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Início da primavera: Entenda e veja cuidados para rinite alérgica na estação

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segunda-feira, setembro 23, 2024


A primavera começou no domingo, 22 de setembro, e com a sua chegada alguns sintomas, como espirros, obstrução nasal, tosse, coriza e coceira no nariz e nos olhos, devem se tornar frequentes, segundo a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF). A situação pode ocorrer, pois na estação das flores os episódios de rinite alérgica sazonal tendem a aumentar.

“A rinite alérgica é uma inflamação na mucosa nasal, que envolve a parte interna do nariz. Esta inflamação é provocada por alérgenos, como o pólen, que na primavera se concentra em um nível maior no ar”, explica o Dr. Olavo Mion, coordenador do Departamento de Alergia da ABORL-CCF.

As condições climáticas dessa estação, devido às variações de temperatura, clima seco e chuvas irregulares, facilitam a liberação de alérgenos dos grãos de pólen, que no período de polinização, são transportados pelo ar de forma mais concentrada, causando impacto na qualidade de vida e produtividade de pessoas alérgicas.

Segundo a Organização Mundial da Alergia (WAO, na sigla em inglês), a rinite alérgica afeta mais de 400 milhões de pessoas em todo o mundo; por isso, é considerada uma das alergias respiratórias mais frequentes na população.




Cuidados e prevenção




Evitar o contato com o componente alérgeno é maneira mais eficaz de prevenir crises dessa doença. Além do pólen, a poeira, os pelos de animais e ácaros estão entre os principais agentes desencadeantes da rinite alérgica na primavera, segundo a avaliação de Mion.




A seguir, o especialista da ABORL-CCF orienta sobre os principais cuidados a serem tomados para reduzir quadros e agravamentos da doença:




Em casa




Aplicar medidas de controle do ambiente pode ser desafiador, considerando que o pólen está espalhado pelo ar. No domicílio, a orientação dos otorrinolaringologistas é deixar as janelas fechadas, especialmente durante a manhã e tarde, quando a contagem de pólen está mais alta.




“A higienização dos espaços de convivência também é essencial, de preferência utilizando pano úmido, para evitar que o pólen, a poeira e pelos de animais no chão fiquem espalhados pelo ar”, cita Olavo.




Manter os filtros do ar-condicionado sempre limpos ajuda purificar o ar interno, por isso, também é uma medida preventiva importante. Outra dica é com relação às roupas. Elas devem ser penduradas longe de árvores ou canteiros floridos para impedir a contaminação pelo pólen.




Ambiente externo




A atividade física regular ajuda a reduzir a inflamação no corpo, mas por conta da alta concentração de pólen no ar, o horário do exercício físico em área externa precisa ser avaliado. Importante deixar as corridas e caminhadas para o período noturno, por exemplo, indicam especialistas.




Para quem precisa transitar, durante o dia, o uso de óculos de sol pode proteger e ajudar a diminuir o contato dos olhos com o pólen presente, reduzindo as irritações.




“A higiene pessoal após atividades ao ar livre, como parques ou áreas arborizadas, é essencial para se livrar do pólen que pode ficar preso na pele e cabelo”, recomenda Mion.




Animais de estimação




Os pets de pessoas alérgicas também precisam de cuidados específicos no período da primavera. Além do pelo ser um alérgeno, o pólen pode se acumular na superfície dos animais, por isso, a higienização dos pelos, com uma maior frequência, vai evitar episódios dessa alergia sazonal.




Higiene Nasal




A lavagem nasal com solução salina, como soro fisiológico, é um recurso que pode auxiliar na remoção de alérgenos da mucosa do nariz.




Hábitos saudáveis




Manter a hidratação do corpo em dia e a umidade do ambiente, ajuda a aliviar os desconfortos nasais e a manter as vias aéreas nasais úmidas.




“Isso é importante para evitar a irritação e o ressecamento das mucosas nasais, que podem agravar os sintomas da rinite, como congestão nasal e espirros. A hidratação adequada também facilita a remoção de partículas alergênicas, como pólen e poeira, presentes no nariz, ajudando a reduzir crises”, complementa Mion.




O especialista também orienta ter uma alimentação saudável, rica em alimentos naturais, como frutas, verduras e legumes, que contêm antioxidantes, como a vitamina C. Isso também será capaz de fortalecer o sistema imunológico, preparando o organismo e auxiliando a diminuir inflamações no corpo, inclusive nas vias respiratórias.”




Terapia medicamentosa




Há medicamentos que podem prevenir e ajudar a controlar o aparecimento dos sintomas da rinite alérgica, mas é fundamental serem prescritos por um especialista.




“Evite a automedicação, principalmente, descongestionantes nasais que podem proporcionar alívio num primeiro momento, mas que, usados de forma indiscriminada, podem causar dependência e agravar o quadro. Somente o médico é capaz de avaliar e indicar quais fármacos que controlam os sintomas, uma vez que cada paciente possui particularidades e o tratamento deve ser individualizado”, finaliza Mion.




Diabetes tipo 2: Cuidados para dias de calor extremo

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domingo, setembro 22, 2024


O Brasil tem enfrentado dias com temperaturas altíssimas com uma nova onda de calor que atingiu diversos estados nos últimos dias. Mesmo com o verão se aproximando, os órgãos de saúde emitiram alertas sobre os cuidados durante o período de calor extremo, e pessoas com diabetes tipo 2 devem ter cuidados redobrados.

O Diabetes é uma doença metabólica crônica caracterizada por níveis elevados de glicose no sangue, que pode conduzir, ao longo do tempo, a danos graves no coração, vasos sanguíneos, olhos, rins e sistema nervoso central. O mais comum no Brasil e no mundo é o diabetes tipo 2, que acomete cerca de 90% das pessoas, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), e ocorre quando o corpo se torna resistente à insulina ou não produz o hormônio em quantidade suficiente.

Hidratação é essencial

No calor o consumo de água é ainda mais importante. A temperatura alta faz com que as pessoas transpirem mais e não se hidratar adequadamente pode comprometer o funcionamento dos rins.

Os níveis elevados de açucar no sangue podem aumentar o risco de desidaratção pois rins irão tentar remover parte desse excesso de açúcar no sangue através da urina e com isso a perda de água também. Portanto, é importante estar atento a ingestão constante de água, evitar o uso de bebidas alcoolicas e isotônicos que são ricos em açucar. Crianças e idosos tem maior pré disposição a desidratação.

