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Febre em crianças: saiba quando se preocupar

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domingo, outubro 19, 2025



A febre em crianças é uma das principais preocupações das famílias. Por exemplo, em 20% a 30% das consultas em consultórios, a febre é relatada como queixa principal, enquanto nos serviços de emergência esse número sobe para 65%, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Por isso, o Hospital Pequeno Príncipe, que é o maior e mais completo hospital pediátrico do Brasil, reforça os critérios atuais para febre e quando se preocupar.

Hoje em dia, a temperatura de 37,5°C já é considerada febre, em vez de 37,8°C como anteriormente. Essa atualização, baseada em estudos recentes e diretrizes internacionais, busca garantir um cuidado ainda mais preciso e eficiente para os pequenos.

Qual é a nova regra para febre em crianças?

Tradicionalmente, a febre em crianças era diagnosticada quando a temperatura ultrapassava 37,8°C. No entanto, novos estudos indicam que 37,5°C já pode ser sinal de alerta, principalmente quando combinado com outros sintomas. É importante lembrar que febre não é uma doença, mas sim uma resposta fisiológica do organismo.

“Outro aspecto importante é o tipo de termômetro e a forma de medir. Aqui, utiliza-se principalmente a temperatura axilar. Já a medição pela via retal não é adotada no Brasil, e a temperatura no ouvido pode apresentar falso negativo se houver acúmulo de cera”, esclarece o infectologista pediátrico Victor Horácio de Souza Costa Júnior do Pequeno Príncipe.

Febre não é só número: fique atento aos sinais

O infectologista pediátrico destaca que é importante observar o estado geral da criança. Ou seja, se ela estiver com irritabilidade excessiva, respiração ofegante, suando demais, com dor ou muito sonolenta, esses são indicativos tão importantes quanto a temperatura.

Como agir diante da febre em crianças?

Algumas medidas simples ajudam a aliviar o desconforto. Entre elas:

vista roupas leves;
use compressas mornas e dê banho morno;
mantenha a criança bem hidratada.

Por outro lado, o que evitar:

banhos frios, que podem causar desconforto;
aplicação de álcool na pele, que é perigoso;
automedicação sem orientação médica.

Quando se preocupar?

Se a febre persistir mesmo após os cuidados básicos, é fundamental buscar avaliação médica para identificar a causa e tratar corretamente. Afinal, temperatura que não baixa pode indicar alguma infecção ou outro problema que precisa de atenção especializada.

Veja os casos indicados pela SBP que exigem atenção:

bebês < 3 meses com febre ≥38°C ou ≤35,5°C;

crianças de qualquer idade que, mesmo sem febre, permaneçam muito irritadas, chorem constantemente, estejam apáticas, “moles” ou recusem mamar; febre acompanhada de sintomas graves: dor de cabeça intensa, pele vermelha, dificuldade de dobrar o pescoço, vômitos persistentes, confusão, sonolência, dificuldade para respirar ou queda geral do estado clínico.

Método contraceptivo DIU pode ser colocado de graça em São João de Meriti, na Baixada Fluminense

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sexta-feira, outubro 17, 2025


Foto: Reprodução prefeitura de Manaus 

A Prefeitura de São João de Meriti, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, deu um passo significativo no avanço do Planejamento Familiar no município. Na quarta-feira (15 de outubro), foi iniciado o serviço de inserção gratuita do Dispositivo Intrauterino (DIU) na rede municipal de saúde.

Sete mulheres participaram da etapa inaugural, que ocorreu na Unidade de Saúde da Família (USF) Vila Norma. Os procedimentos foram conduzidos por profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF), que receberam treinamento específico para a realização da técnica.

Autonomia e adesão ao método

Para garantir a segurança e informar as pacientes, as participantes assistiram a uma palestra com ginecologistas na véspera do procedimento, onde receberam orientações detalhadas sobre os cuidados antes e após a inserção.

O subsecretário municipal de Atenção Primária e Vigilância em Saúde, Antonio Moreira, celebrou a iniciativa. “Essa ação representa um avanço importante na atenção à saúde da mulher no município. A oferta do DIU amplia as opções de planejamento familiar e garante mais autonomia para as mulheres decidirem sobre seu próprio corpo”, afirmou Moreira.



Moradora da Vila Norma, Tainara Taciana foi uma das primeiras a aderir ao método. “Eu já havia tentado outros métodos, como injeção, mas não me adaptei. Após consultas aqui no posto, onde exploramos diversas opções, foi decidido que esse caminho é o melhor para mim”, explicou Tainara. “Fiquei um pouco ansiosa, mas as conversas com os profissionais da unidade me fizeram perceber que essa é a decisão correta”, completou.

Como ter acesso ao DIU

As mulheres de São João de Meriti que tiverem interesse em utilizar o DIU devem procurar a unidade de saúde de referência e participar da consulta de Planejamento Familiar. Nesses encontros, a equipe de saúde realiza a avaliação individual de cada caso para determinar a melhor opção contraceptiva.

As ações de Planejamento Familiar acontecem mensalmente em todas as unidades da Estratégia Saúde da Família, seguindo os cronogramas locais.

Falta de ferro nas crianças: como identificar os sinais e garantir um crescimento saudável

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quinta-feira, outubro 09, 2025



No mês em que se celebra o Dia das Crianças, o tema da saúde infantil ganha destaque, e um dos pontos que merece atenção dos pais é a deficiência de ferro, um dos distúrbios nutricionais mais comuns entre os pequenos. O mineral é essencial para o crescimento, a formação das células sanguíneas e o bom funcionamento do sistema nervoso, mas a carência dele ainda é frequente, principalmente entre crianças em fase de crescimento rápido.

Segundo o Dr. Carlos Alberto Reyes Medina, Diretor Médico da Carnot Laboratórios, o ferro tem papel fundamental na produção de hemoglobina, proteína responsável por transportar oxigênio no sangue, e, quando em falta, pode comprometer o desenvolvimento físico e cognitivo. “O ferro é indispensável para o bom funcionamento do organismo. A carência pode levar à anemia e causar sintomas como cansaço, palidez, irritabilidade e baixo desempenho escolar. Muitas vezes, esses sinais são confundidos com preguiça ou desatenção, o que atrasa o diagnóstico”, explica o especialista.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a deficiência de ferro é a carência nutricional mais prevalente no mundo, afetando cerca de 40% das crianças menores de 5 anos. No Brasil, estudos apontam que a anemia ferropriva ainda representa um desafio importante de saúde pública, especialmente entre crianças e gestantes.

O Dr. Carlos reforça que o problema tem solução simples quando identificado precocemente. “O tratamento é eficaz e envolve tanto a correção da alimentação quanto, quando necessário, o uso de suplementos prescritos por um profissional de saúde. O importante é que os pais não façam automedicação, já que o excesso de ferro também pode causar complicações”, destaca.

Entre as principais fontes alimentares do mineral estão carnes vermelhas, feijão, lentilha, espinafre e gema de ovo. No entanto, o médico ressalta que nem sempre a dieta é suficiente para suprir as necessidades da criança, especialmente em fases de crescimento acelerado ou em casos de má absorção. “É por isso que, em algumas situações, a suplementação é indicada. E, hoje, já existem opções mais agradáveis para o consumo, o que melhora muito a adesão ao tratamento infantil, como o Lisefex, o único suplemento de ferro em pó disponível no mercado, projetado para ser consumido sem a necessidade de água e com um agradável sabor de morango.”, complementa.

