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Quais são os tipos de Linfoma Não Hodgkin?

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segunda-feira, novembro 18, 2024


O linfoma não Hodgkin é um tipo de câncer que se origina no sistema linfático, que é parte do sistema imunológico do corpo. Diferentemente do Linfoma de Hodgkin, o linfoma não Hodgkin abrange um grupo diversificado de doenças cancerígenas, que se desenvolvem nos linfócitos, que são os glóbulos brancos do sangue.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), entre 2023 e 2025 surgirão cerca de 12 mil novos casos de linfoma não Hodgkin por ano. Além disso, esse tipo de câncer pode se manifestar em qualquer idade, mas o risco de desenvolver a doença se torna maior conforme as pessoas envelhecem.

"A detecção precoce é essencial para o tratamento do Linfoma não Hodgkin porque é preciso ter a classificação correta da doença para realizar o tratamento de forma mais direcionada. A condição normalmente é classificada entre o linfoma que afeta as células B ou as células T, que são linfócitos produzidos em partes diferentes do corpo", comenta Roberto Luiz da Silva, hematologista no IBCC Oncologia, hospital especializado no tratamento de câncer em São Paulo.

A variedade de doenças que compõem o linfoma não Hodgkin pode ter diferentes formas de manifestação, porém, alguns sintomas podem ser mais comuns como: linfonodos inchados, especialmente no pescoço, axilas ou virilha, perda de peso, fadiga, sudorese noturna, coceira e febre.

Tipos e Classificação do linfoma não Hodgkin

Existem muitos tipos diferentes de linfoma não Hodgkin, categorizados com base na célula afetada (células B ou células T), aparência microscópica, características genéticas e comportamento do tumor. Dois dos grupos principais são:

Células B: são responsáveis pela produção de anticorpos. Elas detectam patógenos, como bactérias e vírus, e criam anticorpos que se ligam a esses invasores, marcando-os para destruição por outras células do sistema imunológico. São chamadas de células B porque se desenvolvem na medula óssea (“bone marrow” em inglês).

"Os linfomas que surgem nas células B representam a maioria dos casos da condição e incluem os linfomas difusos de grandes células B e o linfoma folicular", comenta o especialista.

Células T: As células T têm várias funções no sistema imunológico, incluindo destruir células infectadas por vírus, auxiliar outras células imunológicas e regular a resposta imunológica. Alguns tipos de células T também ajudam as células B a produzir anticorpos. Originam-se do timo, órgão localizado no peito, por isso são chamadas de células T. Segundo o hematologista, os linfomas de células T são menos comuns e incluem linfoma de células T periféricas e linfoma de células T cutâneas.




"Essas células trabalham juntas para proteger o corpo de infecções e doenças e nos linfomas, como o linfoma não Hodgkin, esses linfócitos se tornam cancerosos, impactando a capacidade do sistema imunológico de funcionar adequadamente. O transplante de medula óssea pode ser uma alternativa para o tratamento", finaliza o médico do IBCC Oncologia.




O tratamento do linfoma não Hodgkin varia consideravelmente, dependendo do subtipo específico, o estágio do câncer, a saúde geral do paciente e outros fatores. As opções de tratamento podem incluir: quimioterapia, radioterapia e imunoterapia com linfócitos modificados do paciente (terapia com CarT Cell).




Consumo de álcool e alimentação desregulada têm relação com o câncer de próstata?

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quinta-feira, novembro 07, 2024


Novembro é dedicado à prevenção do câncer de próstata, que, segundo dados do Ministério da Saúde, deve acometer mais de 71,7 mil homens até o final do triênio 2023-2025. À medida em que os anos passam, novos estudos vão sendo feitos a fim de buscar a cura e, também, fatores que contribuem para o desenvolvimento da doença. E dois deles são o consumo, mesmo leve, de bebidas alcoólicas (não há um nível seguro o suficiente) e a alimentação desregulada.

Oncologista André Sasse - Crédito: Matheus Campos

De acordo com André Sasse, especialista do Vera Cruz Oncologia, em Campinas (SP), uma análise recente apontou que o consumo moderado a elevado de álcool (25-50 g/dia) aumenta o risco relativo para câncer de próstata em aproximadamente 11%; se for acima de 50 g/dia, intensifica o risco de outros tipos da doença, como esôfago e fígado. Quanto maior o consumo, maior o risco. Estudos também destacam que o consumo de álcool afeta o organismo em múltiplos níveis, influenciando a produção de hormônios, como a testosterona, que podem alimentar o crescimento tumoral, além de gerar mutações celulares e estresse oxidativo, fatores associados ao desenvolvimento da patologia. “No caso do câncer de próstata, esses mecanismos biológicos podem explicar o aumento de risco observado mesmo em consumidores leves”, sugere Sasse.

Com base nas evidências, portanto, é possível afirmar que o há uma influência negativa do álcool na resposta imunológica do organismo. “A queda da imunidade facilita o avanço e a agressividade de tumores em diversas regiões do corpo. Assim, a recomendação é minimizar ou evitar o consumo alcoólico como forma de importante de prevenção, especialmente para indivíduos com histórico familiar de câncer ou fatores de risco associados”, orienta.

Para a população geral, recomenda-se atenção redobrada quanto ao consumo de álcool e, para os pacientes com diagnóstico de câncer ou risco elevado, a redução ou abstinência pode ser uma estratégia preventiva fundamental. As diretrizes atuais indicam que a abordagem de risco zero para álcool é a mais segura. Quando se trata de prevenção do câncer de próstata, a alimentação exerce um papel importante e respaldado pelos estudos, oferece recursos para reduzir riscos e promover a saúde masculina.

Alimentação.
Nutróloga Gisele Figueiredo - Crédito: Matheus Campos

Segundo a nutróloga Gisele Figueiredo, também do Vera Cruz Hospital, a alimentação exerce um papel importante quando se trata de prevenção ao câncer de próstata. A especialista elenca alguns alimentos que não podem faltar no cardápio de quem deseja se proteger ou já tem o diagnóstico da doença. Um recurso para a promoção da saúde masculina, melhor qualidade de vida e redução de riscos.

Consumo de licopeno: antioxidante encontrado em alimentos como tomates, melancias e goiabas, tem sido associado à redução do risco de câncer de próstata. Estudos sugerem que o consumo regular de alimentos ricos em licopeno pode ajudar a combater os radicais livres e a reduzir o estresse oxidativo, um dos fatores envolvidos no desenvolvimento do câncer;

Dieta rica em vegetais crucíferos: brócolis, couve-flor, couve-de-bruxelas e repolho contêm compostos chamados glucosinolatos, que, após serem metabolizados, formam isotiocianatos, substâncias que auxiliam na inibição do crescimento de células cancerígenas. Esses vegetais têm ação antioxidante e anti-inflamatória comprovada em estudos sobre câncer;

Ácidos graxos ômega-3: os ômega-3, encontrados em peixes de águas frias, como salmão e sardinha, possuem propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes que ajudam a prevenir o desenvolvimento de cânceres hormonais, incluindo o de próstata. Estudos sugerem que dietas ricas em ômega-3 estão associadas a um menor risco de câncer de próstata agressivo;

Ingestão de chá verde: o chá verde é rico em catequinas, um tipo de antioxidante potente que pode ajudar a reduzir o risco de câncer de próstata.

Redução de produtos ultraprocessados e gorduras saturadas: estudos indicam que uma dieta rica em gorduras saturadas e produtos ultraprocessados pode aumentar o risco de desenvolvimento de câncer de próstata. A moderação no consumo de carnes vermelhas e alimentos industrializados é recomendada para reduzir a inflamação e o estresse oxidativo.