Alimentação equilibrada

Optar por alimentos que não sejam hipercalóricos sempre que possível e priorizar os vegetais é a melhor escolha para esses dias, e fruta, com moderação, ajuda também na hidratação. Nesse caso, é importante monitorar os níveis de glicose no sangue e seguir as orientações do médico.

Exposição ao sol

Nos últimos dias, com a onda de calor, os termômetros bateram os 35º graus em muitas capitais, com sensação térmica ainda mais alta. É aconselhável evitar a exposição ao sol nos horários mais quentes, normalmente entre às 11 da manhã e às 3 horas da tarde.

Ambientes frescos e ventilados

É importante deixar o ar circular pela casa, manter janelas abertas e ventiladores ligados durante as horas mais quentes, sempre que possível. Ficar perto do ventilador ou ar-condicionado, se possível, ajuda a manter o corpo com a temperatura mais baixa, o suficiente para deixar o ambiente mais confortável.

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Complicações da diabetes podem causar cegueira; saiba identificar e se prevenir

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quinta-feira, setembro 12, 2024



O diabetes é uma condição crônica que afeta diversos aspectos da saúde, e a visão é uma das áreas mais impactadas. Quando os níveis de glicose no sangue estão descontrolados, pode haver uma série de problemas oculares, muitos dos quais podem evoluir para complicações graves, inclusive a cegueira.

Segundo o Ministério da Saúde, a Retinopatia Diabética (RD) é uma das principais condições oftalmológicas associadas ao diabetes e está entre as maiores causas de perda de visão em pessoas entre 20 e 75 anos. A pasta calcula que a incidência de RD no Brasil seja de 24% a 39% na população diabética. Após portar a doença por pelo menos 20 anos, estima-se que 90% dos diabéticos do tipo 1 e 60% dos do tipo 2 terão algum grau de RD.

“A retinopatia diabética é uma condição em que os vasos sanguíneos da retina, a camada sensível à luz na parte de trás do olho, são danificados”, explica o oftalmologista Henrique Rocha, presidente da Sociedade Goiana de Oftalmologia (SGO). “Isso pode resultar em vazamento de fluidos e sangramentos, causando distorções na visão e, em casos avançados, até cegueira”, diz.

A retinopatia diabética ocorre em estágios que vão desde a retinopatia diabética não proliferativa, onde os vasos sanguíneos da retina estão levemente danificados, até a retinopatia diabética proliferativa, mais severa, onde novos vasos sanguíneos crescem anormalmente e podem sangrar.

Os perfis de risco para problemas oculares em pessoas com diabetes incluem aqueles com controle glicêmico inadequado, pessoas com diabetes há muitos anos, e indivíduos que também sofrem de hipertensão. Além disso, a predisposição genética e o estilo de vida, como uma dieta rica em açúcares e a falta de exercício, também são fatores de risco. "Pessoas que não mantêm um bom controle dos níveis de glicose e pressão arterial estão mais propensas a desenvolver complicações oculares", alerta o médico.

O presidente da SGO lembra ainda que não é só a RD que deve ser motivo de preocupação para quem tem diabetes. O edema macular diabético, que é uma forma de retinopatia em que a retina incha devido ao vazamento de fluidos, e a catarata, caracterizada por uma opacidade do cristalino do olho, podem ocorrer com mais frequência em pessoas com diabetes.

Controle rigoroso

Para prevenir problemas de visão, a chave está em uma abordagem multifacetada. Primeiramente, manter o controle rigoroso dos níveis de glicose no sangue e da pressão arterial é fundamental. "Uma dieta equilibrada, exercício regular e o uso de medicamentos conforme prescrição médica ajudam a minimizar o risco de complicações oculares", destaca Henrique. Além disso, é importante evitar fumar, pois isso pode exacerbar os problemas oculares relacionados ao diabetes.

Outro ponto crucial é o monitoramento regular da saúde ocular. Henrique recomenda que pessoas com diabetes realizem um exame oftalmológico completo pelo menos uma vez por ano. As consultas periódicas ao oftalmologista não devem ser negligenciadas, pois a detecção precoce pode prevenir a progressão das condições.

"É fundamental fazer uma avaliação detalhada da retina, pois muitos problemas oculares relacionados ao diabetes podem não apresentar sintomas nas fases iniciais", afirma. Além disso, ele sugere que os exames incluam uma avaliação do fundo de olho e, em alguns casos, exames de imagem como retinografia, angioflouresceinografia e a tomografia de coerência óptica (OCT) para verificar alterações retinias e a presença de edema macular.

O oftalmologista recomenda que qualquer alteração na visão, como visão embaçada ou dificuldade em distinguir cores, seja imediatamente comunicada ao médico. "Não espere que os sintomas se agravem; a detecção e o tratamento precoces podem salvar sua visão", ressalta.

Além das recomendações médicas, o autocuidado também desempenha um papel importante. Manter uma boa higiene ocular e proteger os olhos da exposição excessiva ao sol com óculos de sol adequados são medidas adicionais que podem ajudar a preservar a saúde ocular. "Cada detalhe conta quando se trata de prevenir complicações visuais no diabetes", diz Henrique.

Quando se trata de tratamentos, os cuidados para problemas de visão em pessoas com diabetes podem ser diferentes. No caso da retinopatia diabética, o tratamento pode incluir o controle rigoroso dos níveis de glicose no sangue, terapias a laser com objetivo de forçar a regressão dos vasos anormais e diminuir o risco de hemorragia vítrea ou distorção retiniana e, em casos mais graves, injeções de medicamentos anti-VEGF para reduzir o crescimento anormal de vasos sanguíneos. "O tratamento é geralmente mais eficaz quando iniciado precocemente, por isso, a detecção precoce é crucial", adverte o especialista.

Psicóloga lista 8 cuidados que ajudam a cuidar da sua saúde mental

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terça-feira, setembro 10, 2024

Apesar dos avanços nas últimas décadas, como a luta antimanicomial e a adoção de um modelo assistencial extra-hospitalar, a saúde mental no Brasil enfrenta desafios que vão além da falta de psiquiatras e psicólogos na saúde pública. Na avaliação da psicóloga Adalgisa Lopes, o estigma ainda é a maior barreira a ser vencida no Brasil. "As pessoas escondem o diagnóstico por medo de serem rotuladas de 'loucas'. A própria família esconde o portador de doença mental da sociedade. A pior barreira ainda é o preconceito", observa.