Além disso, o especialista orienta que os pais fiquem atentos a sintomas como falta de apetite, dificuldade de concentração e queda no rendimento escolar, e mantenham consultas regulares com o pediatra. “Cuidar da saúde das crianças também é garantir que elas tenham energia para aprender, brincar e se desenvolver plenamente. O ferro é um aliado indispensável nesse processo”, conclui o Dr. Carlos.

Instituto Estadual de Oncologia da Baixada já está com mais de 80% da construção concluída

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segunda-feira, setembro 29, 2025



A Baixada Fluminense está prestes a ganhar a primeira unidade estadual voltada ao tratamento de pacientes com câncer. O Instituto Estadual de Oncologia (Onco Baixada) está com 83% das obras concluídas. A unidade, que está sendo erguida ao lado do Rio Imagem Baixada, em Nova Iguaçu, com investimento de R$ 87,3 milhões do Governo do Estado, terá capacidade de realizar cinco mil atendimentos ambulatoriais, além de 300 cirurgias e 340 internações por mês.

_ Este será um dos maiores legados que deixaremos para a população fluminense na área da saúde. O Onco Baixada ficará ao lado do Centro de Diagnóstico Rio Imagem Baixada, que já realizou mais de dois milhões de exames, e vai agilizar os tratamentos contra o câncer. Será mais uma unidade de excelência e alta tecnologia da rede estadual a oferecer tratamento gratuito pelo SUS_ afirmou o governador Cláudio Castro.

O Ministério da Saúde reconheceu a importância da iniciativa para a ampliação das vagas de oncologia no estado e ofereceu linha de financiamento para que a unidade possa ser inaugurada já no primeiro semestre de 2026.

“Vamos garantir financiamento do Ministério da Saúde para este instituto, que, com certeza, será importante para a descentralização do atendimento oncológico do SUS”, declarou o ministro, que visitou a unidade no sábado, acompanhado do subsecretário estadual de Atenção à Saúde, Dr. Caio Souza, do deputado federal e ex-secretário de Estado de Saúde, Dr. Luizinho, e de autoridades locais.

O Instituto contará com 101 leitos no total, sendo 81 de enfermaria, dez de UTI, oito leitos de emergência e duas salas de emergência, com um leito cada. A unidade também contará com 19 consultórios médicos, 15 consultórios normais e 4 sala de triagem — para casos de urgência. Ao todo, serão 24 espaços para quimioterapia, com 21 poltronas e 3 leitos. No ambulatório de radioterapia, haverá quatro leitos de repouso, e uma sala de exame. O serviço de PET Scan contará com quatro boxes de ativação/exames por vez e uma sala de aplicação.

“Essa é uma obra importante do Governo do Rio que vai garantir um alívio, especialmente aos moradores da Baixada, que precisam se deslocar para a capital para para fazer tratamento de câncer. A unidade também vai receber pacientes de outras regiões, inclusive, do interior”, ressaltou a secretária estadual de Saúde, Dra Claudia Mello.

Cor da urina pode ser sinal de desidratação, infecção, ansiedade ou disfunções renais - entenda quando buscar um especialista

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segunda-feira, setembro 15, 2025



Observar a urina oferece pistas valiosas sobre o funcionamento do corpo. A urina saudável varia entre o amarelo-claro e o âmbar, conforme a hidratação. Tons mais escuros geralmente indicam desidratação, enquanto mudanças abruptas podem ter outras explicações.

Segundo o Dr. Adriano Pinto, urologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, cores como vermelho, marrom ou até verde não devem ser ignoradas. “Em casos como estes, podem indicar desde cálculos renais até infecções, problemas hepáticos ou uso de medicamentos. O ideal é investigar sempre que a alteração persistir”, explica o urologista.

Outro ponto de atenção é acordar durante a noite para urinar. Essa condição, chamada de noctúria, pode comprometer o sono e sinalizar desequilíbrios. Entre as causas comuns, estão o consumo excessivo de líquidos antes de dormir, o uso de diuréticos, o diabetes descompensado, a bexiga hiperativa e até quadros de ansiedade. “Quando a noctúria se torna frequente, ela pode prejudicar o descanso e indicar doenças como hipertrofia prostática, distúrbios metabólicos ou até alterações no sistema urinário. Se acontece todas as noites, vale procurar avaliação”, alerta o especialista.

A quantidade de urina eliminada diariamente também é um indicador. Em adultos, o esperado varia entre 1.000 e 2.000 ml. Valores acima ou abaixo podem sinalizar condições como poliúria (excesso) ou anúria (redução ou ausência), associadas a disfunções renais ou metabólicas. A ansiedade, por sua vez, pode aumentar o número de idas ao banheiro mesmo sem um problema físico direto, confundindo pacientes.

“Observar padrões diários de cor, cheiro e frequência pode ajudar a diagnosticar precocemente condições como infecção, desidratação ou doenças renais. Um diário urinário, registrando idas ao banheiro e características da urina, pode auxiliar bastante na consulta médica”, orienta o Dr. Adriano Pinto.

Para manter a saúde urinária em dia, o especialista recomenda atenção especial à hidratação. A água deve ser consumida em quantidades adequadas ao longo do dia, sem exageros concentrados em pouco tempo. Por isso:Prefira beber água aos poucos durante o dia, em vez de grandes quantidades de uma só vez.

Reduza o consumo de líquidos duas horas antes de dormir para evitar despertares noturnos.

Dê preferência à água em vez de bebidas com cafeína ou álcool, que estimulam a bexiga.

Observe sempre a cor da urina: quanto mais clara, melhor a hidratação.

O simples ato de acompanhar características da urina tem valor diagnóstico e preventivo. Quando algo foge do padrão - como cor atípica, urina excessiva ou interrupção frequente do sono -, é o momento de buscar orientação médica.

Voz rouca constante pode ser sinal de alerta e deve ser investigada por especialista

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quinta-feira, agosto 28, 2025

 Você já parou para pensar na importância da sua voz? Além da comunicação, ela carrega identidade, emoção e até memórias. Alterações que parecem simples, como a rouquidão, podem indicar desde quadros passageiros até doenças graves. “Chamamos de disfonia qualquer alteração na voz. É o termo médico, mas popularmente as pessoas conhecem como rouquidão. Trata-se de um sintoma comum em doenças da laringe e que precisa ser avaliado quando persiste por muito tempo”, explica a Dra. Danielle Aguiar, otorrinolaringologista do HOPE - Hospital de Olhos de Pernambuco.

 

Segundo a especialista, é esperado que a voz fique alterada após uma gripe, sinusite ou mesmo depois de um esforço vocal, como cantar ou gritar em um show. “Nesses casos, com repouso vocal e hidratação, a recuperação costuma acontecer em poucos dias. Se a rouquidão durar até duas semanas e for melhorando gradativamente, não há motivo de grande preocupação. O problema é quando ela se prolonga além desse período ou surge acompanhada de dor, tosse persistente, falta de ar ou engasgos. Aí, sim, é sinal de alerta”, afirma a Dra. Aguiar.
 