Suplementação e moderação no consumo de cálcio: embora o cálcio seja importante para a saúde óssea, uma ingestão excessiva de suplementos de cálcio pode estar associada a um risco aumentado de câncer de próstata. Recomenda-se manter o consumo moderado de laticínios e realizar a reposição de cálcio por meio de suplementos apenas com indicação médica.

Curcumina: a presente no açafrão-da-terra, possui propriedades anti-inflamatórias e anticancerígenas. Alguns estudos sugerem que o consumo regular de cúrcuma, juntamente com a piperina para aumentar sua biodisponibilidade, pode contribuir para a prevenção do câncer de próstata.

31% das brasileiras acima de 18 anos são consideradas desinformadas a respeito do Câncer de Mama

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quinta-feira, outubro 31, 2024


31% das mulheres brasileiras acima de 18 anos não estão bem-informadas sobre o Câncer de Mama, é o que indica o Índice inédito de Conscientização do Câncer de Mama, pesquisa de opinião encomendada pelo Instituto Natura, que incorporou o Instituto Avon em julho deste ano, e conduzida pela empresa de pesquisa Somatório Inteligência.

O estudo, realizado com mulheres entre 18 e 70 anos, mostra os diferentes níveis de conscientização sobre a saúde das mamas e os direitos relacionados ao tema e reforça que o conhecimento está associado diretamente ao perfil socioeconômico das brasileiras, abrangendo recortes de escolaridade, raça, renda e sistema de saúde utilizado por cada mulher.

“As desigualdades resultam na carência de informações essenciais sobre a saúde mamária e nos mostram um quadro crítico no qual o cuidado com as mamas não é um direito compreendido e acessado para todas as brasileiras. Nesse sentido, é crucial que as políticas públicas e as campanhas de conscientização sejam implementadas com foco na equidade, visando diminuir essas disparidades e garantindo que todas as mulheres tenham acesso à informação e ao atendimento adequado”, reforça Daniela Grelin, Diretora Executiva de Direitos e Saúde das Mulheres e Comunicação Institucional do Instituto Natura.

De acordo com o índice, mulheres que nunca frequentaram a escola ou que possuem apenas o ensino fundamental incompleto não possuem informações básicas em relação à saúde das mamas, com índice de 49% de desconhecimento. Já entre as que têm o ensino superior completo, o índice de desinformação chega a apenas 15%. O mesmo contexto se repete com a renda familiar, quanto mais alta a renda, maior o nível de conscientização. Entre as classes econômicas mais altas o nível de informação considerada adequada chega a 34%. Já entre aquelas que possuem renda mais baixa este número não ultrapassa 15%, ou seja, apenas uma entre 10 mulheres têm acesso à informação adequada quando se trata de autogestão em saúde das mamas.

Entre as mulheres que se declaram pretas ou pardas o nível de conhecimento adequado alcança 24%, enquanto entre as mulheres brancas este número chega a 33%. A pesquisa também evidencia diferenças relevantes entre usuárias do SUS e do sistema privado de saúde. 38% das usuárias do sistema privado alcançaram níveis adequados de conhecimento, ou seja, têm acesso às informações centrais sobre a doença. Já entre as usuárias do SUS esse número não passa de 25%.

Quando se trata de diagnósticos, mesmo entre aquelas mulheres que não tenham sido diretamente acometidas pela doença, é perceptível que se trata de um quadro clínico muito presente no cotidiano das brasileiras. Segundo o Índice, 7 em cada 10 entrevistadas já tiveram alguém próximo com um diagnóstico de câncer de mama. Dessa forma, os níveis de conhecimento alto e muito alto chegam a 32% das mulheres que conhecem alguém que tem ou teve a doença. Enquanto entre as mulheres que já tiveram câncer de mama este número chega a 64%.

Conscientização e o impacto na realização de exames preventivos

Novos dados do Panorama do Câncer de Mama, estudo desenvolvido pelo Instituto em parceria com o Observatório de Oncologia desde 2020, mostram um tímido aumento na realização de mamografias em 2023 em relação à importante queda de exames realizados nos anos de pandemia. Segundo a pesquisa, no ano passado foi registrado crescimento de 5,7% em comparação a 2019, o que representa um aumento de 4,2% em relação ao ano anterior. Vale ressaltar que apenas em 2022, o número de produção de mamografias conseguiu superar a queda importante que houve na pandemia, aumentando em 1%. As informações foram coletadas a partir da divulgação anual de informações oficiais do DataSUS, a base de dados do Sistema Único de Saúde, levando em consideração exames feitos por mulheres nas faixas etárias de 50 a 69 anos.

Os dados estão disponíveis no site do Panorama, desenvolvido para apoiar gestores públicos a acessarem informações de forma clara e qualificada, por meio da plataforma de integração de dados e analytics da Qlik. “Mais do que ter ricas informações em mãos, é preciso que os dados tenham uma visualização simples e atraente para todos. Ficamos felizes em poder contar com essa parceria que fornece uma gestão de dados inteligente”, comenta Daniela.

“Ao fornecer análises e descobertas que capacitam gestores, profissionais de saúde e instituições a atuar com maior precisão no combate ao câncer de mama, a plataforma de integração de dados e analytics da Qlik contribui diretamente para a melhoria da saúde pública. A Qlik tem um imenso orgulho em fazer parte deste projeto tão importante, usando a tecnologia para gerar um impacto duradouro na vida de milhões de pessoas e suas famílias em todo o país”, afirma Eduardo Kfouri, Vice-presidente e Gerente Geral da Qlik para a América Latina.

O levantamento demonstra que, mesmo com os avanços nos últimos anos, o cenário ainda preocupa. Isto porque, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a taxa de cobertura de exames atinja 70% do público-alvo - esse número é calculado de acordo com o volume de exames realizados em um determinado período e o número de mulheres na faixa etária alvo do rastreamento, no Brasil o número é de apenas 23,4%, número que só em 2023 alcança os patamares já baixos em 2019. “Apesar de estarmos observando indícios de avanços no cenário brasileiro, ainda é preciso estimular a realização da mamografia, que é o meio eficaz e confiável para o diagnóstico precoce do câncer de mama. Além disso, é crucial esclarecermos que o autoconhecimento das mamas, praticada por meio do autoexame ou toque das mamas, embora importante, não é suficiente para detectar a doença”, analisa Daniela.

Ao voltar o olhar para os dados do Índice de Conscientização do Câncer de Mama, 2 em cada 10 mulheres identificaram o autoexame como o principal exame para investigar a suspeita de câncer de mama. No entanto, embora ele seja importante para que a mulher esteja atenta aos sinais e possa buscar ajuda, o autoexame não deve ser considerado o principal método de detecção. Consultas de rotina e mamografias continuam sendo os meios mais eficazes e confiáveis para o diagnóstico precoce da doença.

Com relação ao conhecimento sobre a idade mínima para iniciar a mamografia sem histórico familiar ou indicação médica, a pesquisa ressalta que 24% das pesquisadas, seja entre as usuárias do SUS ou do sistema privado de saúde, declaram não saber a idade correta para iniciar seus exames preventivos. Além disso, 24% afirmam que a idade adequada seria abaixo dos 40 anos, quando na verdade o ideal seria acima.

O Índice de Conscientização também aponta que 64% da população feminina acima dos 18 apresentaram um índice de conhecimento médio ou alto a respeito da doença, o que demonstra que o empenho dos órgãos públicos e organizações da sociedade civil em promover campanhas sobre o tema ao longo dos anos tem colaborado para levar informação para as mulheres.