Não é incomum ouvir relatos de pessoas que se referem à depressão como ‘falta de fé’ ou fraqueza. Mas Adalgisa, que é presidente da Associação de Clínicas de Trânsito do Estado de Minas Gerais (ACTRANS-MG), explica que essa ligação dos transtornos mentais com a falta de religiosidade acontece porque há um conceito antigo de que a psicologia seria a ciência da alma. “Para se apropriar do assunto e obter vantagens, há um número enorme de pastores, padres e curandeiros que dizem que depressão é falta de fé. E nisso, as pessoas, além de sofrerem com a doença, se sentem culpadas”, conta.

No topo do ranking

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), somos o país com a maior proporção de pessoas ansiosas no mundo (9,3% da população) e o segundo país das Américas com maior prevalência de depressão. Apesar disso, não falamos sobre saúde mental o suficiente para o assunto deixar de ser tabu. "Precisamos falar sobre o tema de forma mais aberta, ampla e constante. Vislumbramos uma abertura quando pessoas com notoriedade, como a ginasta Rebeca Andrade, a tenista japonesa Naomi Osaka e a ginasta norte-americana Simone Biles, tocam no assunto. Quando isso acontece, joga-se luz sobre o tema. Todos nós temos que falar sobre saúde mental, porque ninguém está livre de passar por algum transtorno, seja ele por questões hereditárias ou pelas contingências da vida diária", observa a psicóloga.

Acesso limitado

O resultado desse estigma é uma baixa adesão aos tratamentos. No Brasil, apenas 5% da população faz psicoterapia. "A humanidade sempre teve grandes dificuldades em lidar com as diferenças. Os familiares sentem muita dificuldade em compreender um comportamento diferente e tentam normatizar. Cria-se uma ilusão de que a pessoa só é diferente e negligencia-se o cuidado, permitindo o agravamento da doença, como, por exemplo, a evolução de uma depressão a uma tentativa de autoextermínio", observa Adalgisa.

A limitação das redes de atenção à saúde do SUS, que possuem um número pequeno de profissionais da área, também contribuem para a deterioração da saúde mental do brasileiro. “O acesso à psicoterapia só é possível pela rede particular, e até mesmo os planos de saúde não priorizam a contratação de profissionais para atender a alta demanda”, observa Adalgisa.

8 dicas para melhorar sua saúde mental

A psicóloga detalha uma série de cuidados e hábitos diários que podem ajudar a prevenir e enfrentar os transtornos mentais. Confira:

Cuide si mesmo: Manter atividades de autocuidado é crucial, dedique tempo para atividades que você gosta e que promovam relaxamento e bem-estar.

Atividade física: Faça atividades simples que estimulem a mente e o corpo, como uma caminhada. Trinta minutos de caminhada todos os dias ajudam a produzir serotonina, fortalecem os músculos, melhoram a saúde e aumentam a imunidade.

Boa alimentação e hidratação: Uma alimentação rica em nutrientes promove uma mente saudável e um bom nível de energia vital. A hidratação adequada regula o fluxo sanguíneo e ajuda na irrigação cerebral, facilitando o raciocínio e a concentração.

Priorize o sono: Pratique a "higienização do sono", evitando telas pelo menos 30 minutos antes de dormir. Insônia e sono irregular, que não promovem descanso, são sinais de que sua saúde mental está em alerta.

Cuide dos seus relacionamentos: Fique alerta se você começar a recusar convites e evitar amigos e familiares. Os relacionamentos são muito importantes para a nossa saúde mental, pois nos dão suporte e motivação necessários ao nosso bem-estar.

Evite excesso de trabalho: O trabalho é muito importante para nossa identidade na vida, mas o excesso gera estresse, rouba nosso tempo e energia, afastando-nos de amigos, da família e de uma vida social relaxante.

Estabeleça metas realistas: As metas devem nos estimular a desenvolver certas atividades e alcançar objetivos possíveis de serem cumpridos. Metas muito altas geralmente são inatingíveis e geram frustrações e sensação de incapacidade.

Peça ajuda: Se você estiver se sentindo deprimido e tendo pensamentos que possam colocar em risco sua saúde, procure ajuda profissional.

Fatores emocionais impedem que tentantes consigam engravidar, apontam estudos

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Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que somente no Brasil, cerca de 8 milhões de casais buscam engravidar, porém não conseguem atingir esse objetivo. Além de problemas físicos que podem acometer tanto homens quanto mulheres, distúrbios psicológicos podem dificultar a concepção, é o que aponta estudo realizado pelo Instituto Valenciano de Infertilidade, da Espanha. Dados da pesquisa indicaram que 65% das tentantes lutavam contra depressão, ansiedade e estresse e por isso não conseguiram engravidar.

“É verdade que fatores mentais podem comprometer funções fisiológicas relacionadas à fertilidade. E isso pode provocar um ciclo vicioso porque a infertilidade também pode gerar prejuízos psicológicos. Mulheres com dificuldades para engravidar apresentam 25% a mais de sintomas depressivos em comparação a mulheres sem essas dificuldades”, é o que afirma o especialista Bruno Jacon, que é farmacêutico e gerente de Qualidade e Assuntos Regulatórios da Euroart Import, que trouxe para o Brasil o lubrificante de fertilidade Conceive Plus, que ajuda a engravidar.

Segundo o especialista, a sobrecarga de ansiedade e estresse provoca uma série de mudanças no organismo da mulher. “Os efeitos vão desde alterações no número de dias do ciclo menstrual e no número de dias de menstruação, chegando até a mudanças no fluxo menstrual, coloração e odor da menstruação, isso sem falar nas alterações na libido”, explica Jacon.

Pesquisa divulgada pela revista médica norte-americana Fertility and Sterility, também identificou uma relação entre altos níveis de estresse e um risco aumentado de ausência de ovulação, o que pode levar a irregularidades menstruais e à infertilidade. “Essas alterações no ciclo da menstruação podem não resultar na cessação total do fluxo. Mas, elas podem causar o início do sangramento antes do esperado em ciclos mais curtos e atrasos menstruais que duram meses”, comenta o especialista.

Outro estudo, dessa vez realizado pela Escola de Saúde Pública da Universidade de Louisville, nos Estados Unidos, também demonstrou que mulheres com altos níveis de estresse têm 45% menos chances de engravidar. O resultado desse trabalho mostrou que fatores emocionais têm influencia sobre a fertilidade.

