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Ministério Público aponta fraudes de R$ R$ 7,1 milhões na saúde de São João de Meriti

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segunda-feira, setembro 19, 2016


SÃO JOÃO DE MERITI- Quatorze pessoas, sendo 13 servidores do primeiro e do segundo escalões da Secretaria de Saúde de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, foram denunciadas pelo Ministério Público (MP), no último dia 9. Todas são acusadas de envolvimento em um esquema que fraudava licitações para fornecimento de materiais ou serviços, que vão desde o aluguel de carros até a compra de 15 toneladas de raticida para a Superintendência de Vigilância Epidemiológica da cidade.

De cordo com denúncia da 8ª Promotoria de Investigação Penal da 3ª Central de Inquéritos, três pessoas, uma delas Walter Santos Wilmes, atual secretário de Saúde do município, são acusadas de liderar a quadrilha. Entre janeiro de 2013 e junho de 2016, o bando teria fraudado licitação para que a empresa Tecniplan Ambiental vencesse pelo menos 11 concorrências, cujos valores somados chegam a mais de R$ 7 milhões. Segundo o MP, um dos sócios da empresa é Paulo César Moreira Rodrigues. Servidor federal cedido à Prefeitura de Meriti, ele era o responsável pela Vigilância Epidemiológica.

As fraudes, descreve o promotor, aconteciam depois que a Superintendência de Vigilância Epidemiológica fazia um pedido de compra ou de prestação de serviço à Secretaria de Saúde. A partir daí, a Superintendência de Licitações da pasta simulava uma pesquisa de preços e juntava propostas falsas aos pregões presenciais, dos quais a Tecniplan saía vencedora.

Na denúncia, o MP solicitou que o juiz da 2ª Vara Criminal determine que os acusados sejam obrigados a devolver aos cofres públicos um total de R$ 7.100.734,72. A quantia corresponde à estimativa do prejuízo causado ao município com as fraudes.

No documento, o promotor também pede que seja decretada a perda do cargo de todos os denunciados. Além do secretário de Saúde, são alvos da denúncia dois superintendes de controle interno da secretaria e uma superintendente da Vigilância Epidemiológica.

Polícia realizou operação Ratos

Policiais civis da 64ª DP (São João de Meriti) apreenderam, no último dia 2 de agosto, computadores e documentos em pelo menos cinco endereços de pessoas ligadas à Prefeitura de São João de Meriti. Entre eles, a sede da Secretaria de Saúde da cidade e a casa do titular da pasta, Walter Wimes.

A operação de busca e apreensão, batizada de Ratos, foi parte da investigação que apura fraudes em licitações para a Vigilância Epidemiológica do município. Trata-se de um desdobramento da operação Alfa, deflagrada em junho. Na ocasião, cinco fiscais da Vigilância Sanitária e a superintendente do setor, Sandra Marques Leal, foram presos. Todos suspeitos de cobrar propina de comerciantes.

A prefeitura informou que ainda não foi notificada e desconhece o pedido do MP quanto ao afastamento de servidores. Afirmou também que impetrou mandado de segurança para ter acesso ao processo e abriu sindicância para apurar possíveis infrações cometidas pelos servidores.

Confira a nota oficial da Prefeitura de São João de Meriti na íntegra

“A Prefeitura de São João de Meriti, por meio da Procuradoria-Geral, esclarece que a data de hoje (18/09/2016), não foi notificado de nenhum ato praticado no processo nº 0095272-92.2016.8.19.0054, desconhecendo o pedido do Ministério Público atinente ao afastamento de servidores.

O processo tramita em segredo de Justiça decretado pelo Delegado, Promotor de Justiça e juiz, tendo a Procuradoria do município se manifestado reiteradamente para ter acesso ao processo, mas o condutor da Investigação (Delegado Moisés) impediu o acesso sob a justificativa de falta de interesse da Administração Pública e comprometimento da investigação. A Procuradoria impetrou mandado de segurança para ter acesso amplo ao processo e participar dos depoimentos dos servidores convocados, o que permitiria a análise antecipada sobre a conduta dos servidores, mas somente obteve decisão parcial deste direito; e após a instrução final, o delegado não permitiu acesso aos demais depoimentos e ao relatório elaborado. Assim, a prefeitura, desde a busca e apreensão de processos na sua sede, abriu processo de sindicância para apuração de possíveis infrações cometidas pelos servidores convocados pelo Delegado, mas, até a presente data, não tomou conhecimento da imputação de crime ou responsabilidade aos servidores mencionados e, tão pouco, de pedido de afastamento destes. Registre-se, que, o afastamento de servidor decorrente de suposta prática de crime deve ser muito bem fundamentado, resguardado o direito constitucional do servidor ao contraditório e ampla defesa sob pena de futuramente a Administração Pública responder por danos morais a imagem do servidor.