Entre as causas mais comuns estão o abuso vocal, comum em profissionais que usam intensamente a voz – como professores, cantores, pastores e operadores de telemarketing. “Essas pessoas estão mais propensas a desenvolver problemas como nódulos vocais, conhecidos popularmente como ‘calos nas cordas vocais’, pólipos ou até cistos, que surgem do trauma repetitivo ao falar muito ou de forma inadequada”, explica a especialista do HOPE.
 

Além disso, fatores como tabagismo, consumo frequente de álcool, alergias, refluxo gastroesofágico e ambientes com clima seco podem agravar ou desencadear a rouquidão. Alterações hormonais também influenciam. “Mulheres na menopausa, pessoas que fizeram cirurgia de tireoide ou que usam hormônios de forma indiscriminada podem apresentar alteração persistente da voz. Até doenças neurológicas, como o Parkinson, ou sequelas de AVC, podem impactar a qualidade vocal”, ressalta a médica.
 

Embora muitas vezes seja algo passageiro, a rouquidão também pode estar relacionada a doenças sérias. “O câncer de laringe pode se manifestar inicialmente com rouquidão. Nem sempre aparece logo como o primeiro sintoma, mas quando surge, principalmente em pacientes que fumam e consomem bebidas alcoólicas, é fundamental procurar um especialista o quanto antes”, alerta a otorrino do HOPE.
 

Crianças também podem apresentar rouquidão persistente. “Os meninos, que costumam gritar mais, por exemplo, durante jogos de futebol, podem desenvolver nódulos vocais. Os pais devem observar e, se a alteração persistir por mais de duas semanas sem estar associada a um quadro gripal, é indicado buscar atendimento médico”, reforça a Dra. Danielle.
 

Para investigar a causa, o exame mais indicado é a nasofaringolaringoscopia, em que o médico avalia nariz, faringe e laringe. “Com esse exame conseguimos identificar se há alterações como nódulos, pólipos, cistos, sinais de alergia ou até problemas relacionados ao refluxo gastroesofágico. Associamos também a história clínica, hábitos de vida e, em alguns casos, exames de sangue para avaliar questões hormonais”, detalha a médica do HOPE.
 

O tratamento depende da causa identificada. “Nos casos de virose, repouso vocal e hidratação são fundamentais. Quando há alterações orgânicas, como nódulos, geralmente indicamos acompanhamento com fonoaudiólogo e fonoterapia. Persistindo os sintomas, pode ser necessário pensar em intervenção cirúrgica. Já em situações mais graves, como câncer, é preciso fazer biópsia e definir se o tratamento será cirúrgico, com radioterapia ou quimioterapia”, explica a especialista.
 

Ela ainda destaca alguns cuidados preventivos para preservar a saúde da voz no dia a dia. “Manter-se bem hidratado, evitar ambientes barulhentos que exigem falar mais alto, não abusar do uso de pastilhas mentoladas e dar atenção especial à alimentação são medidas simples e importantes. Professores, cantores e pastores podem se beneficiar do acompanhamento com fonoaudiólogo para aprender técnicas corretas de respiração e impostação vocal. São cuidados que ajudam a manter a voz saudável e evitar problemas no futuro”, finaliza a Dra. Danielle Aguiar, otorrinolaringologista do HOPE - Hospital de Olhos de Pernambuco.


Belford Roxo retorna com as cirurgias eletivas

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quarta-feira, agosto 27, 2025


A Prefeitura de Belford Roxo retornou com as cirurgias eletivas do município. A parceria entre as secretarias municipais da Mulher e da Saúde está proporcionando aos belforroxenses praticidade e agilidade para a realização dos procedimentos cirúrgicos, sem a necessidade de passagem pelos complexos reguladores. A avaliação clínica e a triagem estão sendo realizadas na Clínica da Mulher Professora Fernanda Bicchieri Soares, órgão ligado à Secretaria Municipal da Mulher, no Centro.

“Em cerca de 10 dias consegui ser avaliada, marcar e realizar a cirurgia de fístula. Um atendimento de excelência com o médico proctologista e toda a equipe da Clínica da Mulher. Eles foram um anjo em minha vida. Já havia passado por quatro hospitais e não estava conseguindo marcar essa cirurgia”, destacou a enfermeira Michele dos Santos Cazuza, de 37 anos, moradora do bairro Sargento Roncalli.

Nesta terça-feira (26/08), inicialmente foram realizadas seis cirurgias eletivas, sendo cinco de hérnia e uma fístula no Hospital Municipal Geral de Emergência de Belford Roxo.

“O paciente que desejar a cirurgia pode comparecer à Clínica da Mulher munido de todos os documentos e exames (mesmo vencidos, pois outros serão providenciados) para que todo o processo para a operação seja iniciado e concluído em cerca de 10 dias”, destaca a secretária municipal da Mulher, Tati Ervite, ressaltando o trabalho e o apoio do prefeito Márcio Canella, da vice Mariana Malta e do secretário Especial Chefe de Gabinete, Marcelo Canella, nas ações e dedicação da gestão municipal com a saúde da mulher em Belford Roxo.

Diversas cirurgias

Além de hérnia e fístula, são realizadas ainda as seguintes cirurgias: mioma (histerectomia), perine, fimose (adulto), hemorroida, cisto, vasectomia e pólipos (crescimentos anormais de tecido que se formam na superfície interna (mucosa) de órgãos como o cólon, estômago, útero, nariz, entre outros), além de laqueadura sem gestação.

“Sofria com as dores da hérnia há muito tempo. Rodei vários hospitais do Rio de Janeiro e nada. E graças a Deus, consegui realizar a cirurgia aqui em Belford Roxo. O prefeito Márcio Canella (União Brasil) e toda sua equipe estão de parabéns. Fui muito bem atendido na Clínica da Mulher e aqui no Hospital Municipal. Tudo nota mil. Show de bola para o tratamento de excelência recebido no município”, afirmou o motorista Wagner Luiz de Oliveira, de 49 anos, morador do Wona.

Os dois pacientes, após o pós-operatório, receberam alta nesta quarta-feira (27/08). A Clínica da Mulher Professora Fernanda Bicchieri Soares fica na Avenida Benjamim Pinto Dias, S/N, no Centro.

Ir demais ao banheiro pode ser sinal de alerta? Veja o que diz especialista

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sábado, agosto 16, 2025


Você já parou para pensar quantas vezes costuma ir ao banheiro em um dia? Apesar de parecer uma questão simples, e até tabu para muita gente, a frequência das evacuações pode dizer muito sobre a sua saúde intestinal. Especialistas apontam que evacuar até três vezes por dia ou até três vezes por semana está dentro da normalidade, mas mudanças bruscas no hábito, fezes muito ressecadas ou líquidas demais podem indicar que algo não vai bem.

Segundo a Dra. Perla Schulz, gastroenterologista da Rede de Hospitais São Camilo, entender o seu próprio ritmo intestinal é essencial para manter o equilíbrio do organismo e prevenir doenças. “A chamada 'normalidade' pode variar de pessoa para pessoa. O mais importante é a regularidade e a consistência. Há quem evacue três vezes por dia, e outros que o façam a cada dois dias, sem prejuízos à saúde. O que precisa ser observado são mudanças no padrão e consistência das fezes, presença de dor, sangue, esforço excessivo ou fezes muito duras ou aquosas”, explica.