Atenção à saúde mental é fundamental para engravidar

De acordo com Jacon, é essencial que as tentantes implementem iniciativas para gerenciar o estresse. “Atividades físicas regulares, meditação e terapia com profissionais de saúde mental são algumas das medidas que podem fazer a diferença. Lembrando que não lidar com esse problema pode comprometer não somente o ciclo reprodutivo, mas também outras funções do organismo”.

E a parte física?

O uso de um lubrificante de fertilidade, como o Conceive Plus, pode ser uma das primeiras opções para casais que buscam engravidar, é o que afirma Carlos Alberto Dimarzio Filho, Gerente Geral da Euroart Import, importadora oficial do produto. “O Conceive Plus tem fórmula única e patenteada e comprovação clínica de eficiência. Ele equilibra o pH da vagina e aumenta o tempo de sobrevivência dos espermatozóides, permitindo que eles sobrevivam por até 72 horas”.


Mpox e crianças: devemos nos preocupar? Saiba como é o sintoma, diagnóstico e tratamento da doença

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quinta-feira, setembro 05, 2024

Foto: divulgação Prefeitura de Nova Iguaçu

De acordo com o Ministério da Saúde, desde o início do ano, o Brasil já registrou mais de 830 casos confirmados ou prováveis de mpox, sendo que 61 deles precisaram de internamento. A doença foi declarada como emergência de saúde global pela Organização Mundial da Saúde (OMS) por conta da rápida circulação de uma nova variante, a cepa 1b, no continente africano e que tem diferentes meios de transmissão.

Os grupos de risco para as formas graves da enfermidade são crianças menores de 8 anos, gestantes e imunodeprimidos. Por isso, o Pequeno Príncipe, maior e mais completo hospital pediátrico do país, esclarece as principais dúvidas sobre a doença.

O que é a Mpox e como acontece a transmissão?

A mpox, anteriormente chamada de monkeypox ou varíola dos macacos, é uma doença de etiologia viral em que a transmissão acontece principalmente pelo contato próximo prolongado ou íntimo com a pessoa que está infectada ou com as lesões que surgem na pele em um período de até 21 dias. “Se compararmos com outros vírus pandêmicos como a COVID-19, por exemplo, a transmissibilidade da mpox é menor”, enfatiza o infectologista pediátrico Victor Horácio de Souza, do Pequeno Príncipe.

Quais são os principais sintomas?

Após o contato com o vírus, os primeiros sintomas da doença se manifestam entre três e 16 dias. Os mais comuns são lesões na pele – todas com a mesma característica e local –, febre, ínguas, dores no corpo e de cabeça, fraqueza e até mesmo desidratação.

“A mpox pode ser grave se o paciente estiver com mais de cem lesões na pele associadas à confusão mental, sepse e insuficiência respiratória, o que pode causar comprometimento pulmonar, renal, no sistema nervoso central e até levar a óbito”, explica o infectologista.

Como é o diagnóstico e tratamento?

Em caso de suspeita, é fundamental buscar atendimento médico, pois o diagnóstico da doença é principalmente clínico, e o tratamento é feito com medicações para os sintomas que o paciente apresenta. “Além do tratamento sintomático, também se faz necessário o isolamento social para evitar a transmissão”, frisa Victor Horácio. O especialista reforça que a melhor maneira de se prevenir é não ter contato com qualquer pessoa que esteja com suspeita de mpox e sempre higienizar as mãos corretamente.

Existe vacina disponível contra a doença?

Sim! Atualmente existem duas vacinas contra o vírus e que são produzidas por dois laboratórios diferentes. Elas não estão disponíveis para comercialização, apenas para uso na rede pública e conforme indicação. “A vacinação em massa contra a mpox não é necessária nem recomendada, porque no momento a doença está sob controle e em observação. A indicação de aplicação dela é apenas para quem teve contato com algum caso confirmado da doença”, realça a médica e coordenadora do Centro de Vacinas Pequeno Príncipe, Heloisa Ihle Garcia Giamberardino.

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O que fazer com o dente após a extração?

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segunda-feira, setembro 02, 2024



Quando criança, um dos processos normais dessa fase é a troca dos dentes de leite (decíduos) pelos permanentes. Para reforçar a normalidade do processo, alguns pais reproduzem contos como o da “fada do dente”, no qual o dente que foi extraído é trocado por dinheiro. Mas, seja a extração feita em casa ou no consultório do cirurgião-dentista - ou até na fase adulta, em que há uma necessidade específica para a extração - uma dúvida é: o que fazer com o dente? O paciente pode ficar com ele? Pode ser armazenado? Quais são os protocolos que o cirurgião-dentista deve seguir nesses casos?

Recentemente, esse assunto viralizou nas redes sociais com uma notícia de uma mulher que leiloou seu dente extraído. Porém, o conteúdo se tornou uma polêmica, já que o dente é um órgão do corpo humano e, de acordo com a legislação, não pode ser vendido.

Com objetivo de esclarecer esses questionamentos e, por se tratar de um órgão (dente), o membro do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) Dr. José Carlos Pettorossi Imparato explica que o cirurgião-dentista não pode ficar com o dente extraído sem pedir autorização ao paciente. Sendo assim, é necessário realizar um pedido de autorização por escrito.

A presidente da Câmara Técnica de Odontologia Legal do CROSP, Dra. Mônica Soares Fuoco, esclarece que, caso o cirurgião-dentista se aproprie do dente sem o devido consentimento, pode estar cometendo o crime de apropriação indébita e comercio ilegal de órgãos, podendo responder criminalmente e civilmente.

Uma opção é ceder o dente para a realização de pesquisas, como informa o Dr. Imparato. “É sensato explicar que o dente pode e deve ser doado para bancos ou biobancos de dentes. O dente pode ser usado para estudos ou pesquisas”, explica o profissional.

Os Biobancos de Dentes Humanos coletam e armazenam a distribuição de amostras e dados biológicos dos dentes com rastreabilidade visando realizar estudos ou pesquisas. Já os bancos de dentes não precisam ter origem certa no ato da doação.

Dr. Imparato explicou, ainda, que existe a possibilidade do cirurgião-dentista tentar sensibilizar o paciente sobre a importância da doação: “Quem doa um dente poderá doar um órgão”. Para as crianças, o discurso pode ser inspirador, ao ressaltar a importância de uma nova geração mais sensível à doação de órgãos, finaliza.