A prefeitura reforça o argumento de que não tem ciência de qualquer pedido de afastamento de servidores decorrente do procedimento investigatório, eis que lhe é obstado o acesso aos autos pelo delegado, promotor de Justiça e o juiz, mediante a decretação de segredo de Justiça, inclusive contra a Administração Pública; mas, ressalta que, assim que lhe for ofertado a possibilidade de vistas do processo, adotará as medidas que entender cabível, inclusive afastamento dos servidores, se for o caso. Por fim, informamos que dos servidores listados, apenas a servidora Sandra Marques Leal, presa em razão de outra investigação realizada pelo mesmo delegado, se encontra afastada, desde a sua prisão, por se tratar de servidora federal cedida e por restar impossibilitada da prestação dos serviços em decorrência da prisão.”
Por: Marcos Nunes
crédito: jornal Extra
19/09/2016

Jovem é executado a tiros em Belford Roxo

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BELFORD ROXO - Um jovem morto a tiros foi abandonado na rua Coité, no bairro Maringá, em Belford Roxo e encontrado por moradores na tarde deste domingo (18 de setembro). A vítima ainda não foi identificada pela polícia, e teria sido desovada no local, com pelo menos três tiros. Segundo informações, o rapaz não era morador do bairro.

Já os policiais militares do 39°BPM (Belford Roxo), chegaram ao local por vota das 17h, após serem alertados através do telefone 190. A Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) realizou a perícia no corpo e iniciará as investigações.


Crédito: Notícias de Belford Roxo
19/09/2016

Em 19 anos, bangue-bangue político deixa rastro de 14 mortos em Magé

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Desde 1997, foram mortas ao menos 14 pessoas ligadas à política municipal de Magé, cidade a 60 km da capital e com cerca de 230 mil habitantes na Baixada Fluminense, uma das regiões mais pobres do Rio de Janeiro.

O rastro de sangue inclui uma vice-prefeita carbonizada, um vereador assassinado com a mãe e um parlamentar alvejado e morto dentro do estacionamento da Câmara Municipal.

Dois desses 14 homicídios ocorreram em 2016.


Em janeiro, o vereador Geraldo Gerpe (PSB), o Geraldão, foi abordado quando estava em seu carro, no estacionamento da sede da Câmara de Magé, e assassinado a tiros.

Seis meses depois, a pré-candidata a vereadora Agá Lopes Pinheiro (DEM) foi alvejada quando estava com o marido em um bar no bairro da Barbuda. Os inquéritos estão a cargo da DHBF (Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense).

Até agora, as investigações policiais avançaram pouco e não houve desfecho para a maioria dos casos. Alguns inquéritos foram concluídos, mas os denunciados à Justiça ainda aguardam o julgamento.

Procurada, a Polícia Civil não quis se posicionar. O UOL entrou em contato em duas ocasiões com a assessoria de comunicação, que não respondeu à demanda enviada pela reportagem.

A violência condicionada a circunstâncias eleitorais ou disputas de poder não se limita a Magé. Trata-se de uma realidade que se aplica a outras cidades da Baixada, onde há rivalidades históricas entre grupos políticos, famílias tradicionais, milicianos e até traficantes de drogas, explica o sociólogo José Cláudio Souza Alves, professor da UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro) e autor da tese "Baixada Fluminense: A Violência na Construção de uma Periferia".

"Magé vem produzindo isso há bastante tempo. Na cidade, existe de forma geral uma cultura de violência enraizada por dentro do Estado. Existe toda uma estrutura de poder baseada na violência enquanto moeda de troca", afirma Alves. O acadêmico também é autor do livro "Dos Barões ao Extermínio: A História da Violência na Baixada Fluminense" (Editora Sepe/APPH-Clio).

A Baixada traz esse problema da violência política com uma grande superexposição dessa estrutura de poder baseada na eliminação de oponentes. Aqueles que incomodam são eliminados.
José Cláudio Souza Alves, sociólogo

Para se ter uma ideia, desde novembro do ano passado, o número de mortes chegou a 13 em toda a Baixada Fluminense --as vítimas ocupavam cargos eletivos ou pretendiam ingressar na vida pública em municípios como Duque de Caxias, Nova Iguaçu e Paracambi.

Apesar da proximidade com o período eleitoral e da afinidade política, para a polícia, apenas duas dessas ocorrências tiveram motivação político-partidária. "Cada vítima tem sua história particular, um perfil", afirma o delegado Giniton Lages, que preferiu não especificar os dois casos.

