 em investigação. Também foram apontados 149 casos prováveis, ou seja, com testes que foram inconclusivos ou o material não chegou a ser coletado, mas os sintomas são compatíveis com a doença.

Os sintomas mais comuns entre os casos confirmados são erupção cutânea, que são lesões espalhadas pela pele, febre, lesão genital, linfonodos inchados, dor de cabeça e fraqueza.

De acordo com a Agencia Brasil, entre os casos que tiveram a confirmação da forma de transmissão, 35,41% ocorreu por contato sexual. Outros 2,71% tiveram comprovadamente contato com casos da doença.

Em novembro, a Organização Mundial de Saúde recomendou que seja adotado mundialmente o nome de mpox para a doença, para evitar conotações racistas relatadas por diversos grupos. O atual nome foi criado após o vírus ser descoberto em macacos, em 1970.
Don't Miss
© 2015 - 2022 Jornal Destaque Baixada. Todos os direitos reservados
Destaque Baixada Jornal para ler e compartilhar