No caso de descarte, o cirurgião-dentista esclarece que os dentes não podem ser colocados em lixo comum. Dessa forma, o profissional cita que o dente deve ser descartado como material biológico em um envelope.

Segundo a explicação da Dra. Mônica, o descarte inadequado pode levar à exposição biológica a microorganismos nocivos para a saúde, por meio da infecção cruzada. O ato é crime ambiental, previsto na lei federal nº 9605/1998, com penalidade prevista no artigo 54. O descarte deve ser feito em uma lixeira branca, coberta com saco branco e o símbolo internacional de lixo infectante.

Como doar?

As doações podem ser feitas via correio. O dente deve ser encaminhado com dados do doador, sendo o nome completo, RG, CPF, endereço completo, telefone e respondendo se deseja ser consultado sobre a utilização do material em pesquisa.

Dr. Imparato diz que o doador não precisa se preocupar com a condição do dente, visto que todos podem servir. Não é necessário fazer nenhum tipo de preparo para a doação e nem colocar em soluções.

Para doar, é necessário preencher o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), autorizando a coleta e uso da amostra em pesquisas.

Como controlar o colesterol alto? Alimentação balanceada e medicamento podem ser os principais aliados

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terça-feira, agosto 13, 2024


Controlar o colesterol envolve uma combinação de mudanças no estilo de vida, alimentação e, em casos específicos, medicamentos prescritos por um médico. No mundo, morrem todos os anos mais de 7 milhões de pessoas com doenças cardiovasculares e no dia do cardiologista (14), o médico Fábio Argenta, que é especialista do assunto, sócio-fundador e diretor médico da Saúde Livre Vacinas, rede de clínicas focadas em vacinas que oferecem o que há de mais moderno nos cuidados com a prevenção, alerta sobre qual o melhor caminho para diminuir os altos índices de colesterol:

Busque orientação médica

Fazer um acompanhamento com um cardiologista é essencial para entender como estão suas taxas. É através da consulta que o paciente vai saber como está o colesterol e em caso de altos índices, é esse profissional que vai indicar a intervenção adequada.

Em muitos casos, o tratamento indicado pelos médicos são os medicamentos orais, mas a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou recentemente a comercialização da inclisirana, injeção para o tratamento contra o LDL (colesterol ruim). Essa inovação promete transformar a vida de milhões de brasileiros que lutam contra doenças cardiovasculares, apresentando-se como uma alternativa eficaz para o tratamento.

Entre os principais benefícios deste método, está a menor frequência de aplicação, sendo de uma vez a cada seis meses e tem eficácia comprovada na redução do LDL colesterol, com excelente perfil de segurança, sem efeitos adversos sistêmicos. “Muitos pacientes têm dificuldades quanto à adesão ou por vezes têm efeitos adversos como mialgias com o uso das medicações de uso oral, sendo a Inclisirana uma excelente opção nestes casos. Além da indicação de reduzir o LDL Colesterol em pacientes de alto risco cardiovascular e que não conseguem atingir a meta de controle do colesterol somente com as medicações orais disponíveis", diz o cardiologista Fábio Argenta, sócio-fundador e diretor médico da Saúde Livre Vacinas.

Alimentação Saudável

A redução de gorduras saturadas é o primeiro passo. Alimentos como carne vermelha, manteiga, queijos e produtos processados podem aumentar o colesterol LDL (colesterol ruim). Prefira carnes magras e laticínios com baixo teor de gordura.

“Evite gorduras trans, aquelas encontradas em alimentos processados, como bolos, biscoitos e margarinas. Essas gorduras aumentam o LDL e diminuem o HDL, o “bom” colesterol”, alerta o cardiologista Fábio Argenta.

Passe a ingerir alimentos ricos em fibras solúveis, como aveia, frutas, vegetais e legumes, que ajudam a reduzir o colesterol. Já as gorduras insaturadas, como as encontradas no azeite, abacate e peixes como salmão e atum, podem melhorar os níveis de colesterol.

Exercício Regular

A prática de atividades físicas, pelo menos 30 minutos na maioria dos dias da semana, pode ajudar a aumentar o HDL e diminuir o LDL. Já os exercícios aeróbicos, como caminhadas, corridas, natação e bicicleta, são boas opções para manter o coração saudável.

Controle de peso

Para quem precisa controlar as taxas e está acima do peso, perder alguns quilos pode ajudar a diminuir o colesterol LDL e total.

Fuja do cigarro e do álcool

Além de melhorar o HDL, parar de fumar pode trazer diversos outros benefícios para a saúde cardiovascular. Já o consumo moderado de álcool pode aumentar o HDL, mas em excesso pode ser prejudicial.

Saiba como o Bruxismo de vigília pode afetar sua vida

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segunda-feira, agosto 12, 2024


O Bruxismo vem afetando boa parte da população. Um dado da Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que 30% da população mundial é afetada pelo bruxismo.

O bruxismo faz a pessoa ranger, apertar os dentes ou contrair os músculos da face, de forma inconsciente e, se não tratado, pode levar a problemas orofaciais.

Você sabia que existe mais de um tipo de bruxismo?

Existem dois tipos de bruxismo, o do sono e o de vigília, sendo o último mais prejudicial - já que ocorre numa maior frequência e por mais tempo.

De acordo com o Consenso Internacional de Bruxismo (2018) esse tipo é abrangente, e inclui a atividade dos músculos mastigatórios em contração prolongada da mandíbula, mesmo sem contatos dentais.

A presidente da Câmara Técnica de Disfunção Temporomandibular do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), Prof. Dra. Maria de Lourdes Rodrigues, e o Dr. Alain Haggiag, membro da mesma Câmara, explicaram que o bruxismo em vigília está relacionado a fatores de estresse, regulação do sono e do sistema nervoso autônomo. Seu diagnóstico é feito por meio de relatos do paciente e exames, como o de eletromiografia, que auxilia na confirmação da atividade repetitiva dos músculos mastigatórios.

O Dr. Alain Haggiag afirma que de 20 a 80% dos pacientes relatam tensionar músculos e apertar os dentes durante o dia. “Os dados são muito discrepantes, já que o autorrelato é o único meio de saber se o paciente apresenta bruxismo de vigília. Porém, como é um comportamento inconsciente, um hábito, os pacientes, na grande maioria, não sabem se fazem bruxismo de vigília”, explica o especialista.