"Mesmo sabendo que a barra é mesmo pesada em alguns lugares, acho que chegamos ao fundo do poço", afirma o deputado federal Otávio Leite, presidente fluminense do PSDB. "Nossos candidatos em Magé sempre comentam esse clima violento. Alguns disseram que evitam andar na rua à noite, relatam problemas com milícias e coisas do tipo." Um dos pré-candidatos tucanos à Prefeitura de Magé desistiu da disputa neste ano, com medo de morrer.

Na sexta-feira (16), em visita ao Rio, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes afirmou que a convicção da polícia não é a mesma do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), órgão do qual é presidente. "É preciso que se faça a investigação. Mas quando há mortes de pessoas que são candidatas a determinado cargo ou pessoas ligadas a alguma atividade política, sempre há essa preocupação. Até agora nós identificamos informações de que pelo menos 24 pessoas teriam sido assassinadas num contexto político-eleitoral, e 13 dessas 24 ocorreram somente na Baixada", declarou.

Mendes disse ainda que a Baixada receberá apoio de tropas federais. Uma reunião marcada a próxima semana definirá o efetivo e o planejamento. O Rio, afirmou ele, é o Estado que demanda maior atenção. "Não preciso nem lhes contar sobre a situação do Rio de Janeiro, é dispensável. Os senhores não têm dúvida [de que a situação do Rio é a mais grave]. É talvez uma das mais graves do mundo", afirmou ele a jornalistas.

Em 2000, a Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) instaurou uma CPI para investigar os crimes contra políticos na região metropolitana do Estado. O relatório final traz como primeira conclusão que "a impunidade é o principal elemento propulsor da violência política". Após oito meses, os trabalhos foram encerrados na Casa sem que fossem imputadas responsabilidades.

"Como a situação é muito difusa e cada município tem a sua responsabilidade, fica sempre difícil apontar um núcleo", afirmou o deputado que presidiu a CPI à época, Paulo Ramos (PSOL). "Os grupos vão se afirmando a partir do controle e da submissão da população. E isso ocorre através do medo."
Política feita a bala

Em julho de 1997, o vereador Geraldo Ângelo Pereira, presidente do Grêmio Esportivo Estrela, deixava a sede do clube de futebol mageense, em Vila Inhomirim, quando foi morto a tiros por dois homens. Os criminosos fugiram.

Em 1998, mais um vereador foi morto a tiros: Valter Moraes de Arruda levou cinco tiros na barriga quando estava ao volante de seu carro, um Vectra azul, a sete quilômetros de casa, no bairro Santo Aleixo. O parlamentar era presidente da Comissão de Saúde da Câmara.

O vereador Alexandre Augusto Pereira de Alcântara, a mãe dele, Edília Rodrigues, e seu motorista e assessor parlamentar, Arnaldo de Souza Santos, foram metralhados em uma emboscada na rodovia Rio-Magé em janeiro de 2002.

Segundo o Ministério Público, o crime foi praticado a mando do então presidente da Câmara de Vereadores de Magé, Genivaldo Ferreira Nogueira, conhecido como "Batata", à época filiado ao DEM. O MP aponta que o homicídio se deu por "vingança política".

Adversário de Batata e opositor da ex-prefeita Núbia Cozzolino, Alcântara planejava "realizar uma reforma administrativa na Câmara a fim de reduzir os poderes que eram concentrados nas mãos do respectivo presidente", de acordo o processo acolhido pela Justiça. "A vítima estava, ainda, elaborando um dossiê relatando diversas irregularidades ocorridas na administração do acusado, fato que o fez eliminar seu oponente", segundo a peça.

Batata também foi denunciado à Justiça por outros três assassinatos, incluindo o da vice-prefeita de Magé Lídia Menezes, em junho de 2002. O corpo dela foi encontrado carbonizado dentro de seu carro, na estrada Magé-Manilha, a cerca de 20 km do centro de município. Dentro do veículo, peritos encontraram duas cápsulas de pistola.

Segundo apuração policial, Lídia havia quebrado um acordo político com Batata. A tucana era pré-candidata a deputada federal. Na ocasião, a então prefeita, Narriman Zito, relatou ao jornal "Folha de S.Paulo" que o clima político na cidade era "muito perigoso". "Eu mesma estou andando em carro blindado, algo que nunca pensei em fazer", declarou à época, chorando.