Um estudo recente da Universidade de Harvard, publicado no periódico Gut, concluiu que evacuar até três vezes por dia está associado a um melhor funcionamento intestinal e menor risco de doenças digestivas ao longo do tempo. Por outro lado, a constipação crônica, ir ao banheiro menos de três vezes por semana, pode levar a desconfortos recorrentes, distensão abdominal, hemorroidas e outras complicações.

Entre os fatores que interferem na frequência estão a alimentação, o nível de hidratação, o sedentarismo, o estresse, a presença de outras doenças associadas e até o uso de certos medicamentos. “Pessoas com dieta pobre em fibras e ingestão inadequada de água tendem a sofrer mais com a prisão de ventre. Por outro lado, quadros de diarreia recorrente também merecem atenção, pois podem ser sintomas de intolerâncias alimentares, síndromes intestinais ou infecções”, complementa Dra. Perla.

Apesar de muitos acreditarem que "ir ao banheiro todo dia" é o ideal, a especialista ressalta que mais importante do que a frequência é a qualidade da evacuação. Fezes bem formadas, sem dor e com eliminação completa indicam um bom funcionamento intestinal.

Dicas para o intestino funcionar melhorBeba mais água: manter-se hidratado ajuda na formação e eliminação das fezes. O ideal é consumir pelo menos 2 litros de água por dia.

Consuma fibras: frutas, vegetais, legumes e grãos integrais favorecem o trânsito intestinal. Recomenda-se o consumo diário de 25 a 30 g de fibras. Por outro lado, uma dieta com excesso de fibras pode causar efeitos indesejados, como distensão abdominal, gases, cólicas e até mesmo constipação.

Evite alimentos ultraprocessados: esses alimentos costumam ter baixo teor de fibras e alto teor de gorduras e conservantes.

Movimente-se: o sedentarismo contribui para a lentidão do intestino. Exercícios regulares estimulam os movimentos peristálticos (contrações musculares involuntárias que ocorrem no trato gastrointestinal para impulsionar o alimento ao longo do sistema digestivo). A baixa mobilidade física — comum em idosos e pacientes acamados — piora significativamente a constipação.


Gerencie o estresse: o estresse pode afetar o sistema digestivo e alterar o ritmo intestinal. Busque formas de aliviá-lo, como técnicas de relaxamento, meditação ou hobbies que proporcionem prazer e bem-estar. Em alguns casos, terapias cognitivo-comportamentais podem ser indicadas.


Evite o uso excessivo de laxantes: o uso contínuo pode levar à dependência e comprometer a função normal do intestino, agravando o quadro de constipação a longo prazo. Sempre consulte um profissional de saúde antes de utilizar laxantes e siga as orientações corretamente.


Preste atenção aos sinais do corpo: segurar a vontade de evacuar pode causar ou agravar a constipação.



Caso mudanças nos hábitos intestinais se tornem frequentes ou acompanhadas de sintomas como dor, sangue ou perda de peso, é fundamental procurar um médico. Quanto antes o diagnóstico for feito, maiores as chances de resolver o problema sem grandes complicações.

Sobre a Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo

A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo conta com 3 Unidades de hospital geral (Pompeia, Santana e Ipiranga) que prestam atendimentos em mais de 60 especialidades, cirurgias de alta complexidade em neurologia, cardiologia e cirurgia robótica. As Unidades possuem Centro de Oncologia e de Hematologia habilitada para realizar o Transplantes de Medula Óssea.

É a primeira Rede de Hospitais fora do Canadá a obter a Certificação em nível Diamante da Qmentum Internacional. Além do Selo Amigo do Idoso, a Rede tem os serviços laboratoriais certificados pela PALC e ainda a Certificação Internacional da ABHH nos serviços de Hematologia e Transplante de Medula Óssea.

As Unidades Pompéia, Santana e Ipiranga prestam atendimentos privados que subsidiam as atividades de várias unidades administradas pela São Camilo no país e que atendem pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde). No Brasil desde 1922, a São Camilo, que pertence à Ordem dos Ministros dos Enfermos, foi fundada por Camilo de Lellis e conta, ainda, com centros de educação, colégios e centros universitários.

Hospital Municipal do Coração São José completa quatro meses com mais de mil procedimentos realizados em Duque de Caxias

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quinta-feira, agosto 14, 2025


Nesta quinta-feira, 14 de agosto, a data marca os quatro meses do Hospital Municipal do Coração São José (HMCOR), primeira unidade pública especializada em cardiologia da região. Nesse período, o HMCOR contabiliza mais de 1.000 procedimentos realizados, superando as expectativas no atendimento aos pacientes regulados.

Os números alcançados, que incluem mais de 560 procedimentos de cateterismos e mais de 370 angioplastias realizados, comprovam a importância da unidade de cardiologia não só para o município, mas também para todos os pacientes que aguardam encaminhamento pelo sistema de regulação estadual.

Funcionando em sistema de plantão 24 horas, o hospital municipal dispõe de serviços como hemodinâmica, tomografia computadorizada e ecocardiografia, além de procedimentos como cateterismo, implantação de stents e colocação de marca-passo. Com capacidade para 123 leitos, distribuídos entre CTI, enfermarias e salas de pré e pós-procedimentos, a unidade conta ainda com seis salas cirúrgicas, incluindo estruturas para cirurgias cardíacas. Outra novidade a ser implementada, em breve, são os procedimentos como ponte de safena e cirurgias de válvulas. 


O HMCOR também se destaca por ser a primeira unidade da rede pública no Estado a contar com o equipamento Tecnologia IVUS-NIRS, que faz imagem intravascular coronariana, mapeando as artérias e identificando placas que impedem e/ou dificultam a passagem do sangue para o coração.

O Hospital Municipal do Coração São José (HMCOR) está localizado na Rua Nobre de Lacerda – Vila Flávia - primeiro distrito – DC.

Entenda como as doenças respiratórias afetam olhos no inverno

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terça-feira, agosto 12, 2025


O maior desafio da saúde pública no inverno é prevenir as doenças respiratórias. Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) revelam que a gripe, resfriado, rinite, sinusite, bronquite e asma triplicam na estação. De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, diretor executivo do Instituto Penido Burnier, a baixa umidade no frio diminui a lubrificação, primeira barreira de defesa dos olhos e todas as mucosas das vias respiratórias. 

“Pessoas que permanecem em locais fechados e pouco arejados durante o inverno têm o dobro de chance de contrair conjuntivite viral e alérgica”, salienta. Isso porque, este é o ambiente ideal para a multiplicação de diferentes cepas de vírus e acúmulo de partículas suspensas no ar que causam alergia respiratória e ocular. “Embora a conjuntivite seja causada por adenovírus, a gripe pelo influenza e o resfriado pelo rinovírus quando as vias respiratórias são atingidas por gripe ou resfriado, indica queda da imunidade e o risco de ter conjuntivite viral é maior. A doença, explica, altamente contagiosa é a inflamação da conjuntiva, membrana transparente que reveste as pálpebras e a superfície dos olhos. “Já a conjuntivite alérgica não é transmissível, mas causa coceira intensa e pode causar danos permanentes”, pontua.

Sinais de alerta

Queiroz Neto explica que para atravessar a estação com boa saúde ocular a primeira medida é garantir a lubrificação dos olhos e das vias respiratórias. Os sinais de alerta elencados pelo oftalmologista são:Olho seco: Sensação de areia nos olhos, vermelhidão, coceira leve e vermelhidão, são os primeiros sinais de que você pode contrair conjuntivite por uma deficiência na lágrima. Queiroz Neto ressalta que em algumas pessoas os olhos derramam lágrima sem parar. Isso acontece, salienta, porque as glândulas nas bordas das pálpebras que produzem a lágrima estão obstruídas.