Esse tipo de bruxismo pode ocorrer tanto em crianças, como em adultos. Entre as consequências clínicas estão a fratura dental e de restaurações, alteração da mucosa no lábio ou na língua, hipersensibilidade dos dentes, falhas de próteses e até de implantes. Alterações na ATM, que caracterizam a Disfunção Temporomandibular, causam queixas de dor irradiada na face, cabeça ou cervical, fadiga de músculos mastigatórios e outras possíveis dores orofaciais.

Algumas vezes, o bruxismo de vigília pode estar associado a algumas patologias, como doença de Huntington, síndrome de Tourette e doença de Parkinson, entre outras.

O bruxismo de vigília pode ter como gatilhos a ansiedade, estresse, uso de drogas, medicamentos, consumo excessivo de cafeína ou álcool. Porém, mais recentemente, estudos mostraram que o bruxismo de vigília pode estar associado a um padrão neuromuscular, um hábito automático do paciente.

Tratamento

O tratamento é feito por meio de procedimentos não invasivos, com abordagens cognitivo-comportamentais, para controle e mudança de hábitos e uso de Dispositivos interoclusais.

Com o advento das impressoras 3D, podemos confeccionar essas placas de bruxismo do sono e de vigília de forma digital.

Técnicas de relaxamento por meio de fisioterapia, psicoterapia e fonoaudiologia fazem parte do tratamento. Aplicativos de celular são, também, meios de treinamento para reeducação muito eficientes.

A eletromiografia seria o exame padrão ouro para diagnosticar o bruxismo de vigília e iniciar o treinamento cerebral para a quebra do padrão neuromuscular através do biofeedback (o paciente vê na tela do exame que está contraindo a musculatura mastigatória e aprende a relaxar).

Apenas em alguns casos muito específicos podem ser indicadas medicação e aplicação de toxina botulínica.

A ausência de tratamento pode gerar impactos na qualidade de vida, como dores crônicas e cronificação da cefaleia, além dos efeitos deletérios na cavidade oral citados. O cirurgião-dentista especialista em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial, pode identificar e tratar as necessidades específicas de cada paciente.

O que você sabe sobre meningite? Conheça mitos e verdades sobre a doença

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quinta-feira, agosto 08, 2024


Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a meningite é considerada uma doença devastadora, por conta do seu contágio e sintomas. No Brasil, foram notificados pelo Ministério da Saúde cerca de 400 mil casos suspeitos entre 2007 e 2020. E recentemente o Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), emitiu um alerta confirmando a presença do verme Angiostrongylus cantonensis, causador de meningite eosinofílica, em caramujo coletado na cidade de Nova Iguaçu (RJ), Baixada Fluminense e uma morte foi confirmada.

A meningite é uma doença inflamatória das membranas (meninges) que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Esta condição pode ser causada por infecções virais, bacterianas ou fúngicas. A forma bacteriana é a mais grave e pode levar a complicações sérias, como danos neurológicos permanentes ou até a morte, se não for tratada rapidamente. “Bebês e crianças pequenas têm maior risco de contágio, já que estão desenvolvendo o sistema imunológico. Além disso, pessoas com condições médicas crônicas ou tratamentos imunossupressores, também estão mais propensas à infecção”, alerta o Dr. Fábio Argenta, cardiologista, sócio-fundador e diretor médico da Saúde Livre Vacinas, rede de clínicas focadas em vacinas que oferecem o que há de mais moderno nos cuidados com a prevenção.

É importante reconhecer os sintomas e prevenção da doença. Para isso, o profissional esclarece alguns mitos e verdades, confira:

A meningite é sempre contagiosa. Mito! “Primeiro é necessário entender que existem os três tipos de contágio, a viral, por exemplo, geralmente é menos grave; a bacteriana, que é mais séria, pode ser contagiosa, dependendo do tipo de bactéria envolvida e a fúngica que não é infecciosa e nem contagiosa”, diz Argenta. A transmissão de pessoa para pessoa se dá por meio de gotículas de secreção respiratória ou garganta, por meio de espirros, tosse, compartilhamento de utensílios e o beijo.

Meningite nem sempre causa sintomas imediatamente após a infecção. Verdade! As manifestações da enfermidade podem se desenvolver rapidamente, em poucas horas, ou mais lentamente, ao longo de vários dias. Isso depende do tipo de cepa e da saúde geral da pessoa infectada. Os sintomas incluem febre alta, dor de cabeça intensa, rigidez no pescoço, náusea e vômito.

Todas as vacinas contra meningite protegem contra todas as formas de doença. Mito! Existem diferentes tipos de imunizantes para cada cepa. Não existe uma vacina única que proteja contra todas as formas da doença. “É importante ressaltar que a proteção da vacina não é para toda a vida, por isso as doses de reforço são importantes e não devem ser esquecidas”, afirma o Dr. Fábio.

Ter meningite uma vez não significa que a pessoa esteja imune. Verdade! “Como essa doença pode ser causada por vários patógenos diferentes, alguém com meningite bacteriana por uma cepa específica não está protegido contra as outras cepas de viral ou fúngica”, diz o especialista.

Só crianças podem contrair meningite. Mito! Pessoas de todas as idades podem contrair a doença, especialmente indivíduos com o sistema imunológico comprometido.

A meningite não pode ser tratada com remédios caseiros. Verdade! Essa patologia é uma condição grave que requer tratamento profissional. “A bacteriana, em particular, necessita de antibióticos intravenosos e pode exigir hospitalização. Já a viral pode ser mais focada em aliviar os sintomas, mas mesmo assim requer acompanhamento médico”, alerta o médico.

A meningite é uma doença rara e não vale a pena se preocupar. Mito! Embora a incidência da doença tenha diminuído em algumas áreas devido à vacinação, ela ainda traz uma preocupação significativa de saúde pública em diversas partes do mundo.

“Desvendar os mitos e compreender as verdades sobre a meningite é essencial para a prevenção e o tratamento eficaz. A informação sempre será uma arma importante na luta contra essa e outras doenças infecciosas”, finaliza Argenta.

Rio de Janeiro tem alta no número de registros de nascimento sem o nome do pai

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quarta-feira, agosto 07, 2024


Número cresce mesmo diante da queda de nascimentos no país. Reconhecimento de paternidade biológico ou socioafetivo pode ser feito diretamente em Cartório

Ter o nome do pai na certidão de nascimento é a garantia de uma série de direitos para as crianças brasileiras. Além do benefício afetivo que a paternidade possibilita, ela permite o acesso a uma série de prerrogativas, como pensão alimentícia, herança, inclusão em planos de saúde e de previdência, entre outros. Uma realidade que tem sido negada para um número cada vez maior de fluminenses e que, em 2023, totalizou 12.950 recém-nascidos sem a paternidade registrada, um aumento de 2% em relação a 2022, quando foram 12.702 os registros sem o nome do pai.