O nome de Batata também é mencionado em processos judiciais relativos às mortes do policial militar e vereador Dejair Corrêa (2007), presidente da Comissão de Segurança da Câmara de Magé, e do jornalista Mário Coelho (2001), dono do jornal "A Verdade", responsável por denúncias de irregularidades na prefeitura.
Genivaldo Ferreira Nogueira, o Batata, nega os crimes

O réu nega ter sido o mandante dos quatro homicídios pelos quais responde na Justiça. Ele foi detido apenas uma vez, em cumprimento a um mandado de prisão preventiva em uma das ações penais, mas deixou a cadeia após obter liminar do STF (Supremo Tribunal Federal).

Em seu pedido de habeas corpus apresentado ao Supremo, a defesa alegou que existiria uma "bem orquestrada e elaborada perseguição política" contra o acusado. Desde então, aguarda julgamento em liberdade.

No documento enviado à Corte, os advogados afirmam que Batata teria encabeçado um movimento que resultou na expulsão de policiais civis lotados na delegacia de Magé. Por esse motivo, argumentam, ele teria sido alvo de represálias. Os policiais citados pela defesa seriam milicianos e exigiriam dinheiro de comerciantes da cidade em troca de proteção.

O atraso no andamento das ações penais contra o ex-parlamentar se dá porque, em razão da instabilidade política em Magé e da possibilidade de coação de testemunhas, os processos foram desaforados. Atualmente, tramitam nas comarcas de Niterói e da capital.

Em 2010, a Justiça do Rio determinou que ele vai a júri popular pelo triplo homicídio ocorrida na emboscada da rodovia Rio-Magé. Em julho desse ano, o juiz Alexandre Abrahao marcou o julgamento para fevereiro de 2017.

Em junho, Nogueira sofreu uma tentativa de homicídio, mas escapou ileso.

O UOL tentou localizar o ex-vereador por intermédio do diretório estadual do DEM, mas a assessoria do partido informou que ele não é mais filiado e que não possui contato com ele.

O advogado que o representa na maioria dos processos, Luiz Carlos da Silva Neto, está viajando e não pode receber ligações, de acordo com sua secretária, identificada como Elaine.

A reportagem tentou, ainda, contato com outros advogados que trabalham no mesmo escritório, porém a funcionária informou que não poderiam atender por estarem em audiência.
Outros atentados

Entre os anos de 2001 e 2002, um assessor parlamentar e um ex-vereador foram mortos na cidade. O corpo de Marílton dos Santos, 49, que trabalhava na equipe da então deputada estadual Núbia Cozzolino, foi encontrado em Piabetá com um tiro na barriga, em 2001.

No ano seguinte, o ex-parlamentar Antonio Cezar dos Santos Vale, o "Cezar do Vale", foi alvejado com 12 tiros dentro do seu próprio bar, no bairro do Saco.

Em 2006, o vereador Carlos Alberto Souto (PSC), conhecido como Chuveirinho, foi assassinado a tiros.

Dois anos depois, Orney Pereira dos Santos, também conhecido como "Ney da Núbia", foi morto após ser atingido por disparos de arma de fogo na região de Fragoso. Ele era marido da então prefeita Núbia Cozzolino --que concorria à reeleição naquele ano-- e seria candidato a vereador pelo partido da mulher, o PMDB, em 2008.

De acordo com a PM, dois homens entraram numa padaria localizada no térreo do prédio onde a vítima morava e perguntaram pelo "Ney da Núbia". O peemedebista foi atender e acabou morto com seis tiros na cabeça, além de dois no corpo. Os criminosos fugiram em um carro vinho.

Vereador pela cidade de Magé, Antônio Carlos da Silva Pereira (PMDB), conhecido como "Tunico Pescador", morreu depois de ser baleado com sete tiros em Visconde de Mauá, na região metropolitana do Rio de Janeiro. O crime ocorreu em março de 2012, e, à época, a polícia informou que o político chegava a uma lanchonete, acompanhado de um homem cuja identidade não foi divulgada, quando ambos foram alvejados por dois homens que estavam em uma moto. Os criminosos fugiram.
Domínio dos Cozzolino

A política local em Magé se mistura à trajetória da família Cozzolino, que mantém representantes na Câmara e na prefeitura há pelo menos 30 anos. "É como se fosse um clã, uma 'famiglia'. Até os nomes das escolas tinham o sobrenome Cozzolino quando eles estavam no poder", explica o sociólogo José Cláudio Souza Alves.

Desde 1983, o grupo conseguiu eleger seis prefeitos. O último representante à frente do Executivo foi Anderson Cozzolino, o Dinho Cozzolino, que também presidiu a Câmara Municipal.

Em janeiro de 2016, Dinho foi preso durante a Operação Terra Prometida, deflagrada pelo Ministério Público para investigar, entre outros crimes, denúncias de corrupção e lavagem de dinheiro em Magé.