Conjuntivite viral: pálpebras inchadas, vermelhidão, coceira, ardência, sensação de areia nos olhos, lacrimejamento, secreção viscosa e fotofobia (aversão à luz). Por ser altamente contagiosa, observa, e representa importante fator de afastamento do trabalho que pode durar até quatro semanas.

Conjuntivite alérgica: Os olhos apresentam secreção aquosa, coceira mais intensa e todos os outros sintomas da viral.

Grupos de risco

O especialista que também é membro do CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia) afirma que os Os= grupos mais atingidos pela conjuntivite viral são as mulheres na menopausa que têm diminuição da lágrima causada pela queda da produção dos estrogênios, crianças que estão com o campo imunológico em desenvolvimento e idosos pelo desgaste do organismo. Dos três, comenta, as crianças são as que melhor reagem. Isso porque, todo o metabolismo é mais ativo e tomam diversas vacinas que as tornam mais resistentes.

Já a conjuntivite alérgica atinge 6 em cada 10 pessoas que convivem com outros tipos de alergia.

Contaminação

Queiroz Neto afirma que nas empresas os maiores veículos de contaminação viral são os teclados de computador, mouse e interruptores de luz. O especialista também chama a atenção para os carrinhos de supermercado e balcões do varejo. A dica para evitar o contágio é lavar as mãos com frequência, principalmente depois de usar objetos que foram manuseados por outras pessoas, manter o corpo hidratado, não compartilhar toalhas, fronhas, talheres, colírios e maquiagem .

Tratamento

O tratamento da conjuntivite viral é feito com compressas frias, lubrificação intensa e colírios anti-inflamatórios que aliviam os sintomas, mas só devem ser usados sob prescrição e acompanhamento médico. O especialista também recomenda uso de óculos escuros que melhoram o conforto evitam a proliferação de vírus pela exposição dos olhos à radiação ultravioleta. Queiroz Neto afirma que p vírus pode criar resistência mesmo sob medicação. Por isso, há casos em que se formam membranas na conjuntiva que exigem tratamento com corticoides e até aplicação de laser para remover opacidades na córnea que reduzem a acuidade visual.

O oftalmologista ressalta que a conjuntivite alérgica leve é tratada com colírios anti-histamínicos e lubrificante. Para quadros mais graves é indicado colírio com corticoide que sempre requer acompanhamento médico. Isso porque, o uso não pode ser interrompido subitamente para evitar efeito rebote. Outro cuidado, afirma, é evitar a instilação indiscriminada que aumenta o risco de desenvolver glaucoma e catarata precoce. O acompanhamento do oftalmologista é crucial, salienta, porque a alergia ocular pode ser recorrente e necessitar de outras terapias nos casos em que evolui para o ceratocone. Os cuidados no dia a dia recomendados pelo oftalmologista são: evitar coçar os olhos, ambientes fechados, poeira, contato com animais e plantas.

Prevenção

As principais dicas de Queiroz Neto para proteger os olhos no inverno são:´Tomar vacina anualmente para gripe no outono.
Lavar as mãos com frequência.
Praticar exercícios moderados e constantes.
Evitar exercícios muito intensos para manter a resistência.
Não permanecer muito tempo sem se alimentar.
Beber 30 ml de água/quilo de seu peso.
Evitar aglomerações em locais mal ventilados.
Dormir regularmente.

Antigo Hospital infantil de Areia Branca é reaberto e agora se chama Unidade de Atendimento Pediátrico em Belford Roxo

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segunda-feira, agosto 11, 2025


O prefeito de Belford Roxo, Márcio Canella, e o secretário municipal de Saúde, Eduardo Feital, reabriram nesta segunda-feira (11-08) a Unidade de Atendimento Pediátrico, no bairro Areia Branca, que tem capacidade diária para 300 atendimentos. No total são 20 leitos distribuídos em cinco enfermarias, além de 8 leitos de CTI e 2 leitos pediátricos. O hospital é conveniado com o Sistema Único de Saúde (SUS).

Canella ressaltou que a reabertura da Unidade de Atendimento Pediátrico é o terceiro local disponibilizado para atender as crianças. “Pedi agilidade nesta obra, pois a unidade é muito importante para moradores da cidade. Quando assumi, em janeiro de 2025, encontrei a Saúde em precário estado e aos poucos estamos recuperando a capacidade de atendimento”, destacou Canella, que na saída da unidade ganhou pipoca e algodão doce. “Essa reabertura enche o meu coração de alegria”, resumiu a vice-prefeita Mariana Malta. “Desde 1º de janeiro o prefeito Márcio Canella está trabalhando para melhorar a vida da população”, emendou o chefe de gabinete Marcelo Canella

O secretário Eduardo Feital frisou que a Saúde de Belford está se reerguendo, pois o prefeito Márcio Canella trabalha desde o início do ano para oferecer um serviço de qualidade à população. “É gratificante entregar uma unidade pediátrica desse porte, que irá atender às crianças”, sentenciou Feital.

O presidente do Instituto Elisa de Castro, que irá gerir a Unidade de Atendimento Pediátrico, João Paulo Mescouto, enfatizou que os funcionários não medirão esforços para que o atendimento seja de qualidade. “Estamos prontos com toda estrutura para iniciarmos os trabalhos em benefício da população”, argumentou, ao lado da diretora de projetos Ísis Unfer e da gerente administrativa Deise Santos.

Duzentos funcionários

A Unidade de Atendimento Pediátrico tem cerca de 200 funcionários (em sistema de plantão) que se revezarão diariamente. São cinco enfermarias, uma unidade intermediária, brinquedoteca, sala de prescrição, três CTI’s, duas salas de isolamento, raio X, laboratório, sala de medicação, recepção e banheiros (alguns adaptados para pessoas com deficiência).

"Pulmão de pipoca" atinge cada vez mais jovens e adolescentes; saiba o que é

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sexta-feira, agosto 08, 2025


Uma doença respiratória rara, mas grave, tem despertado a atenção de especialistas no Brasil: a bronquiolite obliterante, popularmente conhecida como "pulmão de pipoca". O nome inusitado se popularizou nos Estados Unidos no início dos anos 2000, após trabalhadores de fábricas de pipoca de micro-ondas desenvolverem a condição. Agora, o alerta é para jovens brasileiros que, por meio do uso de cigarros eletrônicos, podem estar correndo o mesmo risco.

A doença, que causa um dano irreversível aos pulmões, ganhou notoriedade nos últimos anos com a popularização dos vapes. Um estudo recente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) revelou que o uso de cigarros eletrônicos está diretamente relacionado ao aumento de doenças pulmonares em jovens, sendo o "pulmão de pipoca" uma das mais preocupantes.

O que é o "pulmão de pipoca"?

A bronquiolite obliterante é uma doença inflamatória que afeta os bronquíolos, as menores vias aéreas dos pulmões. A inflamação crônica leva à cicatrização e ao estreitamento desses tubos, dificultando a passagem do ar. O resultado é a perda progressiva da capacidade respiratória, causando falta de ar, tosse persistente e chiado no peito.