Apesar dos esforços de diferentes entes públicos e privados e mudanças na legislação, como a possibilidade do reconhecimento de paternidade direto em Cartório – sem a necessidade de procedimento judicial -, a paternidade socioafetiva ou mesmo ações de mutirões envolvendo Defensorias Públicas, Poder Judiciário e Cartórios de Registro Civil, o número de crianças sem o nome do pai no registro de nascimento tem crescido ano após ano, mesmo em um cenário de diminuição constante do número de nascimentos.

Dados da Central de Informações do Registro Civil (CRC), base de dados administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), que reúne as informações referentes aos nascimentos, casamentos e óbitos registrados nos 168 Cartórios de Registro Civil do Rio de Janeiro, presentes em todos os municípios e distritos do estado, mostram que entre 2016 e 2023, o número de nascimentos caiu 15%, enquanto a quantidade de crianças sem o nome do pai no registro cresceu 45%, mesmo em um cenário de aumento dos reconhecimentos de paternidade, que saíram de zero em 2016 para 1.538 em 2023.

“A legislação brasileira facilitou o procedimento de reconhecimento de paternidade permitindo sua realização sem a necessidade de ação judicial, diretamente em Cartório, mas mesmo assim não tem sido suficiente para estancar este problema grave da sociedade”, explica Luiz Manoel Carvalho dos Santos, presidente da Associação dos Registradores Civis de Pessoas Naturais do Estado do Rio de Janeiro (Arpen/RJ).

Uma nova proposta para tentar enfrentar o problema surgiu durante os debates do novo Código Civil neste ano. O anteprojeto elaborado por uma Comissão de Juristas e entregue para análise do Congresso Nacional, prevê o registro imediato da paternidade a partir da declaração da mãe quando o pai se recusar a realizar o exame de DNA.

Paternidade Biológica

Além dos meios judiciais, envolvendo exames de DNA, o procedimento de reconhecimento de paternidade também pode ser feito diretamente em qualquer Cartório de Registro Civil, não sendo necessário decisão judicial nos casos em que todas as partes concordam com a resolução.

Nos casos em que iniciativa seja do próprio pai, basta que ele compareça ao Cartório com a cópia da certidão de nascimento do filho, sendo necessária a concordância da mãe ou do próprio filho, caso este seja maior de idade. Em caso de filho menor, é necessário a anuência da mãe. Caso o pai não queira reconhecer o filho, a mãe pode fazer a indicação do suposto pai no próprio Cartório, que comunicará aos órgãos competentes para que seja iniciado o processo de investigação de paternidade.

Paternidade Socioafetiva

Desde 2017 também é possível realizar em Cartório de Registro Civil o reconhecimento de paternidade socioafetiva, aquele onde os pais criam uma criança mediante uma relação de afeto, sem nenhum vínculo biológico, desde que haja a concordância da mãe e do pai biológico. Nestes casos, o procedimento pode ser feitos direto em Cartório quando a criança é maior de 12 anos.

Caberá ao registrador civil, mediante a apresentação de documentos e entrevistas com os envolvidos, atestar a existência do vínculo afetivo da paternidade ou maternidade mediante apuração objetiva por intermédio da verificação de elementos concretos: inscrição do pretenso filho em plano de saúde ou em órgão de previdência; registro oficial de que residem na mesma unidade domiciliar; vínculo de conjugalidade – casamento ou união estável – com o ascendente biológico; entre outros.

Ração cara faz crescer procura por alimentação natural entre donos de pets

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terça-feira, julho 30, 2024


O aumento nos custos de importação de rações e seus insumos tem levado muitos tutores de pets a buscarem alternativas mais acessíveis e saudáveis para a alimentação de seus animais. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (ABINPET), o preço das rações subiu cerca de 15% nos últimos dois anos, pressionando o orçamento dos tutores e incentivando a busca por opções como a alimentação natural. A recente disparada do dólar também deve continuar pressionando os preços.

Com o aumento da precificação das rações, a ideia de mudar os hábitos dos pets está tomando forma em muitos lares brasileiros. Maria Mattos, sócia-diretora da Pet Chef Chico, observa um crescente interesse nesse tipo de transição. "Estamos percebendo um aumento de interesse em migrar para a alimentação natural, uma tendência de bem-estar e saúde que está em alta mundialmente. As pessoas querem saúde para elas e também para seus pets e quando o preço da ração sobe, essa procura aumenta’’, comenta.

De acordo com o relatório Pet Industry Overview: Summer 2024, da empresa de investimentos Cascadia Capital divulgado no Portal Pet Food Industry, a venda da ração teve seu crescimento desacelerado com o passar dos anos, já que os tutores de pets nos Estados Unidos passaram a considerar uma alimentação mais fresca e natural devido ao aumento dos custos das rações comerciais e preocupações com a saúde de seus animais. "A alimentação natural para pets tem essa tendência de aumento principalmente porque os pets são considerados como membros da família. A melhor qualidade que os tutores puderem oferecer, eles estão dispostos a dar", declara Gisela Mattos, CMO e co-fundadora da empresa especializada em marmitas naturais para pets.

Transição segura

Apesar dos benefícios que incluem a redução de problemas de saúde, a melhoria da qualidade de vida e o aumento da longevidade dos pets, é importante ter cuidado ao migrar para a alimentação natural. “Não se trata de oferecer ao seu cão a mesma comida que você come. Animais têm necessidades especiais e a dieta deles deve ser montada de acordo com a recomendação do veterinário nutricionista. Afinal, cada pet é um pet”, comenta Maria.

É fundamental que a dieta seja formulada por um profissional habilitado em nutrição animal, para garantir que o alimento seja balanceado e adequado às necessidades específicas para cada tipo de animal. Por este motivo, a transição deve ser feita de forma gradual para evitar problemas digestivos e garantir que o pet receba todos os nutrientes necessários.