Também foi alvo do MP a irmã de Dinho, a ex-deputada estadual Jane Cozzolino --ela foi expulsa da Alerj por fraude em programa de auxílio-educação, em 2008. Ao fim da Operação Terra Prometida, os irmãos Dinho e Jane e outras 11 pessoas foram denunciadas à Justiça.

Entre 2005 e 2009, a prefeitura esteve sob comando de Núbia Cozzolino, alvo de várias investigações por crimes como corrupção, peculato, formação de quadrilha, entre outros. Uma delas resultou em seu afastamento do cargo, em 2009, e posteriormente na cassação do mandato e perda dos direitos políticos, em 2010.

Núbia foi processada e condenada pelo crime de improbidade administrativa, sob acusação de não ter pago gratificações a funcionários da prefeitura. Em 2013, a ex-prefeita foi denunciada pelo MPF (Ministério Público Federal) por dano ao patrimônio público.

O irmão de Núbia, Charles Cozzolino, também ex-prefeito de Magé, foi preso em 2009. Para o Ministério Público, ele fez parte de um grupo que desviou R$ 2,1 milhões da verba destinada a um asilo que abrigava apenas cinco idosos no município de Cambuci (a 270 km do Rio), no noroeste fluminense.

Em declarações à imprensa e versões apresentadas à Justiça nos últimos anos, os membros da família Cozzolino negaram a autoria dos crimes apontados pelas autoridades. Todas as tentativas de recurso foram indeferidas pelo Tribunal de Justiça do Rio e pelo Supremo Tribunal Federal.

Dinho, Jane, Núbia e Charles não foram localizados. O advogado Luiz Carlos da Silva Neto, que já representou Núbia e Jane Cozzolino, também não foi localizado.

Na eleição deste ano, Renato Cozzolino Harb, filho de Jane e sobrinho de Núbia, é um dos candidatos a prefeito de Magé. Deputado estadual pelo PR, ele tenta, após cinco anos, reconduzir a família Cozzolino ao poder no município. Seus concorrentes são Rafael Tubarão (PPS), atual prefeito, Daniel Klein (PSOL),Paulo Afonso (PPL) e Soninha (PRB).

O UOL entrou em contato com o gabinete do parlamentar. Um funcionário informou que a reportagem deveria procurar o chefe de gabinete, identificado como Vinícius, que não atendeu os telefonemas. Segundo a última pesquisa realizada no município e registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o protocolo RJ-02329/2016, Tubarão lidera a disputa com 35,5% das intenções de voto, e Harb tem 34%. O levantamento foi feito pela SLH Consultoria e Pesquisa no fim de agosto, e tem margem de erro de 3,5 pontos percentuais.

Atualmente, apesar das mortes recentes na Baixada e da situação peculiar vivida por Magé na última década, os cinco candidatos que estão na disputa pela prefeitura realizam normalmente suas atividades de rua.

O tema, no entanto, não passa batido. Mesmo o material oficial de campanha não fazendo qualquer menção a mortes políticas, o candidato Paulo Afonso, por exemplo, leva cartazes pedindo "paz para Magé" e "uma nova política" em seus atos de campanha.

Crédito: Hanrrikson Andrade
Via: UOL
19/09/2016

Mulher entra em trabalho de parto em Nova Iguaçu e bebê nasce em praça pública

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NOVA IGUAÇU- Duas enfermeiras fizeram o parto na Praça de Vila de Cava, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na manhã deste domingo (18). Segundo as primeiras informações, o Sargento Henrique e Soldado Douglas do Batalhão de Mesquita, foram chamados por populares no momento que passava pelo local onde estava a gestante, já em trabalho de parto. A gestante, foi colocada no banco de trás do carro da polícia e logo a bebê nasceu. Segundo testemunhas, a jovem teria dado entrada na clinica da família e teria sido recusada de ser atendida. A PM Investiga o caso.

"Até achamos que era algum roubo quando vimos as pessoas acenando, mas logo percebemos que era um parto. O resgate estava demorando a chegar e começamos a ajudar no parto ali mesmo", disse o sargento Henrique. Ainda segundo relatos, duas enfermeiras que passavam no momento, foram os anjos enviados, a gestante foi levada para a Clínica Mariana Bulhões, em Nova Iguaçu para que recebessem os cuidados necessários. Mãe e criança passam bem.

Assista um trecho do vídeo

                  
18/09/2016
Fonte: Jornal Destaque Baixada

Polícia prende homem foragido da Justiça em Itaguaí

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domingo, setembro 18, 2016


Um homem foragido da justiça foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) com um carro roubado, na Rodovia Rio-Santos (BR-101), em Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio, no sábado. O mandado de prisão contra o suspeito foi expedido pela Justiça de Pernambuco há cerca de três anos.