“Escolhemos lançar o Índice durante o Outubro Rosa para reforçar a importância da criação de campanhas e iniciativas que ofereçam informação de qualidade sobre o câncer de mama e direcionadas para a parcela da população que está menos informada. Com base em evidências, poderemos criar campanhas mais efetivas e de fato apoiar as mulheres que enfrentam mais dificuldades para acessar seus direitos à saúde”, conclui Daniela.

Conheça algumas doenças que podem "entrar pela boca"

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sexta-feira, outubro 25, 2024


Hoje é o Dia Nacional da Saúde Bucal e nada é melhor que frisar que a saúde bucal desempenha um papel fundamental na prevenção de diversas doenças. Estudos demonstram que a má higiene bucal não só afeta a cavidade oral, mas também está associada a condições sistêmicas, como doenças cardíacas e diabetes, por exemplo.

A boca é uma porta de entrada para o corpo, e a presença de bactérias patogênicas pode levar a infecções que se espalham para outras partes do organismo. Doenças periodontais, por exemplo, têm sido ligadas a complicações sérias, incluindo partos prematuros e piora de condições crônicas, podendo levar até a morte.

A boca é um ambiente propício para a proliferação de bactérias devido à umidade e temperatura. E a placa bacteriana, se não removida, pode causar inflamação na gengiva (gengivite) e, posteriormente, afetar os ossos e tecidos de suporte dos dentes (periodontite).

“A ida ao dentista ainda é muito menosprezada. Consultas regulares permitem detectar precocemente doenças bucais e a orientação sobre práticas de autocuidado que podem ser incorporadas ao dia a dia. Por isso, manter uma rotina de higiene bucal eficaz, com escovação diária e uso de fio dental, é essencial para evitar problemas não apenas na boca, mas em todo o corpo”, explica Dr. Marcelo Kyrillos, cirurgião dentista do Ateliê Oral.

A seguir, Kyrillos cita algumas doenças que podemos contrair pela região bucal.

Doenças Cardiovasculares:

A periodontite, uma infecção bacteriana crônica da gengiva, gera inflamação que pode se espalhar pelo corpo, inclusive para os vasos sanguíneos. Essa inflamação contribui para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares como aterosclerose (acúmulo de placas nas artérias), infarto e AVC.

As bactérias presentes na boca podem entrar na corrente sanguínea, atingindo o coração e causando endocardite (inflamação do revestimento interno do coração). Pessoas com doenças cardíacas pré-existentes ou válvulas cardíacas artificiais têm maior risco.

Hábitos como tabagismo e diabetes, que aumentam o risco de doenças periodontais, também são fatores de risco para doenças cardiovasculares.

Diabetes:

A periodontite aumenta a inflamação no corpo, o que pode piorar o controle glicêmico em pessoas com diabetes. A inflamação crônica dificulta a ação da insulina, hormônio que regula o açúcar no sangue. A diabetes também aumenta o risco de periodontite, e a periodontite piora o controle da diabetes, criando um ciclo vicioso.

Controlar a periodontite com tratamento odontológico adequado pode ajudar a melhorar o controle glicêmico em pessoas com diabetes.

Parto Prematuro:

A periodontite em gestantes aumenta a inflamação no corpo, o que pode contribuir para o baixo peso do bebê ao nascer ou, mais gravemente, levar ao parto prematuro (antes de 37 semanas de gestação). Isso porque as bactérias da periodontite liberam substâncias inflamatórias que podem atingir a placenta e desencadear o trabalho de parto prematuro.

É fundamental que as gestantes mantenham uma boa saúde bucal e consultem o dentista regularmente para prevenir e tratar a periodontite.

Médica explica como fica a vida sexual durante o tratamento do câncer de mama

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terça-feira, outubro 22, 2024


Outubro Rosa é o mês de conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer, doença que acomete cerca de 60 mil mulheres por ano, de acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia. O tratamento desta neoplasia inclui cirurgias, quimioterapia, radioterapia e terapias hormonais que podem impactar profundamente a vida das mulheres, afetando não apenas o aspecto físico, mas também a saúde emocional e sexual.

Embora muitas pacientes tenham dúvidas sobre como manter uma vida sexual ativa durante o tratamento, é importante destacar que sim, as mulheres em tratamento de câncer de mama podem continuar tendo relações sexuais, desde que tomem alguns cuidados específicos.

Segundo Dra. Mariane Nadai, ginecologista e médica parceira da DKT, empresa fornecedora de soluções voltadas para o planejamento familiar, os tratamentos contra o câncer de mama, em especial a quimioterapia, afetam os níveis de estrogênio no corpo - o que pode ocasionar sintomas como ressecamento vaginal, diminuição do desejo sexual e, em alguns casos, dor durante a relação sexual.

Há ainda os efeitos psicológicos, como ansiedade e mudanças na autoimagem, que podem fazer com que algumas mulheres evitem a intimidade durante esse período. No entanto, com o suporte certo, muitas dessas dificuldades podem ser manejadas.

“É possível que as mulheres mantenham sua vida sexual ativa e satisfatória, mas para isso, elas precisam conversar com seus médicos sobre caminhos alternativos e também a respeito dos métodos contraceptivos adequados”, afirma a especialista.

Segundo ela, embora o uso de anticoncepcionais hormonais seja contraindicado para pacientes em tratamento do câncer de mama, o DIU não hormonal (dispositivo intrauterino de cobre ou prata) é uma opção segura e eficaz. “Este método não interfere nos tratamentos nem aumenta os riscos associados ao câncer de mama, sendo indicado para mulheres que desejam evitar uma gravidez e que nao possam ou nao queiram recorrer a hormônios”, diz Dra. Mariane.

Além do DIU de cobre ou prata, a médica recomenda o uso de camisinhas – tanto masculina quanto feminina. O preservativo, além de prevenir a gravidez, protege contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), o que é especialmente importante, já que o sistema imunológico das mulheres pode estar enfraquecido durante o tratamento.

A ginecologista ressalta que, durante o tratamento do câncer de mama, é essencial manter uma comunicação aberta com o parceiro. “As mulheres não precisam abrir mão da intimidade neste período, mas precisam estar cientes dos cuidados necessários para garantir que a relação seja segura e confortável. É recomendado utilizar lubrificantes à base de água para aliviar o ressecamento vaginal e discutir também outras opções que possam ajudar a melhorar o bem-estar sexual”, lembra a especialista.

Dra. Mariane diz ainda que a saúde e o bem-estar integral da paciente devem estar no centro de qualquer plano de tratamento, o que inclui a saúde sexual. “Mas é muito importante um acompanhamento médico e também um suporte emocional profissional, afinal, a comunicação é uma ferramenta crucial para atravessar essa fase com mais qualidade de vida”, conclui ela.

A obesidade e seus riscos durante a gestação: o que toda mulher deve saber

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segunda-feira, outubro 21, 2024


A obesidade é um dos maiores desafios de saúde pública da atualidade e suas implicações para a saúde das mulheres, em especial durante a gestação, podem ser ainda mais complexas.

Dados apontados pelo mapa da obesidade da Abeso – Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica mostram que 20,7% das mulheres brasileiras acima dos 20 anos são obesas e mais de 53% estão com excesso de peso, o que representa uma parcela significativa da população feminina em idade fértil. E este aumento da obesidade tem impacto direto sobre os cuidados obstétricos.