A substância química responsável por esse quadro é o diacetil, um aditivo usado para dar sabor e aroma de manteiga, especialmente em essências de cigarros eletrônicos. No Brasil, embora a venda de vapes seja proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o comércio ilegal de essências e dispositivos segue em alta, expondo os jovens a riscos alarmantes.

Sinais de alerta e prevenção

Os sintomas do "pulmão de pipoca" podem ser facilmente confundidos com outras doenças respiratórias, como asma ou bronquite. Por isso, é fundamental que jovens usuários de cigarros eletrônicos que apresentem qualquer sintoma respiratório busquem atendimento médico o mais rápido possível e informem sobre o uso do produto. O diagnóstico precoce pode ajudar a retardar a progressão da doença.

A melhor forma de prevenir a bronquiolite obliterante é evitar o uso de cigarros eletrônicos. A SBPT, em campanha, reforça que "não existe uso seguro de dispositivos eletrônicos para fumar. O perigo é real e as consequências são devastadoras".

10 mitos e verdades sobre o DIU que você talvez não sabia

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quinta-feira, agosto 07, 2025

 O DIU (Dispositivo Intrauterino) é um dos métodos contraceptivos mais eficazes e duradouros disponíveis atualmente. No entanto, apesar de sua popularidade crescente, ainda há muitas dúvidas e informações equivocadas circulando por aí. Para esclarecer o que é fato e o que é mito, a médica ginecologista Carla Cooper, parceira da DKT South America, organização dedicada à promoção da saúde sexual e reprodutiva, responde às principais dúvidas sobre o tema:

1. O DIU é só para quem já teve filhos.
Mito. “O DIU pode ser utilizado por mulheres que nunca engravidaram. O mais importante é passar por uma avaliação médica para ver se o método é adequado ao perfil da paciente”, explica a ginecologista.

2. O DIU pode causar infertilidade.
Mito. Não há evidências científicas que relacionem o uso do DIU à infertilidade. “A fertilidade é retomada logo após a retirada do dispositivo”, afirma a médica.

3. Existem DIUs com e sem hormônio.
Verdade. Há dois principais tipos de DIU: o de cobre (sem hormônio) e o hormonal (libera progestagênio). Ambos são altamente eficazes.

4. O DIU aumenta o risco de infecções.
Mito. O risco de infecção é maior apenas nas primeiras semanas após a inserção, mas é muito baixo quando o procedimento é feito com higiene e por um profissional capacitado. Ao ser descartado sinais de infecção ginecológica durante o exame físico, imediatamente antes da inserção do DIU.

5. O DIU pode se deslocar dentro do útero.
Verdade. Isso pode acontecer em casos raros, especialmente nos primeiros meses. Por isso, o acompanhamento médico é importante.

6. Mulheres com fluxo intenso não podem usar DIU.
Parcialmente verdade. “O DIU de cobre pode aumentar o fluxo menstrual, então, nesses casos, o modelo hormonal pode ser mais indicado. O ginecologista deve avaliar”, recomenda a especialista.

7. O DIU pode ser usado como contraceptivo de emergência.
Verdade. “O DIU de cobre e cobre com prata pode ser inserido em até 5 dias após a relação desprotegida e tem mais de 99% de eficácia”, explica a médica.

8. O DIU interfere no prazer sexual.
Mito. O DIU fica dentro do útero, e não interfere nas sensações durante a relação sexual.

9. O DIU é um método permanente.
Mito. Ele é de longa duração, mas totalmente reversível. Pode ser retirado a qualquer momento, com retorno imediato da fertilidade.

10. O DIU está disponível gratuitamente pelo SUS.
Verdade. O DIU de cobre pode ser inserido gratuitamente em unidades básicas de saúde. “Esse acesso é um direito e deve ser mais divulgado”, finaliza Carla.

Falar sobre contracepção com clareza e responsabilidade é fundamental para que mais mulheres possam tomar decisões informadas sobre seu corpo e sua saúde reprodutiva. Desmistificar o uso do DIU e ampliar o acesso a informações seguras é um passo importante para garantir mais autonomia, bem-estar e liberdade de escolha para todas.


Nova Iguaçu reforça vacinação contra o HPV com dose única para crianças e adolescentes

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A Prefeitura de Nova Iguaçu está reforçando a importância da vacinação contra o papilomavírus humano (HPV). A imunização, que atualmente tem seu esquema vacinal composto por apenas uma dose, é voltada para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos. A vacina está disponível gratuitamente em nas unidades básicas de saúde ou clínicas da família do município. Clique no link e veja onde se vacinar: https://www.novaiguacu.rj.gov.br/semus/vacinacao/rotina/

Além do público-alvo principal, a cidade está realizando o chamado resgate vacinal, que permite a imunização de jovens de 15 a 19 anos que não receberam a vacina na idade recomendada. Essa oportunidade vai até dezembro de 2025 e também em apenas uma dose.

O HPV é um vírus transmitido pelo contato sexual e está relacionado ao desenvolvimento de diversos tipos de câncer, como o de colo do útero, garganta, pênis e ânus. A vacina é considerada a forma mais eficaz de prevenção e tem eficácia comprovada.

Para receber a vacina, basta procurar uma unidade de saúde com documento de identificação e, no caso de menores de idade, estar acompanhado de um responsável.

Introdução alimentar: Papinhas prontas são seguras? Nutricionista orienta sobre cuidados e explica diferença entre os produtos

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terça-feira, agosto 05, 2025


Com a rotina cada vez mais corrida, muitos pais buscam soluções práticas para alimentar seus filhos nos primeiros anos de vida. No entanto, papinhas industrializadas nem sempre são sinônimo de saúde e nutrição adequada. Médicos alertam para o alto teor de conservantes, açúcar e aditivos encontrados em muitos desses produtos. Mas será que há exceções?

A introdução alimentar é uma etapa fundamental do desenvolvimento infantil. As escolhas feitas nesse período impactam diretamente a formação de hábitos, o crescimento e até a prevenção de doenças ao longo da vida. Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2020, apenas 39,4% das crianças menores de 2 anos consomem frutas e hortaliças diariamente, o que reforça a importância de oferecer alimentos de verdade desde cedo.

As papinhas prontas, muito presentes nas prateleiras dos mercados, nem sempre são boas aliadas nesse processo. “As papinhas industrializadas que encontramos em grande parte dos mercados geralmente contêm conservantes, açúcar, aditivos e corantes, o que pode ser prejudicial ao desenvolvimento do bebê, especialmente nos primeiros mil dias de vida”, afirma a Dra. Giovanna Melo, nutricionista infantil.

Apesar das ressalvas, a médica explica que há opções seguras, desde que os pais estejam atentos à composição dos produtos. “Se a papinha for produzida com ingredientes orgânicos, sem conservantes, sal ou açúcar, lista de ingrediente limpa e mantiver o valor nutricional dos alimentos naturais, ela pode sim ser uma alternativa saudável para momentos em que os pais precisam de praticidade”, avalia a especialista.

É nesse cenário que surgem iniciativas como o Natuzinho, linha de papinhas 100% orgânicas desenvolvida pela Brasgroup. Produzidas apenas com frutas, sem qualquer tipo de conservante, corante ou adição de açúcar, as papinhas da marca buscam ser uma alternativa confiável para as famílias.