A equipe fazia uma ronda nas proximidades do km 393, quando pararam o veículo, modelo Santana, com placas de Campos dos Goytacazes. Durante a abordagem, os policiais constataram que o carro possuía diversos indícios de adulteração.

As placas eram clonadas e foi verificado que o automóvel também era roubado. A ocorrência foi encaminhada à 35ª DP (Campo Grande).
Crédito: jornal Extra
18/09/2016

Após denúncia, menor acaba apreendido por tráfico de drogas em Nova Iguaçu

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NOVA IGUAÇU- Um menor foi apreendido na tarde deste sábado (17) por tráfico de drogas, na Estrada Curral Novo, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Policiais do 20º BPM (Mesquita), chegaram até até o local depois de uma denúncia. Conforme a polícia, o adolescente estava com 10 sacoles de cocaína; 14 tabletes de maconha; 10 reais em espécie. O acusado foi encaminhado para a DP da região.
Fonte: Jornal Destaque Baixada
18/09/2016

'Homem da Capa Preta' é um dos mitos da violência na Baixada Fluminense

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Fluminense (RJ) carrega em sua história recente, principalmente a partir da abertura da rodovia Washington Luís (Rio-Petrópolis), em 1928, umlegado de assassinatos políticos e disputas de poder que envolvem grupos rivais, famílias tradicionais, milicianos e até traficantes de drogas.

Parte da região metropolitana do Estado, a Baixada já foi uma área próspera, com papel relevante na produção agrícola do país (ciclos do café e da laranja). Porém, aos poucos, seus domínios sofreram processo de desocupação.

Após as décadas de 50 e 60, houve grande fluxo migratório em direção ao Rio, e muitas pessoas em busca de terra e trabalho se estabeleceram na Baixada.

Esse é o período de protagonismo de uma figura mítica, marcada pela personalidade violenta e por aterrorizar seus adversários políticos: Tenório Cavalcanti, o "homem da capa preta".

"Ele chega ao Rio durante a década de 20 para atuar na empresa que fazia a estrada Washington Luís. Nesse momento, ele já se depara com uma intensa disputa de terras e começa a agir como um grileiro", explicou Alves.

"Rei da Baixada" x "Deputado pistoleiro"

Tenório tornou-se um negociador bem-sucedido e, em pouco tempo, arrendou mais de 40 imóveis na região da Baixada. Em 1950, foi eleito deputado federal pelo Rio. No período em que dominou a cena política local, teve seu nome associado a mais de 20 assassinatos violentos.

Pelos amigos, como o seu padrinho político, Inácio Tamborim, era chamado de "o rei da Baixada". Os adversários, por outro lado, lhe deram a alcunha de "deputado pistoleiro", pois ele costumava andar com uma submetralhadora alemã, apelidada por ele de "Lurdinha", envolta em uma capa preta. "O Tenório é o fundador dessa lógica de violência", diz o sociólogo José Cláudio Souza Alves, professor da UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro), do livro "Dos Barões ao Extermínio: A História da Violência na Baixada Fluminense".

Soldado carrega a "Lurdinha" após fazer busca e apreensão na casa de Tenório




Participavam das disputas de terra na Baixada não só os caciques do poder local, mas também fazendeiros e representantes de grupos loteadores. Eles contratavam grupos de extermínio formados por pistoleiros e policiais.

Alves avalia que os confrontos armados e a lógica de extermínio praticada pelos dois grupos são a gênese da violência política na região.

"Com a vinda maciça de imigrantes para essas terras, as disputas pelo controle territorial se acentuaram. A grilagem foi bem intensa nesse período e houve desapropriações por parte de grileiros que não estavam necessariamente associados à estrutura de poder", declarou.
Da capa preta às milícias

O professor da UFRRJ diz acreditar que o legado do "homem da capa preta" também está relacionado com o surgimento das milícias nas cidades da Baixada,

que possuem relação íntima com a política municipal e estão quase sempre envolvidas com assassinatos de ocupantes ou pleiteantes a cargos públicos.

Os milicianos reproduzem estratégias anteriores de poder, como ocorria na época do Tenório, quando também houve uma escalada criminosa

José Cláudio Souza Alves, professor da UFRRJ


Segundo Alves, a Baixada se tornou uma espécie de "nova fronteira de ocupação, invasão e tomada de terras", onde são fechados grandes negócios relacionados ao loteamento de terras. Isso se dá porque outros municípios da região metropolitana do Estado do Rio já se encontram territorialmente saturados.