Vá aos poucos

Para quem quiser mudar, é recomendado começar com probióticos simultâneos para preparar a flora intestinal do pet. Segundo o zootecnista Marco Túlio Almeida, o recomendado é iniciar uma mescla com 25% de alimentação natural e 75% de ração no primeiro dia; no segundo, oferecer 50% de cada; no terceiro dia, 75% de AN e 25% de ração, até que a refeição seja 100% natural no quarto dia. “Por mais saudável que seja a alimentação natural, é algo diferente do que o animal está acostumado, então o tutor precisa fazer um processo gradual de, no mínimo, 4 dias. O que importa mesmo é que a transição seja feita em partes e não de forma abrupta'', aponta o zootecnista.

Sem medo

Nesse processo é crucial observar como o pet reage à nova dieta. É comum que ocorram episódios de vômito e diarreia. “Não tenha medo, isso é parte do processo de adaptação. Mas antes de iniciar, sempre consulte especialistas no assunto, para montar uma dieta específica para o seu pet”, completa Maria.

Desvende o significado dos símbolos das etiquetas e prolongue a vida útil das roupas

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quinta-feira, julho 18, 2024



Para manter a cor, qualidade do tecido e prolongar a vida útil das roupas, as etiquetas, que constam diferentes símbolos e que muitas vezes ignoradas pelos consumidores, contam com um papel importante para a limpeza e manutenção das peças.

São elas que indicam se o item pode ir à máquina de lavar a tambor, se pode ser seco em varal ou na secadora e até mesmo quais produtos não são indicados para a higienização. Marinês Cassiano, especialista têxtil da 5àsec, ajuda desvendar o significado dos principais símbolos da etiqueta.


O símbolo representa a proibição de uso de alvejante, também conhecido como água sanitária. O triângulo sozinho permite o uso de alvejantes e com a sigla “CL” dentro, aponta que pode ser feito o alvejamento com cloro.


Muitas máquinas de lavar oferecem a opção de secagem. Verifique se nas peças de roupa consta o símbolo ao lado, pois indica que não é permitido a secagem em tambor rotativo. Quando há o mesmo símbolo com pontinhos dentro, significa a temperatura ideal para secar a peça, sendo um ponto para temperatura baixa e dois para temperatura máxima. Dessa forma, o ícone auxilia no uso correto das secadoras, para que os itens não encolham ou tenham as fibras danificadas.

Esta imagem recomenda a secagem da roupa em varal. Sendo comum em muitas casas brasileiras, os varais são usados para secar as peças ao ar livre, porém é importante se atentar às etiquetas. Existem itens que são mais delicadas e pedem um tipo de secagem diferente, como à sombra, secar na horizontal sem torcer, secar na vertical por gotejamento e até mesmo não secar. Fique atento!

As roupas também precisam de atenção ao serem passadas. Etiquetas que contam com um desenho de ferro com pontinhos pretos indicam as temperaturas máximas que a peça suporta. Ferro com um ponto permite calor de até 110ºC; dois pontos até 150º C; e três pontos para temperatura máxima de 200ºC. Se aparecer um ferro com um X, os itens não podem ser passados.

Se a etiqueta da roupa conter este símbolo significa que a peça pode ser lavada à seco. Porém, se a imagem vier acompanhada de um X, é proibida a limpeza desta forma. Além disso, se o desenho tiver letras como A, P ou F, sugere que o item seja higienizado com determinados produtos. É sempre recomendado se a roupa puder ser lavada a seco que procure uma lavanderia especializada neste serviço.



Shih Tzu, Poodle e Pets Sem Raça Definida e são os prediletos dos tutores brasileiros

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Pets sem raça definida lideram a preferência do brasileiro, segundo análise feita pela VetFamily e OnePet, sistema de gestão de pet shops e clínicas veterinárias, que avaliou dados dos últimos cinco anos. O volume de SRDs (29,39%) é praticamente o dobro do segundo colocado no ranking - os cães da raça Shih Tzu (14,57%) - e quase quatro vezes maior que o terceiro colocado - os cães da raça Poodle (7,66%). O estudo analisou os dados de pouco mais de 4,4 milhões de cães e gatos cadastrados na plataforma utilizada por empresas do segmento pet em mais de 500 cidades brasileiras.

Entre os top 10 cães e gatos cadastrados estão:

Sem raça definida: 29,39%
Shih Tzu: 14,57%
Poodle: 7,66%
Yorkshire Terrier: 5,87%
Spitz Alemão: 3,68%
Pinscher miniatura: 3,40%
Siamês: 2,74%
Maltês: 2,35%
Lhasa Apso: 1,81%
Pit Bull: 1,67%

Raças populares como Golden Retriever, Buldogue Francês, Persa e Labrador se encontram em 11º, 13º, 15º e 16º lugares respectivamente.

Outro dado importante levantado pela plataforma é o percentual de consultas realizadas entre maio de 2023 e abril de 2024: na média nacional, apenas 8,87% dos animais cadastrados passaram por consulta veterinária. “Os pets devem ser levados ao veterinário ao menos uma vez ao ano para avaliação física e medidas preventivas. Para cães e gatos a partir de 7 anos ou com doenças crônicas, esse intervalo deve ser ainda menor”, alerta o médico-veterinário, Head Latam e Diretor-Geral da VetFamily no Brasil, Henry Berger.

Em meio a rotina de compromissos, serviços que apoiam tutores na lembrança e no acompanhamento dos cuidados preventivos com seus animais podem impactar de forma significativa a saúde dos pets. Esta é uma das propostas da plataforma OnePet, que também permite aos gestores de clínicas e hospitais veterinários analisarem perfis de pacientes, fluxo de serviços, histórico de saúde e outras diversas informações administrativas. “Conhecer os hábitos e os perfis dos clientes, a necessidade de retorno dos pacientes e a possibilidade de alertar o tutor sobre datas e cuidados que devem ser tomados com seus pets, por exemplo, servem não apenas melhorar o desempenho de uma clínica ou hospital, mas para poder oferecer um diferencial no atendimento e a oferta de especialidades médicas e serviços adequados às necessidades dos pacientes da região”, comenta o CEO e Founder da OnePet, André Mafra.

Criada com o objetivo de valorizar e desenvolver o segmento veterinário, a comunidade internacional de médicos-veterinários VetFamily firmou parceria com a OnePet a fim de oferecer benefícios exclusivos aos seus membros. “Entendemos o quanto informações precisas e de fácil acesso permitem uma gestão integrada e um atendimento diferenciado que promove melhores serviços para a saúde dos animais. Por isso, nos próximos meses nossa parceria deve gerar resultados positivos para um número ainda maior de clínicas e hospitais veterinários e seus pacientes”, conclui Berger.
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