De acordo com a dra. Claudia Cristina Goulart Ribeiro, coordenadora de obstetrícia do Hospital Paulino Werneck, gerenciado pelo CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim", as mulheres grávidas que apresentam obesidade estão expostas a uma série de riscos, o que torna ainda mais crucial o acompanhamento médico especializado e multidisciplinar.

A especialista reforça que a obesidade, definida como um índice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 30, pode trazer complicações que afetam não apenas a saúde da mulher durante a gravidez, mas também a do bebê.

O quadro, segundo ela, não deve ser visto apenas como um fator de risco adicional, mas como um problema que pode alterar todo o curso da gravidez, desde a concepção até o parto e o pós-parto. “Muitas vezes, esses riscos são subestimados pelas próprias pacientes, o que reforça a necessidade de informação e conscientização”, frisa.

Para compreender melhor os impactos da obesidade na gestação, a médica destaca sete principais problemas:

1. Diabetes gestacional:

As mulheres obesas têm um risco muito maior de desenvolver diabetes gestacional. Essa condição eleva a quantidade de glicose no sangue, o que pode resultar em bebês com peso elevado ao nascer (macrossomia), parto prematuro e, em casos graves, até problemas respiratórios e cardíacos no recém-nascido.

2. Hipertensão e pré-eclâmpsia:

A condição caracterizada pelo aumento da pressão arterial pode colocar em risco tanto a vida da mãe quanto a do bebê. Além disso, mulheres obesas têm maior propensão a desenvolver hipertensão arterial, o que pode resultar em complicações como parto prematuro e restrição do crescimento fetal.

3. Complicações no parto:

O excesso de peso aumenta significativamente o risco de cesarianas, uma vez que partos normais podem ser mais difíceis em mulheres obesas, devido ao trabalho de parto prolongado e ocorrências como descolamento prematuro da placenta. Isso aumenta a probabilidade de infecções pós-operatórias e dificuldades na cicatrização.

4. Anemia:

Curiosamente, a obesidade também pode estar associada a uma maior prevalência de anemia em gestantes. A anemia pode comprometer a oxigenação adequada dos tecidos e afetar a saúde tanto da mãe quanto do bebê.

5. Problemas no desenvolvimento fetal:

Gestantes obesas estão mais suscetíveis a ter bebês com malformações congênitas, como defeitos no tubo neural, além de maiores chances de partos prematuros, o que pode comprometer o desenvolvimento pleno do feto.

6. Obesidade infantil:

Estudos indicam que bebês de mães obesas têm maior probabilidade de se tornarem obesos na infância, perpetuando um ciclo de obesidade familiar que pode ser difícil de quebrar. Isso também aumenta o risco de outras condições crônicas, como diabetes tipo 2, desde cedo.

7. Complicações pós-parto:

Mulheres obesas enfrentam desafios adicionais após o parto, como maior risco de infecções, especialmente em cesarianas, além de dificuldades de cicatrização e problemas como trombose venosa profunda.

Crescimento das taxas de obesidade nas gestantes brasileiras

A obesidade tem se tornado uma preocupação crescente em hospitais e maternidades no Brasil. Segundo a dra. Claudia, há um aumento significativo no número de gestantes obesas, particularmente em hospitais de referência, que lidam com casos de maior complexidade.

“Em muitas dessas unidades, já existem ambulatórios específicos para gestantes com obesidade mórbida, ou seja, aquelas com IMC igual ou superior a 40. Esses casos são especialmente preocupantes, uma vez que as comorbidades associadas à obesidade, como diabetes e hipertensão, tornam a gestação ainda mais desafiadora”, explica a médica.

Ela acrescenta que o aumento das cesarianas está diretamente relacionado à obesidade. "Temos revisado mensalmente nossas taxas de cesariana, e é notório que muitas das indicações cirúrgicas decorrem das complicações associadas à obesidade, como diabetes gestacional e hipertensão. Essas complicações também elevam o risco de infecção da ferida operatória e de complicações puerperais, como descontrole da pressão arterial e glicemia", destaca.

Obesidade e fertilidade: um obstáculo adicional

Além dos riscos durante a gravidez, a obesidade também pode dificultar o processo de engravidar. As mulheres obesas frequentemente enfrentam alterações hormonais que afetam a ovulação e o ciclo menstrual.

A síndrome dos ovários policísticos (SOP), uma condição frequentemente associada à obesidade, pode causar distúrbios ovulatórios e irregularidades menstruais, dificultando a concepção.

“A obesidade tem um impacto direto sobre a fertilidade”, observa dra. Claudia. “Muitas mulheres não percebem que o excesso de gordura corporal interfere na produção de hormônios importantes, como o estrogênio e a progesterona, que são essenciais para um ciclo ovulatório saudável. Além disso, o risco de abortos espontâneos é significativamente maior em mulheres obesas.”

A abordagem multidisciplinar: cuidando da saúde da mãe e do bebê

Diante de todos esses riscos, o acompanhamento pré-natal de uma mulher obesa deve ser cuidadosamente planejado e envolvido em uma abordagem multidisciplinar. Isso inclui:

Avaliação inicial e contínua: no início do pré-natal, a gestante passará por uma avaliação abrangente de saúde, incluindo o cálculo do IMC, histórico médico e presença de comorbidades. Consultas frequentes são essenciais para monitorar a evolução da gestação.


Plano alimentar e nutricional: o nutricionista desempenha um papel fundamental no controle de peso da gestante, oferecendo orientações alimentares que garantam uma nutrição adequada, sem ganho excessivo de peso.

Exercícios físicos adequados: sob a supervisão médica, a prática de atividades físicas leves e seguras pode ajudar a controlar o peso e melhorar a saúde cardiovascular da gestante.

Controle de doenças associadas: para gestantes com diabetes ou hipertensão, o controle rigoroso dessas condições será uma prioridade ao longo de toda a gestação.

Suporte psicológico: a obesidade pode trazer desafios emocionais, como baixa autoestima e estresse. O suporte psicológico é essencial para ajudar a gestante a lidar com essas questões e enfrentar a gravidez de forma saudável.

Preparação para o parto e pós-parto: é importante que a gestante esteja ciente das opções de parto e das intervenções que podem ser necessárias. O acompanhamento também se estende ao pós-parto, onde o foco é prevenir complicações como infecções e problemas de cicatrização.

Prevenção e cuidado são essenciais

Dra. Claudia enfatiza a importância de programas de prevenção e suporte para gestantes obesas. "Ao garantir que as mulheres recebam acompanhamento médico adequado desde o planejamento da gravidez, podemos reduzir os riscos e promover gestações mais saudáveis", conclui.

O cuidado personalizado e a conscientização sobre os riscos são passos fundamentais para melhorar os desfechos maternos e infantis em um cenário de aumento da obesidade no Brasil.

Saiba como o médico de família pode fazer a diferença na prevenção contra o AVC

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terça-feira, outubro 15, 2024


O Acidente Vascular Cerebral (AVC), uma das principais causas de morte e incapacidade no país, permanece uma preocupação significativa na saúde pública. De acordo com o Portal da Transparência do Centro de Registro Civil, somente em 2024, até agosto, 50.133 brasileiros perderam a vida em decorrência dessa condição.

O cenário se agrava com a falta de uma cultura preventiva de saúde no país. Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que 70,6% dos brasileiros não realizam check-ups regulares, o que aumenta consideravelmente o risco de complicações e diagnósticos tardios. A ausência de exames preventivos, como aferição de pressão arterial, controle de colesterol e glicemia, pode levar ao desenvolvimento silencioso de condições crônicas que, se não controladas, elevam significativamente o risco de um AVC.