“Sabemos que nem todos os pais conseguem preparar as refeições dos filhos todos os dias. Pensando nisso, desenvolvemos o Natuzinho para ser um suporte prático, mas com a mesma qualidade que uma comida caseira e saudável”, explica Vivian Moas, sócia da Brasgroup.

Para a Dra. Giovanna, iniciativas como essa são bem-vindas, desde que estejam inseridas em um contexto de cuidado e orientação. “É importante que os pais entendam que praticidade e saúde podem andar juntas, mas isso exige critério. Produtos naturais, aliados à informação e ao acompanhamento com o nutricionista, formam a base de uma introdução alimentar segura”, conclui a nutricionista.

Especialistas reforçam que ler os rótulos com atenção e buscar orientação de um profissional de saúde continuam sendo passos essenciais. A alimentação na infância exige cuidado, presença e informação, inclusive quando a praticidade se faz necessária.

5 sinais e sintomas do câncer em crianças e adolescentes

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 Neste 5 de agosto, é celebrado o Dia Nacional da Saúde. Aproveite a data para observar se o seu filho apresenta sinais e sintomas que possam indicar tumores. Afinal, quando se trata de crianças e adolescentes, o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura e é a chave para um tratamento menos agressivo e mais eficaz.

 

Diferentemente do adulto, para o qual a adoção de hábitos saudáveis e a não exposição a agentes cancerígenos (radiação solar, substâncias químicas, poluição) diminuem o risco de desenvolvimento do câncer, os tumores infantis raramente são ligados a estilo de vida e fatores ambientais. Dessa forma, de modo geral, não há como prevenir a doença, mas sim detectá-la logo no início.

 

“Muitos sinais e sintomas das neoplasias infantis são semelhantes aos de doenças comuns da infância. Por isso, os pais devem ficar atentos a mudanças de comportamento nas crianças e a possíveis indícios de tumores. Em caso de suspeita, devem levar o filho a um pediatra, que irá avaliar a necessidade de encaminhá-lo a um oncologista”, explica Dr.ª Monica Cypriano, diretora médica assistencial do Hospital do GRAACC, referência no tratamento do Câncer Infantil, especialmente os de alta complexidade.

 

Estes são os principais sinais e sintomas do câncer infantojuvenil:

1. Febre persistente

Aumento da temperatura corporal sem causa aparente e que não melhora mesmo com a prescrição de antibióticos ou outros medicamentos.
 

2. Dor de cabeça persistente

A dor pode ser noturna, forte a ponto de acordar a criança, ou aparecer de manhã, ao se levantar, ou mesmo ser acompanhada de vômito ou de sinais neurológicos.
 

3. Distúrbios visuais

Inchaço em um dos olhos, olho torto ou estrabismo. Verifique, também, se aparece um reflexo branco no olho da criança em fotografias tiradas com flash.
 

4. Dor óssea persistente

Com duração de mais de um mês, a dor nos ossos tem aumento progressivo. Também é importante observar a ocorrência de dor ou inchaço nas articulações sem causa conhecida.
 

5. Alterações na aparência

Preste atenção a estes sinais: gânglios aumentados (ínguas) por período superior a três semanas; inchaço nas gengivas, amolecimento repentino dos dentes com perda dentária anormal para a idade; aumento do tamanho de um ou dos dois testículos; barriga inchada ou endurecida; perda de peso recente ou manchas roxas na pele sem causa conhecida; aparecimento de inchaço, nódulo, “bola” em alguma parte do corpo sem relação com trauma; e desenvolvimento puberal muito adiantado para a idade.

 

Outros sinais e sintomas são convulsão sem febre; fraqueza ou paralisia de um lado do rosto ou corpo; falta de ar sem histórico de febre, asma ou alergia; presença de sangue na urina e pressão alta.

 

Câncer de pulmão tem como novo fator de risco o cigarro eletrônico

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segunda-feira, agosto 04, 2025


Conhecido como Agosto Branco, o mês da conscientização sobre o câncer de pulmão é destacado pela campanha de mesmo nome, que tem como objetivo difundir a importância do diagnóstico precoce da neoplasia, além de seus sintomas e sinais de alerta. Caracterizado pelo crescimento desordenado de células nos tecidos pulmonares1, a condição é fortemente ligada ao tabagismo, com cerca de 85% dos casos diagnosticados da doença tendo associação ao consumo de derivados do tabaco2. Nos dias atuais, surge uma nova preocupação ligada ao tema: os cigarros eletrônicos, também conhecidos como pods ou vapes.

Prevalência entre adolescentes

Algo que chama a atenção no perfil de usuários de cigarro eletrônico é a faixa etária. Segundo o terceiro Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (LENAD III)3, 8,7% dos adolescentes entre 14 e 17 anos fizeram uso dos dispositivos no ano de 2024, contra 5,4% dos adultos no mesmo período. O mesmo levantamento ainda identificou que 11,8% dos brasileiros fumam o cigarro convencional, mas que, ao focarmos apenas nos adolescentes, o número cai para 1,7% - cinco vezes menos que o cigarro eletrônico. Por fim, também foi levantado que 76,3% dos adolescentes que experimentaram vapes passaram a fazer consumo regular dos dispositivos.

Segundo a Dra. Fernanda Aguiar, pneumologista na Rede Mater Dei de Saúde, “a crescente preocupação com o uso contínuo de cigarros eletrônicos e as suas consequências acendeu o alerta sobre o que acontece quando ele é combinado com o vício em tabaco. Como resultado, pesquisadores americanos encontraram evidências de que a combinação dos dois aumenta o risco de câncer de pulmão em quatro vezes4.”

Tanto os cigarros convencionais quanto os eletrônicos contêm nicotina, substância altamente viciante. O tabagismo é reconhecido como uma doença crônica pelo INCA (Instituto Nacional do Câncer) e, ainda de acordo com o Instituto, responsável por cerca de 90% das mortes ligadas à neoplasia5. A conscientização dos riscos e causas do câncer de pulmão, principalmente para jovens, segue sendo essencial como fator de prevenção, especialmente pelo fato de que, apesar de todos os avanços da medicina, esse tipo da doença segue sendo o mais letal no mundo6.

Pacientes do Hospital Adão Pereira Nunes têm vida transformadas com microcirurgias em Duque de Caxias, na Baixada

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Foto divulgação: Audrey Andrade

Referência em atendimentos de média e alta complexidade na Baixada Fluminense, o Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes (HMAPN), em Duque de Caxias, também se consolida como um importante centro de excelência em microcirurgia. Sob a liderança do médico microcirurgião Dr. João Recalde, que atua na unidade desde 2005, a equipe especializada realiza procedimentos de alta precisão, como cirurgias de mão, braço e dedos, tanto em adultos quanto em crianças.

Somente neste ano, já foram realizadas 125 microcirurgias no hospital, contribuindo para a recuperação funcional de pacientes com lesões graves e complexas. As intervenções exigem técnicas refinadas, o uso de microscópio cirúrgico e uma equipe altamente treinada, é possível religar nervos, vasos sanguíneos e tendões com alta taxa de sucesso. Os pacientes são acompanhados desde o diagnóstico até a recuperação completa.

Para o Dr. João Recalde, as microcirurgias em crianças representam os maiores desafios da especialidade. “As veias e artérias infantis são extremamente finas, o que exige um cuidado ainda maior na execução do procedimento. Cada caso é um desafio único, que exige paciência, precisão e dedicação total da equipe”, explica o médico.