"Agora, por exemplo, você tem até o tráfico de drogas buscando ocupar espaços na Baixada. A região passou a agregar outros tipos de negócio. As milícias também entraram com interesses muito claros", diz Alves."Há uma lógica de violência que se enraizou e continua a ocorrer por dentro do próprio Estado. Quem incomoda amanhece morto."

Magé, que tem cerca de 230 mil habitantes, é a cidade com maior acirramento. Reportagem do UOL mostra que, desde 1997, ao menos 14 pessoas ligadas à política municipal foram mortas. O rastro de sangue inclui uma vice-prefeita carbonizada e um vereador assassinado com a mãe.

Desde novembro do ano passado, 13 pessoas que ocupavam cargos eletivos ou que pretendiam ingressar na vida pública foram assassinadas na Baixada. Para a polícia, somente duas dessas ocorrências tiveram realmente motivação político-partidária.

"A estrutura de poder que opera na Baixada torna a violência um fato normal, aceitável, com o objetivo de perpetuar essas práticas criminosas. São métodos antigos, mas que se prolongam porque há conivência de todos os agentes envolvidos", disse Alves.

Segundo o especialista, o trabalho da polícia na resolução desses casos "já nasce contaminado pela certeza da impunidade". Procurada pelo UOL, a Polícia Civil não respondeu ao pedido de posicionamento enviado pela reportagem. A instituição foi cobrada, mas também não deu retorno por meio de sua assessoria de comunicação.

Por: Hanrrikson de Andrade
foto arquivo UH/folhapress
18/09/2016

Polícia apreende menor e prende três suspeitos armados em São João de Meriti

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SÃO JOÃO DE MERITI- Três homens foram presos e um menor foi apreendido durante uma operação que aconteceu no sábado na Comunidade do Dique, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Segundo o 21º BPM (São João de Meriti), os acusados tem 23, 28 e 41 anos.

Com os eles foi apreendido uma pistola 9mm de fabricação turca, sete munições, 290 pinos de cocaína, 350 sacoles de crack, 520 trouxinhas de maconha além de um rádio transmissor.

18/09/2016
Crédito Jornal Extra/ Jornal Destaque Baixada

Delegado candidato em Nova Iguaçu disputa eleição pela primeira vez: ‘Resolvi parar de reclamar'

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Há 14 anos na Polícia Civil e trabalhando na Corregedoria da instituição, o delegado Carlos Augusto Nogueira (PSDB) disputa pela primeira vez uma eleição. Nesta entrevista, o candidato à Prefeitura de Nova Iguaçu diz que nem tem carro de som e conta com voluntários na campanha:

— Não vou aceitar recursos de empresários que depois vão me cobrar a conta lá na frente. Para me tornar igual aos que estiveram aqui, prefiro não ganhar.

Por que o senhor acha que merece governar Nova Iguaçu?


Por que o município não tem nada que preste. Saúde não funciona, educação não funciona, saneamento básico não existe. Todas as finanças do município estão comprometidas, nem o funcionalismo está sendo pago. O município tem que ser reorganizado com postura, sem corrupção e com transparência.

Se pudesse por em prática apenas um projeto, qual seria?

Segurança. Hoje você não consegue andar em Nova Iguaçu sem ser assaltado. Através da segurança, você consegue montar um comércio e gerar empregos. Através da segurança, você faz com que os bens e as pessoas circulem, e aí sim geramos riqueza. E assim podemos investir na saúde, na educação... Então a segurança é o grande atrativo para o iguaçuano fazer circular riquezas e bens, e investidores voltarem porque hoje eles estão afastados com a insegurança.


O que a prefeitura, na sua administração, pode fazer para ajudar o estado na Segurança Pública?

Esse é o único município do estado sem uma Guarda Municipal. Nós temos 38 policiais militares fazendo ronda em Nova Iguaçu, que é enorme. Vamos colocar mais 400 homens que são guardas municipais, que serão treinados e armados, para fazer essa ronda. Não falo só em parques, monumentos e jardins. A Guarda Municipal vai policiar Nova Iguaçu, ajudar a Polícia Militar a fazer o que ela, infelizmente, não está conseguindo fazer, que é policiar o nosso município.

Como vai administrar o caixa da prefeitura diante da atual crise financeira e honrar todos os compromissos, inclusive com o funcionalismo?

Vamos rever todos os contratos de concessionárias, de permissionários, terceirizados, vamos auditar todas as contas. Nós tivemos notícias de que empresas entraram nesse último ano do governo e com uma empresa só dessas nós já pagaríamos esses 400 homens. Há dinheiro, sim. Temos que cortar regalias, cargos comissionados de pessoas empregadas e que nem vão trabalhar.