A médica Flávia Falcão, da Clínica da Cidade explica que em um contexto tão alarmante, a atenção primária à saúde, auxiliada por um médico de família, tem um papel essencial na prevenção e no cuidado de pacientes com risco elevado de desenvolver esse tipo de doença ou outras enfermidades graves.

“O médico de família é o primeiro contato do paciente com o sistema de saúde e, por meio de consultas periódicas, pode orientar sobre a necessidade de exames como hemograma, eletrocardiograma, exames de glicemia e colesterol, que ajudam a identificar doenças em estágios iniciais. Além de orientar sobre os sintomas iniciais do AVC, como fraqueza súbita em um lado do corpo, dificuldades na fala e perda de equilíbrio. Identificar e tratar precocemente esses sinais pode reduzir significativamente os riscos de sequelas graves ou até mesmo evitar o agravamento da condição”, pontua Flávia.

Vale lembrar, que o país sofre com um sistema de saúde sobrecarregado e a prevenção por meio de check-ups regulares e acompanhamento médico contínuo é o melhor caminho para reduzir a incidência de doenças graves e melhorar a qualidade de vida da população. “A adoção de uma cultura de prevenção é um passo essencial para melhorar os indicadores de saúde pública no Brasil e os profissionais de saúde primária são peças chave nessa transformação” complementa.

Umidade pode contribuir para o desenvolvimento de otites externas

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quinta-feira, outubro 10, 2024

 Estações chuvosas ou em áreas tropicais, a umidade no ambiente pode contribuir para o desenvolvimento de otites externas. Isso ocorre porque o aumento da umidade favorece a proliferação de bactérias e fungos no canal auditivo dos cães, tornando-o mais propenso a infecções. Além disso, cães com orelhas pendentes, como Cocker Spaniels e Basset Hounds, são especialmente suscetíveis a otites relacionadas à umidade, pois suas orelhas grandes dificultam a ventilação adequada do canal auditivo.


A chamada otite externa é definida como uma inflamação do epitélio que reveste o canal auditivo externo. ''Inicialmente os sinais clínicos, podem passar despercebidos dos tutores, porém, se não tratadas, elas podem levar à perda parcial ou total da audição. Esses microrganismos encontram nas condições de calor e umidade o ambiente ideal para se multiplicar rapidamente", explica Marília Scauri, gerente de produtos da Pearson Saúde Animal.

Os tutores devem ficar atentos aos sinais clínicos mais comuns de otites, como coceira intensa das orelhas, sacudidas frequentes da cabeça, além de mau cheiro e secreções no canal auditivo. Em casos mais graves, os pets podem apresentar perda de equilíbrio, sensibilidade ao toque nas orelhas e até inclinação da cabeça para o lado afetado. "Otites não tratadas podem evoluir e comprometer seriamente a audição dos animais", alerta Marília.

Para proteger os animais contra as otites, é importante que os tutores fiquem atentos aos sinais. Exames preventivos regulares são fundamentais, assim como higiene dos ouvidos com produtos, como Cleangard Oto, da Pearson Saúde Animal, que remove com eficiência o excesso de cerúmen e auxilia o tratamento das otites, criando um ambiente menos propício ao desenvolvimento de bactérias e leveduras, além de prevenir complicações futuras.

Problemas graves de coração podem ter origem na falta de higiene bucal

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domingo, setembro 29, 2024


Dados do Instituto do Coração (Incor) apontam que a falta de tratamento dentário adequado pode representar um risco à vida. Cerca de 45% das doenças cardíacas e 36% das mortes por problemas do coração têm origem dentária.

Um dos exemplos é a endocardite infecciosa, infecção da parede interna ou das válvulas do coração, que tem entre suas principais causas a falta de higiene na cavidade oral. Isso acontece quando bactérias causadoras de cáries, gengivite e periodontite, entram na corrente sanguínea.

Um caso conhecido foi do falecido ator Luiz Gustavo, que ficou internado na UTI por mais de um mês devido a uma infecção cardíaca. O ator deu entrada no hospital com uma bactéria altamente letal, que se instalou no coração por causa de uma endocardite. Outro caso, desta vez que levou a óbito, foi do ala-armador do Internacional/Santos, Laurence Young, que atuou vários anos no basquete brasileiro. A causa da morte foi endocardite, originada de uma infecção bucal.

Sinais e vulnerabilidades

De acordo com Marcelo Kyrillos, cirurgião-dentista da clínica Ateliê Oral, embora casos graves sejam raros em pacientes saudáveis, a recomendação é dar atenção especial à escovação e tornar obrigatório para si a visita ao dentista a cada seis meses. Caso contrário, segundo o especialista, as bactérias da boca podem se aproveitar de pequenos ferimentos na gengiva, seguir para a corrente sanguínea e se instalar no coração.

Para ele, o primeiro sinal de alerta é o sangramento gengival. “Em uma boca saudável, as gengivas não sangram durante a escovação ou no uso do fio dental. Esses sangramentos podem indicar a presença de doenças periodontais, que facilitam a entrada de bactérias na corrente sanguínea, aumentando o risco de infecções como a endocardite infecciosa”, explica.

Outro alerta é para pessoas com problemas cardíacos, sobretudo com prolapso de válvula mitral ou com doenças cardiovasculares crônicas, que são mais suscetíveis. De acordo com o dentista, casos mais frequentes também acontecem com pacientes que possuem implante e próteses em virtude da perda dos dentes pela má higiene bucal. Quando ocorre a má higiene da prótese há uma retenção de bactérias, que inflamam o periodonto por ficarem na boca por muito tempo e, pelo periodonto inflamado, entram no corpo.", enfatiza.

Baixada Fluminense ganha 1º Hospital público do Coração

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quinta-feira, setembro 26, 2024

(Fotos de divulgação/SECOM-DC)

O primeiro hospital público de cardiologia da Baixada Fluminense, o Hospital Municipal do Coração São José, foi aberto, em Duque de Caxias, no último dia 21. Localizado na Rua Nobre de Lacerda, Vila Flávia, no primeiro distrito, o HMCOR vai oferecer atendimento de alta complexidade em cardiologia, como cirurgia de revascularização do miocárdio (ponte de safena), cateterismo cardíaco com implantação de stent, colocação de marcapasso, entre outras cirurgias e procedimentos cardíacos. A unidade deverá se tornar um centro de referência em alta complexidade cardiovascular.

Com capacidade para 123 leitos, entre CTI, enfermaria, salas de pré e pós-procedimentos, o Hospital do Coração terá atendimento 24 horas e os pacientes direcionados serão regulados pelo Sistema Estadual de Regulação – SER. O objetivo é ajudar a zerar a fila de pacientes crônicos, atendendo a todos os municípios da Baixada Fluminense.

O hospital conta ainda com os mais modernos equipamentos de hemodinâmica, tomografia computadorizada e ecocardiograma. A expectativa é que a unidade passe a realizar ainda outros procedimentos, como angioplastia e cirurgia cardíaca. A previsão é de que sejam realizados 60 procedimentos de cateterismo por dia, podendo chegar a 22 mil cirurgias por ano.

O prédio do antigo Hospital São José foi adquirido pela Prefeitura de Duque de Caxias durante a pandemia, passando a funcionar como unidade de tratamento da Covid-19, salvando muitas vidas. Com o apoio do governo do estado, o prédio passou por obras de reforma e adequação e em frente foi construído outro bloco, interligado ao primeiro por uma passarela.