O acompanhamento no pós-operatório também é um diferencial do atendimento oferecido no HMAPN. Segundo o especialista, o trabalho da equipe vai além da sala de cirurgia. “Não basta operar. É essencial garantir que o paciente retome suas atividades com qualidade de vida. Por isso, seguimos com o acompanhamento até que a função do membro seja restabelecida, respeitando o tempo de recuperação de cada um”, reforça o Dr. Recalde.

As microcirurgias são fundamentais, por exemplo, em casos de traumas graves, cortes profundos, esmagamentos, amputações, reimplantes de membros e reconstruções após acidentes ou lesões. A atuação do HMAPN nessa área representa um importante avanço para a rede pública de saúde de Duque de Caxias, beneficiando centenas de pacientes todos os anos com tratamentos de alta complexidade e resultados positivos.

Além da técnica cirúrgica, o diferencial do atendimento no HMAPN está no acompanhamento pós-operatório. “Nosso compromisso não termina na sala de cirurgia. O paciente segue sendo monitorado, com acompanhamento clínico e, se necessário, suporte de fisioterapia, até retomar sua rotina com segurança”, complementa o microcirurgião.

A atuação da equipe liderada por Dr. João Recalde reforça o compromisso da Secretaria Municipal de Saúde de Duque de Caxias com a excelência no atendimento. O HMAPN é hoje um dos poucos hospitais públicos da Região Metropolitana com estrutura e equipe especializada em microcirurgia, oferecendo procedimentos de alta complexidade que devolvem mobilidade e qualidade de vida.

Você faz lavagem nasal em casa? Veja os erros mais comuns e como evitá-los

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quarta-feira, julho 30, 2025


Se você já faz lavagem nasal em casa ou está pensando em incluir esse hábito na rotina, saiba que está no caminho certo para cuidar melhor da saúde respiratória. Simples, acessível e com eficácia comprovada, a prática ajuda a aliviar sintomas, prevenir infecções e até melhorar a qualidade da respiração no dia a dia — desde que seja feita da forma correta.

A lavagem nasal, além de manter a via aérea superior hidratada, ajuda a remover partículas virais, bacterianas, secreções e aeroalérgenos, diminuindo o tempo de contato dessas substâncias com a mucosa nasal”, explica a Dra. Raquel Rodrigues, otorrinolaringologista do HOPE – Hospital de Olhos de Pernambuco.

A prática é especialmente indicada em casos de doenças alérgicas e infecções respiratórias, como gripes, resfriados e sinusites. “Pacientes com quadros alérgicos, como rinite, ou com infecções das vias aéreas superiores se beneficiam muito com a lavagem nasal, pois ela contribui para o alívio dos sintomas e melhora da respiração”, acrescenta a Dra. Raquel.

Sobre a frequência ideal, Dra. Raquel destaca que não existe um número fixo de lavagens por dia. “Vai depender de cada paciente. Há quem precise lavar uma vez ao dia, mas em períodos de crise pode ser necessário aumentar a frequência. Casos crônicos, como a sinusite, por exemplo, podem exigir lavagens diárias como parte do cuidado contínuo”, discorre a médica.

Realizar a lavagem da forma correta é essencial para garantir os benefícios e evitar incômodos. “A posição do corpo influencia muito. O ideal é estar com o tronco levemente inclinado para frente, inserir o dispositivo em uma narina e inclinar levemente a cabeça para o lado oposto. Além disso, manter a boca aberta durante o procedimento ajuda a evitar que o líquido vá para os ouvidos”, orienta a otorrino.

Quanto à solução mais segura, o soro fisiológico é a principal recomendação. “Por causa da concentração de sais e do pH, ele não agride a mucosa nasal. Pode ser comprado em farmácias ou até preparado em casa, com água filtrada e fervida e a adição correta de sal. Mas é importante garantir a qualidade da água e armazenar corretamente o soro caseiro”, reforça a médica do HOPE. Outro ponto importante é a temperatura: o soro deve estar em temperatura ambiente ou levemente morno.

Existem diferentes dispositivos para realizar o procedimento, como seringas, garrafinhas com pressão, chaleiras (ou “lota”) e sprays de jato contínuo. A escolha do utensílio depende da idade, anatomia e tolerância de cada paciente. “Nem todos os dispositivos são ideais para todas as idades. Por exemplo, as garrafinhas infantis, mesmo sendo menores, ainda podem causar desconforto em algumas crianças. O mesmo vale para adultos com maior sensibilidade ou alterações anatômicas, como desvio de septo”, alerta Rodrigues.

A especialista também ressalta que o uso inadequado pode trazer problemas. “É comum vermos erros como usar soro gelado, aplicar pressão excessiva ou insistir para que o soro saia obrigatoriamente pela outra narina. Isso pode causar dor, desconforto e até levar secreções para o ouvido”, diz a médica. Dra. Raquel ainda completa: “Cada nariz tem uma anatomia única. Às vezes, o soro pode sair pela mesma narina, escorrer por trás ou, sim, sair do outro lado — e todas essas formas são válidas”.

Durante o outono e o inverno, quando o ar tende a ficar mais seco, a lavagem nasal se torna uma aliada ainda mais importante na prevenção de infecções. “A mucosa nasal ressecada perde sua função de barreira. A lavagem mantém essa proteção hidratada e ainda remove, de forma mecânica, os patógenos que podem causar doenças, diz a Dra. Raquel”.

No caso das crianças, o cuidado deve ser redobrado. A lavagem é recomendada, mas exige adaptação. “A cavidade nasal infantil é bem menor, então o volume de soro deve ser proporcional. Em muitos casos, apenas 1 a 3 ml já são suficientes. Também precisamos investigar se há outras causas de obstrução nasal, como adenoides aumentadas ou alterações anatômicas, antes de insistir em lavagens repetidas”, afirma a otorrino do HOPE.

A Dra. Raquel reforça que, embora a lavagem possa ser feita em casa, o ideal é que cada paciente seja avaliado por um especialista. “Se os sintomas persistirem, como nariz entupido ou excesso de secreção mesmo com a lavagem, é hora de procurar um otorrinolaringologista para investigar a causa real da queixa”, comenta a médica.

Por fim, alguns cuidados extras com os utensílios também merecem atenção. “Existem sachês prontos que podem ser diluídos em casa como alternativa ao soro industrializado. As garrafinhas e seringas precisam ser higienizadas após o uso e bem secas, para evitar proliferação de fungos. E o mais importante: cada pessoa deve ter o seu próprio dispositivo, sem compartilhamento”, explica a especialista do HOPE.

Segundo a médica, até o tipo de dispositivo pode influenciar no tratamento prescrito. “Algumas opções, como as garrafinhas e chaleiras, permitem adicionar medicações ao soro, enquanto outras não. Em certos casos, isso pode ser um fator decisivo para escolher qual usar”, relata Rodrigues.

Para quem deseja cuidar melhor da saúde respiratória, especialmente em tempos de mudanças climáticas e maior exposição a vírus, a lavagem nasal é uma prática simples, acessível e com benefícios comprovados. E com a orientação adequada, ela pode ser integrada com segurança à rotina de adultos e crianças”, finaliza a Dra. Raquel Rodrigues, otorrinolaringologista do HOPE – Hospital de Olhos de Pernambuco.
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