Apesar de desconhecido pela maioria das pessoas, o uso de repelentes em tecidos e roupas já é utilizado por exércitos avançados ao redor do mundo, como o Americano, Alemão, Inglês e Israelense, contra picadas de mosquitos, ácaros, carrapatos, entre outros insetos, há mais de 30 anos. Segundo um estudo publicado pela Medical and Veterinary Entomology, em Londres, cerca de 75% das picadas de mosquitos acontecem por cima das roupas, o que torna a aplicação de repelente nos tecidos uma necessidade na proteção contra doenças ligadas ao inseto, como a Dengue, a Zika e a Chikungunya.
“Diante dos alarmantes dados sobre a Dengue no Brasil nos três primeiros meses de 2024, é muito importante que a população conheça essa forma diferenciada de proteção e entenda que não basta passar repelente apenas na pele das partes do corpo que estão descobertas pelas roupas”, alerta Henrique Cossi, gerente de inovação e novas tecnologias da Haxea.
Segundo ele, essa pesquisa inglesa de 2023 fez inúmeros testes sobre a eficácia do princípio ativo Permetrina, que é a versão sintética do repelente natural de insetos produzido pelo extrato da flor do crisântemo, e comprovou a sua eficácia. “Baseado nessa proteção evidenciada nessas análises científicas, a Anvisa aprovou o D-Fense Pro Tecidos, recém-lançado pela HAXEA, que diferente dos demais repelentes sendo totalmente desenvolvido para ser aplicado em roupas e acessórios de tecidos diversos”, explica.
O produto age rapidamente, é incolor, não mancha e não deixa cheiro. Enquanto a essência natural do extrato do crisântemo se decompõe rapidamente ao entrar em contato com a luz solar, a versão sintética tem longa duração. “Nas primeiras embalagens, o repelente era prescrito para mais de 12 horas de proteção, porém já passou por testes da Anvisa, comprovando o alcance de proteção de 24 horas, ou seja, garantindo total proteção com apenas uma aplicação diária”, detalha o porta-voz.
“O D-Fense Pro Tecidos foi testado dermatologicamente, portanto, não há problema caso ele entre em contato com a pele, mas como a maior parte das picadas ocorrem por cima das roupas, ele foi desenvolvido e aprovado para ter o máximo efeito e proteção em tecidos, e não na pele. Ele também pode ser aplicado em equipamentos de trilha, pesca e camping, como mochilas, botas, barracas, sacos de dormir, redes e em acessórios de casa, como sofás, almofadas, cortinas, tapetes, travesseiros e na roupa de cama. Sendo uma ótima maneira de proteger a família não só contra a Dengue, mas também a Zika e Chikungunya, alergias causadas, por exemplo, pelos ácaros e a Febre Maculosa, transmitida pelo carrapato-estrela”, conta Henrique.