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Brasil tem 30% dos óbitos por problemas cardíacos e quase 50% da população hipertensa

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quarta-feira, setembro 25, 2024

 
Além da conscientização sobre saúde mental, setembro também é o mês do coração, que visa conscientizar a população a respeito dos problemas cardiovasculares. E no Brasil essa conversa é urgente, já que, segundo dados do Ministério da Saúde, doenças do coração são responsáveis por 30% dos óbitos no Brasil. E não para por aí: relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que, 45% dos adultos entre 30 e 79 anos no país são hipertensos, isto é, 50,7 milhões de pessoas - a média global é 33% - e desse total, 62% possuem o diagnóstico, mas apenas 33% estão com a pressão controlada.

Além da hipertensão, a falta de cuidados pode levar a sérios problemas, como infarto, e insuficiência cardíaca. Problemas que podem ser impulsionados pelo tabagismo, sedentarismo, consumo excessivo de álcool e estresse.

Para manter o coração saudável, é essencial adotar um estilo de vida equilibrado, com uma alimentação saudável e práticas de atividade física regularmente, como caminhadas, que melhoram a circulação, e de relaxamento, como a meditação e ioga. Outro hábito importante é o monitoramento da pressão arterial, para detectar precocemente possíveis problemas.

Cuidados desde o berço

O principal exame cardíaco recomendado para bebês é o teste do coraçãozinho, que é realizado entre 24 e 48 horas após o nascimento e tem o objetivo de detectar precocemente cardiopatias congênitas críticas, que são malformações do coração presentes desde o nascimento.

O exame é simples, indolor e não invasivo, feito com um sensor colocado na pele do bebê, que mede os níveis de oxigênio no sangue. Se houver alguma alteração, o bebê pode ser encaminhado para exames mais detalhados, como o ecocardiograma, para uma avaliação mais aprofundada.

Eles versus elas

Embora as doenças cardíacas possam afetar tanto homens quanto mulheres, existem diferenças importantes nos fatores de risco e nos sintomas apresentados por cada gênero. Nos homens, os problemas cardíacos costumam se manifestar mais cedo, geralmente após os 45 anos, e estão frequentemente associados ao infarto do miocárdio. Sintomas como dor no peito, falta de ar e suor excessivo são mais comuns e evidentes.

Por outro lado, as mulheres costumam desenvolver doenças cardíacas mais tarde, por volta dos 55 anos, após a menopausa, quando a proteção natural dos hormônios femininos começa a diminuir. Além disso, os sintomas nas mulheres podem ser mais sutis e atípicos, como cansaço extremo, náuseas e dores nas costas ou mandíbula. Isso faz com que muitas vezes as mulheres demorem mais a procurar ajuda médica, aumentando o risco de complicações graves.

Prevenção via monitoramento da pressão arterial

A hipertensão arterial, ou pressão alta, é um dos principais fatores de risco para doenças cardíacas e acomete quase que 50% da população, que muitas vezes sofre da doença sem saber, pois ela pode ser assintomática por muitos anos. Por isso, o monitoramento regular da pressão arterial é fundamental.

“Com o avanço da tecnologia, é possível medir a pressão em casa com aparelhos automáticos de fácil manuseio. Estes dispositivos permitem um acompanhamento mais frequente e ajudam na detecção precoce de alterações na pressão, possibilitando intervenções rápidas e eficazes. Porém, é importante escolher aparelhos devidamente certificados e calibrados, além de seguir as orientações do fabricante para garantir uma medição precisa”, pontua Pedro Henrique Abreu, Gerente de Marketing e Produtos da G-Tech, líder nacional no segmento de equipamentos para monitoramento domiciliar e hospitalar da saúde que conta com três linhas de aparelhos medidores de pressão: a Smart, Master, Home e Premium.

Com a linha G-Tech Smart, a integração com tecnologia Bluetooth, podendo se conectar diretamente com o aplicativo da G-Tech, permitindo aos seus usuários um controle completo de dados das medições através de gráficos e notas detalhadas. O modelo de aparelho de pressão digital automático de pulso G-Tech Smart Connect GP480BT é o destaque da linha, possuindo exclusiva tecnologia 3D Sensor, ajusta automaticamente a posição do aparelho para garantir medições precisas e sem erros, facilitando a vida do usuário.

A linha Master ganha destaque pela tecnologia SDAG, que oferece uma detecção superior de arritmias, identificando subtipos que outras tecnologias podem não capturar. O algoritmo avançado dos aparelhos corrige movimentos inadequados durante a medição, reduzindo erros e eliminando falsos positivos. O modelo principal, o BP3BK1, exemplifica esses avanços com sua alta precisão e confiabilidade.

Já para linha Home, voltada para o uso cotidiano doméstico, oferece aparelhos com operação simples e eficaz. Os modelos GP400 e GP450SP são os principais destaques. O GP450SP utiliza a tecnologia 3D Sensor, embora não possua conectividade Bluetooth, os aparelhos conseguem proporcionar praticidade e confiabilidade para o dia a dia.

Setembro é um lembrete para que todos dediquem mais atenção à saúde do coração. Pequenas mudanças no dia a dia, como adotar uma dieta equilibrada, praticar exercícios físicos, controlar o estresse e monitorar a pressão arterial, podem fazer uma grande diferença na prevenção de doenças cardíacas. É preciso estar atento aos sinais que o corpo dá e buscar orientação médica regularmente. Afinal, cuidar do coração é cuidar da vida.

Saiba quais alimentos ajudam a regular seus hormônios

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Os hormônios influenciam todas as atividades realizadas pelo organismo. “Tudo que o nosso corpo faz é regulado por hormônios. Então se você não dorme bem, se está ganhando peso sem motivo aparente, se anda irritado, estressado, sem libido ou com a imunidade baixa, saiba que tudo isso pode ter alguma ligação com a sua regulação hormonal”, comenta o nutricionista funcional responsável pela Growth Supplements, Diogo Cirico.

Por outro lado, os alimentos que consumimos influenciam diretamente o funcionamento do nosso corpo através da produção hormonal. “Eles fornecem os nutrientes necessários para todas as atividades do corpo, incluindo a produção hormonal. Por isso, podemos apontar para alguns alimentos e hormônios que possuem relação direta", afirma.

Hormônios e emagrecimento

Cirico fala sobre a importância da grelina e leptina, produzidos no organismo, na regulação da sensação de fome e apetite. Ele recomenda uma dieta rica em proteínas para regular esses hormônios, sugerindo fontes como frango, carne magra, laticínios desnatados, leguminosas, oleaginosas e cereais.

Hormônios influenciam sua vida em vários aspectos, o estresse é um deles

Controle do cortisol

O cortisol é hormônio inimigo de quem procura emagrecer e ganhar massa muscular. Ele é associado à perda de massa magra durante o processo de emagrecimento, gera a redução do tônus muscular e a flacidez, aspectos que nós não desejamos durante uma fase de emagrecimento. Para manter o cortisol sob controle, Cirico recomenda consumir 7 porções diárias de vegetais; incluir proteínas magras na dieta; evitar alimentos industrializados e álcool; garantir boas noites de sono e adotar estratégias para gerenciar o estresse do dia a dia.

Força, volume muscular e libido

A testosterona, que é fundamental para características físicas tanto masculinas quanto femininas, como força e volume muscular, pode ter a sua produção otimizada com quatro elementos: dieta saudável; sem restrições calóricas severas; sem eliminar grupos alimentares por completo e consumindo alimentos ricos em zinco, como ostras, ovos, feijões, castanhas e nozes.