Por que essa vontade de entrar para a política aos 41 anos, depois de uma carreira já estabilizada na Polícia Civil?
Por que os políticos de Nova Iguaçu que estão aí há mais de 20 anos não conseguiram ajudar o município, que está muito pior do que antes. E só resolvi levantar da minha cadeira, parar de xingar político na televisão e tentar ajudar. A gente só reclama, mas tem que tentar fazer alguma coisa. É um inconformismo contra tudo que sempre vem sendo pregado na nossa cidade. São as mesmas pessoas concorrendo sempre aos mesmos cargos. É como se fosse uma ciranda.

Por: Cíntia Cruz
Foto: Kleber Junior
Crédito: Jornal extra
18/09/2016

Tentativa de assalto termina com dois suspeitos mortos em Nova Iguaçu

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sábado, setembro 17, 2016


NOVA IGUAÇU- Um tiroteio ocorrido na madrugada deste sábado (17), na via Light, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense terminou com dois mortos, conforme informações divulgadas pela PM. De acordo com as primeiras informações, a troca de tiros começou quando uma Pick Up Hilux branca e uma Sandero preta com vários suspeitos armados pararam e iniciaram um arrastão nos veículos que estavam trafegando pela via. Ainda segundo a PM, os mesmos estavam armados com pistolas e Fuzis cal 556, porém, os criminosos não contavam com a presença de dois policiais dentro de um dos veículos que reagiram imediatamente atirando contra os mesmos que saíram fugindo do local, mas dois suspeitos foram atingidos e morreram ali mesmo.

Com os suspeitos mortos, foram encontrados duas pistolas 9mm, 40mm e mais 28 munições.

Duas mulheres que estavam no veículo com os PMs foram feridas sem gravidade. A 52ª DP (Nova Iguaçu).assume o caso.

Criminosos fazem arrastão no centro Belford Roxo

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Imagens divulgadas nesta sexta-feira (16) mostram a ação de três assaltantes que fizeram um arrastão na Avenida José Mariano dos Passos, uma das mais importantes de Belford Roxo, na Baixada Fluminense. As cenas foram registradas por câmeras de vigilância.

No vídeo exibido pelo RJTV é possível ver os três assaltantes caminhando. Logo atrás deles estão duas mulheres, que começam a correr quando percebem a movimentação. Os criminosos rendem motoristas, um ônibus e um carro param. O motorista do carro tenta dar a ré e, logo depois, uma pessoa sai desesperada do ônibus.

Os criminosos rendem o motorista do carro. Nas imagens é possível identificar que um deles está armado com um fuzil. Do lado do carona, sai uma criança. Os assaltantes fugiram em seguida.

De acordo com a polícia, o caso ocorreu na sexta-feira passada (9) e está sendo investigado.

Veja ao Vídeo:

                    
Crédito: g1
17/09/2016

PM prende três homens e recupera moto roubada em Belford Roxo

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BELFORD ROXO- Policiais do 39°BPM (Belford Roxo) durante patrulhamento, na quinta-feira, (15), prenderam dois homens. Na ação, os policiais apreenderam 78 sacolés de cocaína, 58 sacolés de maconha, um rádio transmissor e uma quantia em dinheiro. O caso ocorreu na comunidade Vila Rica. Já na comunidade do Castelar, também em Belford Roxo, os PMs além de recuperarem uma moto roubada, prenderam um homem com 600 trouxinhas de maconha, 395 papelotes de cocaína, uma capa para colete balístico, material para embalar drogas e uma quantia em dinheiro.

As ocorrências foram encaminhadas para 54° DP- Belford Roxo, onde foi lavrado o flagrante.

Fonte: Jornal Destaque Baixada
17/09/2016

Madrugada violenta registra três homicídios em Queimados

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QUEIMADOS- A noite de Sexta-feira iniciando a madrugada de sábado (17), foi violenta no município de Queimados. três homens foram executados. Por volta das 20h, Um homem identificado como "RB" foi assassinado a tiros na cabeça na rua Senador Vasconcelos com a Roquete Pinto, a vítima foi alvejada na cabeça ficando irreconhecível.

Por volta das 01h00, a PM recebeu a informação que mais dois homens haviam sidos executados. De acordo com as informações recebidas pela Polícia Militar, os homens estariam no bairro Santa Eugênia, quando os assassinos chegaram atirando nas vítimas que também morreram no local. Ninguém foi preso. A Divisão de Homicídios da Baixada - DHBF, segue com o caso.


Fonte: Jornal Destaque Baixada
17/09/2016
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