A queda de braço entre o MDB e o deputado estadual Max Lemos (PSDB) ganhou um novo capítulo. Presidente da legenda, Leonardo Picciani já dava como certo o afastamento do ex-aliado e sua substituição imediata pelo suplente Átila Nunes, após o julgamento apertado no TRE/RJ, que por 3 a 2 determinou a cassação do mandato do parlamentar por infidelidade partidária.
Após a decisão do colegiado, o MDB entrou com o pedido para que o resultado fosse remetido imediatamente ao presidente da Assembleia Legislativa, André Ceciliano (PT). A vingança de Picciani contra o ex-aliado previa o corte na própria carne do parlamentar e o enfraquecimento do moço na disputa eleitoral de novembro, uma vez que junto com a perda imediata do mandato, iriam também os cargos e todos os demais benefícios que um parlamentar tem direito.
Max, por sua vez, entrou com o pedido do recurso ordinário, alegando que a perda imediata do mandato de um deputado estadual não pode ocorrer de forma imediata, sem julgamento em instância superior. O pedido foi acatado e dá ao tucano o direito do efeito suspensivo, garantindo dessa forma sua permanência no mandato até o novo julgamento pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Eleito pelo MDB, Max migrou para o PSDB fora da janela eleitoral: ele queria garantir a participação nas urnas neste ano, já que Leonardo Picciani fechou apoio à chapa pela reeleição de Rogério Lisboa, em Nova Iguaçu. A tendência é que a queda de braço tenha um vencedor somente após as eleições.
26/07/2020
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26/07/2020
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