Escolha bem os alimentos para estimular a produção hormonal

Hormônios do bem-estar e sono

Alimentos ricos em triptofano (peru, frango, ovos, leite) e cacau, que possui flavonoides, aumentam os níveis de endorfina, serotonina e melatonina, melhorando o bem-estar e a qualidade do sono.

Saúde Reprodutiva

Uma dieta saudável ajuda a regular a produção de hormônios como testosterona e a progesterona, contribuindo para a saúde reprodutiva. Casais que buscam melhorar a saúde reprodutiva, devem ter uma dieta balanceada que inclua Vitamina D (óleos vegetais como azeite de oliva e oleaginosas); Vitamina C (frutas cítricas); Vitamina B6 (ovos, cereais integrais, grãos); Ácido fólico (vegetais de folhas verdes); Zinco (peixes e frutos do mar) e Cálcio (leite, derivados e vegetais verde-escuros).

Internações por infarto aumentam 59% entre pessoas com menos de 40 anos

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terça-feira, setembro 24, 2024



Nas últimas décadas, o aumento de casos de infarto em pessoas cada vez mais jovens, sobretudo em mulheres, tem se tornado uma preocupação crescente entre os profissionais de saúde.

Dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) indicam que o Brasil registrou um aumento de cerca de 62% nas mortes de mulheres de 15 a 49 anos por infarto, de 1990 para 2019. Em um outro recorte, apresentado pelo Ministério da Saúde, de 2010 a 2019, foi registrado um aumento de aproximadamente 59% nas internações de pessoas com idade até 39 anos e de 9% nas mortes.

Segundo o Dr. Antonio Babo, cardiologista que atua no CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”, no Rio de Janeiro, os números reforçam a urgência de discussões sobre saúde cardiovascular, especialmente com a proximidade do Dia Mundial do Coração, celebrado em 29 de setembro.

Para o médico, a mudança no estilo de vida da população é um dos principais fatores que contribuem para esse fenômeno. “O sedentarismo, a alimentação rica em gordura e açúcar, o estresse e o uso excessivo de substâncias como álcool e tabaco são hábitos que impactam diretamente a saúde do coração, levando a um aumento de doenças cardiovasculares entre os mais jovens”, afirma.

Grupos de risco e sintomas de infarto

Ao deixar de ser um risco prioritário para homens acima dos 50 anos e idosos de ambos os gêneros, os grupos que requerem atenção atualmente incluem jovens que apresentam hipertensão arterial, diabetes, histórico familiar de doenças cardíacas e obesidade.

Além disso, o especialista destaca que os sinais de alerta podem variar, embora os mais frequentes sejam dores ou desconforto no peito, falta de ar, sudorese excessiva, náuseas e dor em outras partes do corpo, como braços, costas e mandíbula.

Para garantir a assistência adequada e reduzir as chances de óbito por infarto, é crucial que a população esteja atenta a esses sinais. “Buscar atendimento médico imediatamente pode salvar vidas. O tempo é um fator determinante no tratamento do infarto, e a rapidez no atendimento pode fazer toda a diferença”, alerta o Dr. Babo.

Ao identificar os sinais, o especialista recomenda que a pessoa acione o serviço de emergência imediatamente e aguarde em uma posição confortável, deitada ou sentada, até a chegada da ambulância. “Manter a calma nesse momento é muito importante, bem como evitar qualquer tipo de esforço físico”, esclarece.

Após atendimento emergencial, o tratamento dependerá da gravidade do infarto e das condições do paciente, incluindo medicamentos, reabilitação cardíaca e procedimentos como o cateterismo cardíaco ou, em casos mais graves, a cirurgia de revascularização do miocárdio.

Vale destacar que os cuidados permanecem após o episódio, a fim de evitar que ocorra novamente. “Alguns pacientes apresentam, como sequelas de um infarto, a diminuição da capacidade cardíaca, arritmias ou dores persistentes no peito. Por isso, é muito importante que o acompanhamento seja feito regularmente”, frisa.

5 dicas para prevenir o infarto

De acordo com o cardiologista, a prevenção ainda é a melhor alternativa contra os altos índices de infarto no país. Para isso, é fundamental adotar um estilo de vida saudável desde cedo, a partir de cinco dicas básicas:

Alimentação Balanceada:

Priorizar frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras. Reduzir a ingestão de alimentos processados e ricos em gorduras saturadas e açúcares.

Atividade Física Regular:

Praticar pelo menos 150 minutos de atividade física moderada por semana. Exercícios como caminhada, corrida e natação são excelentes para fortalecer o coração.

Controle do Estresse:

Técnicas de relaxamento, meditação e atividades que promovam bem-estar podem ajudar a reduzir o estresse.

Evitar Tabaco e Álcool:

A cessação do tabagismo e a moderação no consumo de álcool são essenciais para a saúde cardiovascular.

Consultas Médicas Regulares:

Realizar exames periódicos para monitorar a pressão arterial, níveis de colesterol e glicemia.

Dr. Babo reforça que o crescente número de infartos entre pessoas mais jovens é um alerta sobre a importância de cuidar da saúde do coração. Com a adoção desses hábitos e atenção redobrada aos sinais para uma resposta rápida, é possível prevenir essa condição e promover uma vida mais longa e saudável.

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Conheça 4 exercícios para diminuir a tensão na mandíbula

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quarta-feira, setembro 11, 2024


A dor na mandíbula é uma condição muito comum das pessoas que têm disfunção temporomandibular (DTM), um distúrbio que afeta os músculos dessa região da face. Além desse problema, a tensão na mandíbula pode ter diversas outras causas como o bruxismo, trauma no rosto, doenças bucais avançadas como a cárie e a gengivite, osteomielite mandibular e estresse. Cada uma delas necessita de um tratamento específico.

No entanto, existem exercícios que podem ser feitos para amenizar as dores, relaxando o músculo da região da face, aliviando o incômodo e, consequentemente, melhorando a qualidade de vida. Confira as dicas de Vinicius Ravani, ortodontista da PróRir, rede de clínicas odontológicas.

Faça massagens

“A massagem é uma prática bastante comum para aliviar os músculos em várias partes do corpo, mas também pode ser aplicada na região do rosto para aliviar a tensão na mandíbula”, explica Vinicius.

Por isso, experimente esse passo a passo:

Comece massageando toda a área do maxilar;

Utilize as pontas dos dedos e faça movimentos circulares na região;

Em seguida, faça pequenos beliscões suaves com o dedo indicador;

Com o dedo polegar, solte a pele do músculo, repetindo algumas vezes;

Depois, com a utilização das mãos, alongue toda a região da mandíbula no sentido de baixo para cima;

Tente abrir levemente a boca durante esses movimentos.

Abra e feche a boca

“Outra maneira de resolver a tensão na mandíbula é simplesmente abrir e fechar a boca de maneira atenciosa”, diz Ravani. Para isso:


Você deve sentar em uma cadeira, permanecendo com a postura ereta;

Em seguida, coloque a língua na região do céu da boca;

Depois abra a boca com a língua ainda na mesma posição;

Então, respire lentamente por alguns segundos e expire em seguida;

Deixe a boca fechada e se sentir alguma dor, repita o exercício ao menos 10 vezes.

Exercite as bochechas

“As bochechas são formadas pelos músculos que acabam tendo uma relação com a mandíbula. Nesse caso, elas devem ser trabalhadas para amenizar a tensão na região ao redor dela”, indica o ortodontista.




Para fazer isso, veja um exercício simples:

Encha as bochechas de ar;
Faça com que esse ar se movimente de um lado para o outro da boca;
Repita essa atividade 10 vezes.
Boceje

O ato de bocejar é fundamental para esticar a região da mandíbula. “Então, quando tiver vontade de bocejar, faça da melhor forma possível, sem medo. Neste caso, você também pode simular alguns bocejos durante o dia para reduzir a tensão”, afirma Vinicius.


Para sentir melhor os efeitos dos exercícios para tensão na mandíbula, lembre-se de praticá-los diariamente. Caso a região esteja muito dolorida, você pode começar com um número menor de repetições e ir aumentando aos poucos. Além disso, não exagere nas quantidades, pois isso pode gerar o resultado oposto ao esperado, com a intensificação da dor.


“Essas foram algumas informações sobre como reduzir a tensão na mandíbula. Por fim, é importante entender que essas atividades apenas aliviam as dores. O ideal é buscar ajuda de um dentista com especialização em DTM. Ele conseguirá fazer um diagnóstico e indicar o melhor tratamento para cada caso”, afirma Ravani. Além disso, a prevenção é o melhor remédio. Faça uma consulta pelo menos uma vez no ano, mesmo que você não tenha sinais de problemas bucais”, finaliza o especialista.

Candidíase oral: o que é, sintomas e como tratar

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sexta-feira, setembro 06, 2024


A candidíase oral, também conhecida como sapinho, é uma infecção provocada pelo fungo Candida albicans. Esta é uma condição comum em bebês e crianças pequenas, em função do sistema imune, que ainda não está totalmente desenvolvido. No entanto, também pode afetar adultos com imunidade baixa, como portadores de HIV/Aids, câncer, diabetes e outras doenças crônicas, além de pacientes que fazem uso de próteses dentárias.

“O fungo que provoca a candidíase é normalmente encontrado em pequenas quantidades na boca e em outras áreas do corpo, mas pode causar problemas quando se multiplica descontroladamente”, explica o Dr. Sergio Lago, Cirurgião Dentista, Implantodontista, Doutor em Periodontia e Embaixador da S.I.N. Implant System. “Os sintomas incluem manchas brancas na língua, na parte interna das bochechas, no céu da boca e na garganta, além de dor e dificuldade para engolir”, completa. “Na ocorrência destes sinais, é muito importante procurar o dentista, já que, na ausência de tratamento, a candidíase pode evoluir para a laringe e esôfago, trazendo problemas como inflamação, dificuldade de engolir e rouquidão”, conclui.

O especialista destaca, ainda, que além dos grupos de risco citados anteriormente, outros fatores podem favorecer o surgimento da doença.

Entre eles, estão o uso de antibióticos de largo espectro, que podem alterar a flora normal do corpo, permitindo o crescimento excessivo do fungo; a idade avançada, já que idosos podem ter um sistema imunológico mais fraco e uma flora oral alterada; o uso de corticosteroides, pois estes medicamentos suprimem o sistema imunológico, incluindo inaladores para asma; a gravidez, já que as mudanças hormonais podem favorecer o crescimento do fungo e, por fim, o estresse, que pode enfraquecer o sistema imunológico, facilitando infecções.

O tratamento da candidíase oral é prescrito pelo dentista ou médico, sendo personalizado após avaliação do paciente. Em geral, envolve uma combinação de medicamentos e práticas de higiene. Entre os remédios, os mais comumente recomendados são Nistatina, Clotrimazol, Fluconazol ou Itraconazol (especialmente em casos mais graves ou recorrentes).

Além disso, o paciente deve ter atenção à sua higiene bucal, escovando os dentes no mínimo duas vezes por dia, após as refeições, e utilizando o fio dental em todas as escovações, assim como o enxaguante bucal (caso tenha sido recomendado pelo dentista).

“Vale lembrar que as visitas regulares ao dentista são importantes para a prevenção, diagnóstico e tratamento precoce da candidíase oral”, destaca o Dr. Lago.

Como prevenir o problema?

Segundo o especialista, a prevenção à candidíase oral envolve o controle dos fatores que podem favorecer o surgimento da doença. Portanto, pacientes diabéticos devem ter um rigoroso controle dos níveis de açúcar no sangue; pacientes imunocomprometidos devem, junto à seus médicos, manter sob controle as condições que levam ao enfraquecimento do sistema imunológico. No caso de quem faz uso de medicamentos corticosteróides (que podem desencadear o problema), pode ser necessário um ajuste na dose ou até mesmo a substituição destes remédios.

Existem também recomendações que valem para todas as pessoas, como evitar alimentos ricos em açúcar, mantendo uma dieta balanceada e nutritiva e ingerir bastante água, para manter a boca úmida e ajudar na eliminação do fungo.

Mpox e crianças: devemos nos preocupar? Saiba como é o sintoma, diagnóstico e tratamento da doença

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quinta-feira, setembro 05, 2024

Foto: divulgação Prefeitura de Nova Iguaçu

De acordo com o Ministério da Saúde, desde o início do ano, o Brasil já registrou mais de 830 casos confirmados ou prováveis de mpox, sendo que 61 deles precisaram de internamento. A doença foi declarada como emergência de saúde global pela Organização Mundial da Saúde (OMS) por conta da rápida circulação de uma nova variante, a cepa 1b, no continente africano e que tem diferentes meios de transmissão.

Os grupos de risco para as formas graves da enfermidade são crianças menores de 8 anos, gestantes e imunodeprimidos. Por isso, o Pequeno Príncipe, maior e mais completo hospital pediátrico do país, esclarece as principais dúvidas sobre a doença.

O que é a Mpox e como acontece a transmissão?

A mpox, anteriormente chamada de monkeypox ou varíola dos macacos, é uma doença de etiologia viral em que a transmissão acontece principalmente pelo contato próximo prolongado ou íntimo com a pessoa que está infectada ou com as lesões que surgem na pele em um período de até 21 dias. “Se compararmos com outros vírus pandêmicos como a COVID-19, por exemplo, a transmissibilidade da mpox é menor”, enfatiza o infectologista pediátrico Victor Horácio de Souza, do Pequeno Príncipe.

Quais são os principais sintomas?

Após o contato com o vírus, os primeiros sintomas da doença se manifestam entre três e 16 dias. Os mais comuns são lesões na pele – todas com a mesma característica e local –, febre, ínguas, dores no corpo e de cabeça, fraqueza e até mesmo desidratação.

“A mpox pode ser grave se o paciente estiver com mais de cem lesões na pele associadas à confusão mental, sepse e insuficiência respiratória, o que pode causar comprometimento pulmonar, renal, no sistema nervoso central e até levar a óbito”, explica o infectologista.

Como é o diagnóstico e tratamento?

Em caso de suspeita, é fundamental buscar atendimento médico, pois o diagnóstico da doença é principalmente clínico, e o tratamento é feito com medicações para os sintomas que o paciente apresenta. “Além do tratamento sintomático, também se faz necessário o isolamento social para evitar a transmissão”, frisa Victor Horácio. O especialista reforça que a melhor maneira de se prevenir é não ter contato com qualquer pessoa que esteja com suspeita de mpox e sempre higienizar as mãos corretamente.

Existe vacina disponível contra a doença?

Sim! Atualmente existem duas vacinas contra o vírus e que são produzidas por dois laboratórios diferentes. Elas não estão disponíveis para comercialização, apenas para uso na rede pública e conforme indicação. “A vacinação em massa contra a mpox não é necessária nem recomendada, porque no momento a doença está sob controle e em observação. A indicação de aplicação dela é apenas para quem teve contato com algum caso confirmado da doença”, realça a médica e coordenadora do Centro de Vacinas Pequeno Príncipe, Heloisa Ihle Garcia Giamberardino.

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